Com um minuto de silêncio e um voto de pesar às famílias dos quatro funcionários dos Correios que morreram vítimas de um trágico acidente na tarde desta terça-feira (17), em Campo Alegre, a Câmara Municipal de Arapiraca realizou, na noite de ontem, sua primeira sessão com os trabalhos dirigidos por Márcio Marques.

O pedido foi feito pelo presidente Márcio Marques, que aproveitou para fazer um alerta aos motoristas que tenham cuidado ao dirigir e evitem atender ao telefone ou mesmo conversar com alguém quando estiverem ao volante.

Ele disse que também sentiu esta mesma dor sentida pelas famílias dos acidentes há cerca de três meses, quando perdeu uma sobrinha em um trágico acidente.
A vereadora Professora Graça leu na tribuna da Casa uma nota encaminhada à imprensa pela direção dos Correios, lamentando a morte de seus funcionários.

Segundo a vereadora, esta semana Arapiraca está vivenciando momentos de muita angústia, ao perder a fisioterapeuta arapiraquense, Carine Mércia, vítima de acidente de carro na AL-220, próximo a São Miguel dos Campos e, agora, outro grave acidente ceifa a vida de outros quatro trabalhadores dos Correios que estavam indo para Maceió.

Foi aprovado Projeto autoria do vereador e primeiro-secretário Moisés Machado, instituindo o dia 12 de janeiro como Dia Municipal do Bombeiro Civil na cidade de Arapiraca.

O projeto foi acompanhado por dezenas de bombeiros que compareceram à sessão, que não contou com a presença do autor do projeto Moisés Machado, que estava em Maceió, acompanhando os trâmites legais para a liberação do corpo, pelo IML de Maceió, da funcionária dos Correios, Yvana Karlla dos Santos, que é de Arapiraca.


Também foi aprovado requerimento da vereadora Aurélia Fernandes, requerendo a prefeita Célia Rocha e ao secretário municipal de Saúde, Ubiratan Pedrosa, o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado pelo município de Arapiraca em 2006, pelo Ministério Público Federal e Estadual, onde obriga o município a pagar todos os procedimentos realizados pela Auto Complexidade do SUS nos tratamentos de pacientes renais crônicos nos hospitais Chama e Afra Barbosa, em especial os pacientes que fazem hemodiálise.

Aurélia Fernandes chamou a atenção para que a prefeitura regularize esses pagamentos para que não falte o atendimento necessário a esses pacientes, que sem ele, com certeza, colocarão suas vidas em risco.