MP vai acionar Samarco por danos ao patrimônio cultural em Mariana

O Ministério Público de Minas Gerais anunciou que vai acionar, incluindo a esfera criminal, a empresa Samarco por danos ao patrimônio cultural de igrejas atingidas pela lama que vazou da barragem de Fundão, no dia 5 deste mês, em Mariana (MG).
Segundo diagnóstico preliminar, apresentado em decorrência da operação intitulada "S. Patrimônio', o órgão afirmou ter recuperado 310 peças sacras, mas estima que muitas outras se perderam e houve danos considerados irreparáveis a algumas das igrejas.
"A Samarco será responsabilizada por todos esses danos, inclusive na esfera criminal', afirmou, por meio da assessoria do órgão, o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais.
Conforme o MP, durante 14 dias, equipe de especialistas em patrimônio cultural fez levantamentos históricos, fotos aéreas e, com apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente e do Corpo de Bombeiros, vistoriaram as capelas de Mercês e São Bento (no subdistrito de Bento Rodrigues), Santo Antônio (subdistrito de Paracatu de Baixo) e Nossa Senhora da Conceição [distrito de Gesteira, na cidade de Barra Longa]. Esses locais são protegidos por leis municipais.
As ações têm por objetivo, segundo o órgão, fazer um levantamento da extensão dos danos causados a bens culturais situados nos povoados afetados pela lama.
"Muitos danos são, infelizmente, irreversíveis, como a perda de peças sacras e altares carregados pela lama", disse Miranda.
Segundo ele, o trabalho continua para tentar localizar outras peças.
"Estamos trabalhando para tentar resgatar o máximo de peças e para evitar a destruição do que restou pelo tráfego de máquinas pesadas que estão no local", declarou.
Conforme o estudo preliminar, a capela de São Bento, cuja construção remonta a 1718, foi totalmente destruída. Altares barrocos e dezenas de peças sacras estão desaparecidos.
A capela de Nossa Senhora das Mercês, em Bento Rodrigues, ficou ilhada pela lama e seus pertences poderiam ser alvo de furto. Segundo o MP, somente desse local foram retiradas 260 peças. O acervo resgatado foi levado para a reserva técnica do Museu de Arte Sacra de Mariana.
Integrante da equipe que vistoriou os locais, a professora Bethânia Reis Veloso, diretora do Centro de Conservação e Restauração da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), informou que o rompimento da barragem contribuiu para a destruição de histórias centenárias de comunidades responsáveis pelo desenvolvimento do ciclo do ouro em Minas Gerais e pelo desaparecimento de grande parte do patrimônio histórico e artístico.
No entanto, a especialista ressaltou que foram resgatadas obras importantes do acervo dos templos.
Clique aqui para conferir a matéria original.
Segundo diagnóstico preliminar, apresentado em decorrência da operação intitulada "S. Patrimônio', o órgão afirmou ter recuperado 310 peças sacras, mas estima que muitas outras se perderam e houve danos considerados irreparáveis a algumas das igrejas.
"A Samarco será responsabilizada por todos esses danos, inclusive na esfera criminal', afirmou, por meio da assessoria do órgão, o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais.
Conforme o MP, durante 14 dias, equipe de especialistas em patrimônio cultural fez levantamentos históricos, fotos aéreas e, com apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente e do Corpo de Bombeiros, vistoriaram as capelas de Mercês e São Bento (no subdistrito de Bento Rodrigues), Santo Antônio (subdistrito de Paracatu de Baixo) e Nossa Senhora da Conceição [distrito de Gesteira, na cidade de Barra Longa]. Esses locais são protegidos por leis municipais.
As ações têm por objetivo, segundo o órgão, fazer um levantamento da extensão dos danos causados a bens culturais situados nos povoados afetados pela lama.
"Muitos danos são, infelizmente, irreversíveis, como a perda de peças sacras e altares carregados pela lama", disse Miranda.
Segundo ele, o trabalho continua para tentar localizar outras peças.
"Estamos trabalhando para tentar resgatar o máximo de peças e para evitar a destruição do que restou pelo tráfego de máquinas pesadas que estão no local", declarou.
Conforme o estudo preliminar, a capela de São Bento, cuja construção remonta a 1718, foi totalmente destruída. Altares barrocos e dezenas de peças sacras estão desaparecidos.
A capela de Nossa Senhora das Mercês, em Bento Rodrigues, ficou ilhada pela lama e seus pertences poderiam ser alvo de furto. Segundo o MP, somente desse local foram retiradas 260 peças. O acervo resgatado foi levado para a reserva técnica do Museu de Arte Sacra de Mariana.
Integrante da equipe que vistoriou os locais, a professora Bethânia Reis Veloso, diretora do Centro de Conservação e Restauração da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), informou que o rompimento da barragem contribuiu para a destruição de histórias centenárias de comunidades responsáveis pelo desenvolvimento do ciclo do ouro em Minas Gerais e pelo desaparecimento de grande parte do patrimônio histórico e artístico.
No entanto, a especialista ressaltou que foram resgatadas obras importantes do acervo dos templos.
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