Trabalhadores Sem Terra invadem sede da Codevasf em Penedo
A sede da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), em Penedo, foi ocupada na manhã desta segunda-feira (16) por um grupo de trabalhadores ligados ao MST.
Os trabalhadores cobram uma política que garanta que as famílias assentadas da região tenham acesso à água. E denunciam que, há mais de quatro anos vem sendo realizadas reuniões com a Codevasf, mas continuam sem água em suas residências.
“Já se passaram mais de 10 anos de promessas e enganação do povo assentado aqui da região. Temos famílias assentadas em menos de 3 hectares, com o compromisso do governo federal e estadual, à época, que as mesmas teriam irrigação para viabilizar a sua produção e a permanência na roça e até agora nada foi feito”, denunciou Débora Nunes, da coordenação nacional do MST.
“Na época de definir qual órgão ficaria responsáveis pela garantia do abastecimento de água, em alguns assentamentos como o Maria Cristina, Xingozinho, Maria Bonita e outros teve disputas por se tratar de projeto piloto e era tido como prioridade, contudo até agora não temos nenhuma área que tenha sido atendida”, comentou Débora.
Delmiro Gouveia, Água Branca, Mata Grande, Ianhapi, Piranhas, Olho D´Água do Casado, Belo Monte, Pão de Açúcar, Craíbas, Traipu, Penedo e Girau do Ponciano, são alguns dos municípios de onde os trabalhadores rurais apresentam esse abandono com relação ao abastecimento de água e exigem hoje da Codevasf uma posição para solucionar o problema do povo da região com a falta de água.
“No Assentamento Nova Esperança, no município de Olho D’Água do Casado, a obra da estação elevatória, conduzido pela Construtora Gautama, os recursos foram desviados, a obra ficou inacabada e o prejuízo ficou para as famílias e todo o povo da região”, disse Nunes.
Segundo Débora, diversas famílias vivem hoje assentadas e acampadas às margens do rio São Francisco e do Canal do Sertão e mesmo assim não possuem garantido o acesso a água, “o Estado não viabiliza as infraestruturas necessárias para resolver esse problema que está diretamente ligado com a vida e a permanência do povo no campo, responsabilidades essas que tocam as esferas federal, estadual e municipal”.
“Apesar da obra do Canal do Sertão, ainda seguimos com sérias limitações e distantes de atender a demanda do homem e da mulher do campo. A cada trecho é uma festa pública de inauguração e nada da água chegar na torneira dos trabalhadores”.
Durante a ocupação os camponeses lembram-se dos últimos anos de seca que agora tende a agravar na região. “Não dá pra gente aceitar que a água seja tida como um negócio e um privilégio, essa é mais uma luta em defesa do direito à água e a vida digna para toda a população”, ressaltou Débora.
A Codevasf informou através de sua assessoria que seu superintendente Luciano José Chagas de Santana solicitou que uma comissão de 15 trabalhadores fosse formada para que a pauta de reivindicações seja apresentada e um canal de negociações aberto.
Os trabalhadores cobram uma política que garanta que as famílias assentadas da região tenham acesso à água. E denunciam que, há mais de quatro anos vem sendo realizadas reuniões com a Codevasf, mas continuam sem água em suas residências.
“Já se passaram mais de 10 anos de promessas e enganação do povo assentado aqui da região. Temos famílias assentadas em menos de 3 hectares, com o compromisso do governo federal e estadual, à época, que as mesmas teriam irrigação para viabilizar a sua produção e a permanência na roça e até agora nada foi feito”, denunciou Débora Nunes, da coordenação nacional do MST.
“Na época de definir qual órgão ficaria responsáveis pela garantia do abastecimento de água, em alguns assentamentos como o Maria Cristina, Xingozinho, Maria Bonita e outros teve disputas por se tratar de projeto piloto e era tido como prioridade, contudo até agora não temos nenhuma área que tenha sido atendida”, comentou Débora.
Delmiro Gouveia, Água Branca, Mata Grande, Ianhapi, Piranhas, Olho D´Água do Casado, Belo Monte, Pão de Açúcar, Craíbas, Traipu, Penedo e Girau do Ponciano, são alguns dos municípios de onde os trabalhadores rurais apresentam esse abandono com relação ao abastecimento de água e exigem hoje da Codevasf uma posição para solucionar o problema do povo da região com a falta de água.
“No Assentamento Nova Esperança, no município de Olho D’Água do Casado, a obra da estação elevatória, conduzido pela Construtora Gautama, os recursos foram desviados, a obra ficou inacabada e o prejuízo ficou para as famílias e todo o povo da região”, disse Nunes.
Segundo Débora, diversas famílias vivem hoje assentadas e acampadas às margens do rio São Francisco e do Canal do Sertão e mesmo assim não possuem garantido o acesso a água, “o Estado não viabiliza as infraestruturas necessárias para resolver esse problema que está diretamente ligado com a vida e a permanência do povo no campo, responsabilidades essas que tocam as esferas federal, estadual e municipal”.
“Apesar da obra do Canal do Sertão, ainda seguimos com sérias limitações e distantes de atender a demanda do homem e da mulher do campo. A cada trecho é uma festa pública de inauguração e nada da água chegar na torneira dos trabalhadores”.
Durante a ocupação os camponeses lembram-se dos últimos anos de seca que agora tende a agravar na região. “Não dá pra gente aceitar que a água seja tida como um negócio e um privilégio, essa é mais uma luta em defesa do direito à água e a vida digna para toda a população”, ressaltou Débora.
A Codevasf informou através de sua assessoria que seu superintendente Luciano José Chagas de Santana solicitou que uma comissão de 15 trabalhadores fosse formada para que a pauta de reivindicações seja apresentada e um canal de negociações aberto.
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