Morre no Rio de Janeiro Luiz Carlos Miele
Nesta quarta-feira (14), em São Conrado, Zona Sul do Rio, foi encontrado morto em sua residência, o ator, diretor e produtor musical, Luiz Carlos Miele, aos 77 anos, vítima de um mal súbito.
O corpo de bombeiros foi acionado, porém, o óbito foi constatado com a chegada dos militares. Segundo Vania Barbosa, empresária e amiga de Miele e da família, a esposa do artista o encontrou caído no chão do escritório na manhã desta quarta. Segundo ela, o mal súbito que acometeu o diretor pegou parentes de surpresa.
“Aparentemente ele não tinha nenhum problema de saúde, dor no peito, ou algo assim. Mas ultimamente, nos três últimos meses, ele estava querendo fazer tudo ao mesmo tempo: lançar cd, livros, fazer shows. Não sei mais quanto tempo eu vou estar aí", contou a amiga.
Segundo ela, o corpo será velado nesta quinta-feira, em local a ser definido, e enterrado no Cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio.
Trajetória
Nascido em 1938 em São Paulo, o artista, que começou a carreira como locutor de rádio, foi responsável por produzir shows de diversos cantores famosos. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1959, onde trabalhou na TV Continental como diretor de estúdio.
Da amizade com Ronaldo Bôscoli, um dos principais nomes da Bossa Nova, passou a produzir shows no Beco das Garrafas — reduto que reuniu Sérgio Mendes, Elis Regina e Wilson Simonal. Com Bôscoli, foi dono da boate Monsieur Pujol, por onde passaram artistas como Ivan Lins, Stevie Wonder e Marcel Marceau.
Contratados pela Globo, Miele e Bôscoli produziram os programas "Alô, Dolly", "Dick & Betty" e "Um Cantor por Dez Milhões, Dez Milhões por uma canção". Na década de 1970, atuou como humorista em programas como "Faça Humor, Não Faça Guerra" e "Planeta dos Homens".
"Miele é uma das figuras mais importantes do entretenimento brasileiro. Foi um cara que ajudou a desenvolver a linha de shows, sobretudo da TV Globo. Foi o homem que dirigiu o Roberto Carlos a vida inteira. Miele teve uma vida bem intensa, cheia de experiências. É uma figura emblemática do entretenimento pela relação que teve com vários artistas. [Foi] uma pessoa de excelente bom humor. Foi uma experiência mágica poder vê-lo em ação", diz João Marcelo Bôscoli, filho de seu maior parceiro.
Nos meados de 2000, ele retomou a carreira na televisão. No seriado "Mandrake", viveu o advogado Wexler. Na Rede Globo, em 2008, participou de "Casos & Acasos" e "Tapas e Beijos". Na novela "Geração Brasil", interpretou o milionário Jack Parker. Sua última participação foi no programa "Tomara que Caia", em setembro.
O corpo de bombeiros foi acionado, porém, o óbito foi constatado com a chegada dos militares. Segundo Vania Barbosa, empresária e amiga de Miele e da família, a esposa do artista o encontrou caído no chão do escritório na manhã desta quarta. Segundo ela, o mal súbito que acometeu o diretor pegou parentes de surpresa.
“Aparentemente ele não tinha nenhum problema de saúde, dor no peito, ou algo assim. Mas ultimamente, nos três últimos meses, ele estava querendo fazer tudo ao mesmo tempo: lançar cd, livros, fazer shows. Não sei mais quanto tempo eu vou estar aí", contou a amiga.
Segundo ela, o corpo será velado nesta quinta-feira, em local a ser definido, e enterrado no Cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio.
Trajetória
Nascido em 1938 em São Paulo, o artista, que começou a carreira como locutor de rádio, foi responsável por produzir shows de diversos cantores famosos. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1959, onde trabalhou na TV Continental como diretor de estúdio.
Da amizade com Ronaldo Bôscoli, um dos principais nomes da Bossa Nova, passou a produzir shows no Beco das Garrafas — reduto que reuniu Sérgio Mendes, Elis Regina e Wilson Simonal. Com Bôscoli, foi dono da boate Monsieur Pujol, por onde passaram artistas como Ivan Lins, Stevie Wonder e Marcel Marceau.
Contratados pela Globo, Miele e Bôscoli produziram os programas "Alô, Dolly", "Dick & Betty" e "Um Cantor por Dez Milhões, Dez Milhões por uma canção". Na década de 1970, atuou como humorista em programas como "Faça Humor, Não Faça Guerra" e "Planeta dos Homens".
"Miele é uma das figuras mais importantes do entretenimento brasileiro. Foi um cara que ajudou a desenvolver a linha de shows, sobretudo da TV Globo. Foi o homem que dirigiu o Roberto Carlos a vida inteira. Miele teve uma vida bem intensa, cheia de experiências. É uma figura emblemática do entretenimento pela relação que teve com vários artistas. [Foi] uma pessoa de excelente bom humor. Foi uma experiência mágica poder vê-lo em ação", diz João Marcelo Bôscoli, filho de seu maior parceiro.
Nos meados de 2000, ele retomou a carreira na televisão. No seriado "Mandrake", viveu o advogado Wexler. Na Rede Globo, em 2008, participou de "Casos & Acasos" e "Tapas e Beijos". Na novela "Geração Brasil", interpretou o milionário Jack Parker. Sua última participação foi no programa "Tomara que Caia", em setembro.

Luiz Carlos Miele como o personagem milionário Jack Parker, da novela 'Geração Brasil' (Foto: Reprodução)

Luiz Carlos Miele e a bailarina Aline Riscado, em julho de 2014 (Foto: Reprodução)

Miele tinha uma estátua em tamanho real em casa (Foto: Reprodução)
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