Segundo suspeito de chacina se entrega à polícia, afirma OAB-AL

O segundo suspeito da chacina em Guaxuma, em que quatro pessoas da mesma família foram mortas, se entregou à polícia nesta quinta-feira (12). A informação é da assessoria de imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL).
De acordo com a OAB, a Comissão de Direitos Humanos acompanhou a negociação entre a polícia e Crismaycun dos Santos Muniz, de 22 anos. O irmão dele, Charlys dos Santos Muniz, de 25 anos, havia sido preso na quarta (11) pelo mesmo crime.
A OAB informou que foi procurada pelos familiares do suspeito porque ele temia pela própria segurança. “Ele não resistiu. Se apresentou espontaneamente, até porque não há nenhum mandado contra ele", afirmou Daniel Nunes, presidente da Comissão, que acompanha o depoimento dele no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), em Mangabeiras.
A mãe dos suspeitos acompanhou a ação. Foi ela quem levou as equipes até o local onde o suspeito estava escondido, no povoado de São Bento, localizado em Maragogi, município do Litoral Norte de Alagoas. “Toda negociação transcorreu bem, e o suspeito já está com a polícia, onde deve prestar depoimento”, informou Nunes.
Ainda segundo o presidente da Comissão, a Defensoria Pública do Estado deve designar um defensor para acompanhar o caso. “Participamos dessa negociação atendendo ao pedido da mãe, que alegou não ter advogado e nem poder pagar por um. Então, entramos em contato com o defensor público Geral, Daniel Alcoforado, que designou um defensor para o caso”.
Protesto alega inocência
Nesta tarde, familiares dos irmãos apontados como autores da chacina fizeram uma manifestação em frente ao Code, em Mangabeiras, Maceió. Eles dizem que os suspeitos estão sendo injustiçados.
Segundo as investigações da polícia, Charlys Muniz foi reconhecido por foto por uma testemunha. Ainda de acordo com a polícia, a testemunha também disse ter visto outra pessoa ensanguentada em frente ao local do crime, quando passava pela AL-101 Norte.
Jaquelina Souza dos Santos é esposa de Crismaycun. Ela conta que tanto ele quando o irmão são inocentes. "Ele vai se apresentar para mostrar que é inocente. São pais de família e estamos aqui por justiça", disse.
Entenda o caso
Uma chacina em um sítio no bairro de Guaxuma, em Maceió, no dia 8 de novembro, resultou na morte de quatro pessoas da mesma família.
O caseiro do sítio, Esvaldo da Silva Santos, 22, sua esposa, Genilza Oliveira da Paz, 27, e os filhos Maria Eduarda, de 9 anos, e Guilherme, de 2 anos, foram mortos. Os corpos das vítimas foram sepultados no cemitério Nossa Senhora do Ó, em Ipioca, na última segunda (9).
Apenas um filho do casal sobreviveu. O menino de 5 anos precisou ser submetido a uma cirurgia no Hospital Geral do Estado (HGE) e o estado de saúde dele é estável. De acordo com a assessoria do HGE, o menino tinha um corte na face e outro mais profundo na testa.
Clique aqui e confira a matéria original.
De acordo com a OAB, a Comissão de Direitos Humanos acompanhou a negociação entre a polícia e Crismaycun dos Santos Muniz, de 22 anos. O irmão dele, Charlys dos Santos Muniz, de 25 anos, havia sido preso na quarta (11) pelo mesmo crime.
A OAB informou que foi procurada pelos familiares do suspeito porque ele temia pela própria segurança. “Ele não resistiu. Se apresentou espontaneamente, até porque não há nenhum mandado contra ele", afirmou Daniel Nunes, presidente da Comissão, que acompanha o depoimento dele no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), em Mangabeiras.
A mãe dos suspeitos acompanhou a ação. Foi ela quem levou as equipes até o local onde o suspeito estava escondido, no povoado de São Bento, localizado em Maragogi, município do Litoral Norte de Alagoas. “Toda negociação transcorreu bem, e o suspeito já está com a polícia, onde deve prestar depoimento”, informou Nunes.
Ainda segundo o presidente da Comissão, a Defensoria Pública do Estado deve designar um defensor para acompanhar o caso. “Participamos dessa negociação atendendo ao pedido da mãe, que alegou não ter advogado e nem poder pagar por um. Então, entramos em contato com o defensor público Geral, Daniel Alcoforado, que designou um defensor para o caso”.
Protesto alega inocência
Nesta tarde, familiares dos irmãos apontados como autores da chacina fizeram uma manifestação em frente ao Code, em Mangabeiras, Maceió. Eles dizem que os suspeitos estão sendo injustiçados.
Segundo as investigações da polícia, Charlys Muniz foi reconhecido por foto por uma testemunha. Ainda de acordo com a polícia, a testemunha também disse ter visto outra pessoa ensanguentada em frente ao local do crime, quando passava pela AL-101 Norte.
Jaquelina Souza dos Santos é esposa de Crismaycun. Ela conta que tanto ele quando o irmão são inocentes. "Ele vai se apresentar para mostrar que é inocente. São pais de família e estamos aqui por justiça", disse.
Entenda o caso
Uma chacina em um sítio no bairro de Guaxuma, em Maceió, no dia 8 de novembro, resultou na morte de quatro pessoas da mesma família.
O caseiro do sítio, Esvaldo da Silva Santos, 22, sua esposa, Genilza Oliveira da Paz, 27, e os filhos Maria Eduarda, de 9 anos, e Guilherme, de 2 anos, foram mortos. Os corpos das vítimas foram sepultados no cemitério Nossa Senhora do Ó, em Ipioca, na última segunda (9).
Apenas um filho do casal sobreviveu. O menino de 5 anos precisou ser submetido a uma cirurgia no Hospital Geral do Estado (HGE) e o estado de saúde dele é estável. De acordo com a assessoria do HGE, o menino tinha um corte na face e outro mais profundo na testa.
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