Fecomércio não aprova pacote de aumento de impostos em Alagoas

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) classificou como negativo o pacote fiscal do governo estadual aprovado ontem na Assembleia Legislativa Estadual (ALE). De acordo com a Federação, a elevação do ICMS encarecerá custo final dos produtos e, com isso, reduzirá as compras da população. Os impostos passam a valer a partir de janeiro de 2016.
Na nota divulgada, a Fecomércio informou que já havia alertado o governo do estado, bem como o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz), George Santoro, sobre a necessidade de revisar o texto do pacote fiscal. “Trazer mais carga tributária é sacrificar ainda mais as empresas”, lamentou Wilton Malta, presidente da Federação.
Diante da aprovação do ajuste fiscal, o gestor diz estar preocupado com o impacto das medidas no meio empresarial. “O pacote desses novos encargos que incidirão no comércio chega num momento de muita dificuldade. Necessitamos que o governo reveja todas essas medidas, as quais não são tão simples, pois algumas versam sobre o ICMS, aumentando as alíquotas num cenário econômico não é oportuno”, reforçou ele.
Para Wilton Matal, diante do cenário econômico desfavorável, a Fecomércio tem a “certeza que a papel da Sefaz é contribuir para a sobrevivência de nossas empresas, tão importantes para a economia do Estado”. Ele lembrou ainda que o comércio teve um desempenho insatisfatório ao longo desse ano e as expectativas para 2016 ainda não são otimistas.
“Além de onerar ainda mais um setor que já administra suas contas no limite, o aumento da carga tributária pode afetar o número de empregos. “Dentro de um ano (set/14 – set/15), registramos 2,5 mil demissões em Alagoas. Isso nos preocupa porque aquele empregado que não está mais na ativa não irá comprar mais o que planejava”, avaliou Malta.
Reflexos
Para o assessor econômico da Fecomércio AL, Felippe Rocha, ao contrário do que defenderam alguns deputados na votação que aprovou os projetos, a elevação do ICMS encarecerá diversos produtos finais, reduzindo o poder de compra da população. O especialista cita como exemplo o aumento da gasolina que, certamente, irá impactar no custo do frete e ser repassado ao preço final de venda ao consumidor.
“O aumento da alíquota de ICMS irá repercutir na elevação de preços generalizado em toda a cadeia produtiva. Isto porque, por exemplo, o aumento de 2% do ICMS para a gasolina poderá encarecer este combustível em, pelo menos, R$ 0,07 centavos, repercutindo no preço dos fretes de distribuição dos produtos, o que acarretará o aumento de preços em todos os produtos entregues na economia, a exemplo da cesta básica e do material escolar. Isto porque produtos dependem da distribuição das empresas do setor comercial atacadista e estas, por sua vez, irão repassar o aumento do preço do frete ao setor varejista, repercutindo assim no aumento de preço para o consumidor final”, analisou Rocha.
E diante das incertezas econômicas, a alta dos preços ao consumidor pode até mesmo afetar a intenção do governo de aumentar a arrecadação. Isto porque “a nova alíquota pode ter efeito nulo ou até negativo, pois ao ver os preços elevados, as pessoas tendem a deixar de consumir e, com a diminuição do volume de vendas do empresário, o estado deixa de arrecadar”, avaliou o economista.
No ano passado, o setor terciário – onde se insere o comércio (atacado e varejo) e o serviço – gerou para o Estado uma arrecadação de ICMS no montante de R$ 1,380 bilhões, conforme dados repassados pela Sefaz ao Tesouro Nacional. E até julho deste ano, R$ 795 milhões já havia entrado nos cofres públicos oriundos desse imposto.
Na nota divulgada, a Fecomércio informou que já havia alertado o governo do estado, bem como o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz), George Santoro, sobre a necessidade de revisar o texto do pacote fiscal. “Trazer mais carga tributária é sacrificar ainda mais as empresas”, lamentou Wilton Malta, presidente da Federação.
Diante da aprovação do ajuste fiscal, o gestor diz estar preocupado com o impacto das medidas no meio empresarial. “O pacote desses novos encargos que incidirão no comércio chega num momento de muita dificuldade. Necessitamos que o governo reveja todas essas medidas, as quais não são tão simples, pois algumas versam sobre o ICMS, aumentando as alíquotas num cenário econômico não é oportuno”, reforçou ele.
Para Wilton Matal, diante do cenário econômico desfavorável, a Fecomércio tem a “certeza que a papel da Sefaz é contribuir para a sobrevivência de nossas empresas, tão importantes para a economia do Estado”. Ele lembrou ainda que o comércio teve um desempenho insatisfatório ao longo desse ano e as expectativas para 2016 ainda não são otimistas.
“Além de onerar ainda mais um setor que já administra suas contas no limite, o aumento da carga tributária pode afetar o número de empregos. “Dentro de um ano (set/14 – set/15), registramos 2,5 mil demissões em Alagoas. Isso nos preocupa porque aquele empregado que não está mais na ativa não irá comprar mais o que planejava”, avaliou Malta.
Reflexos
Para o assessor econômico da Fecomércio AL, Felippe Rocha, ao contrário do que defenderam alguns deputados na votação que aprovou os projetos, a elevação do ICMS encarecerá diversos produtos finais, reduzindo o poder de compra da população. O especialista cita como exemplo o aumento da gasolina que, certamente, irá impactar no custo do frete e ser repassado ao preço final de venda ao consumidor.
“O aumento da alíquota de ICMS irá repercutir na elevação de preços generalizado em toda a cadeia produtiva. Isto porque, por exemplo, o aumento de 2% do ICMS para a gasolina poderá encarecer este combustível em, pelo menos, R$ 0,07 centavos, repercutindo no preço dos fretes de distribuição dos produtos, o que acarretará o aumento de preços em todos os produtos entregues na economia, a exemplo da cesta básica e do material escolar. Isto porque produtos dependem da distribuição das empresas do setor comercial atacadista e estas, por sua vez, irão repassar o aumento do preço do frete ao setor varejista, repercutindo assim no aumento de preço para o consumidor final”, analisou Rocha.
E diante das incertezas econômicas, a alta dos preços ao consumidor pode até mesmo afetar a intenção do governo de aumentar a arrecadação. Isto porque “a nova alíquota pode ter efeito nulo ou até negativo, pois ao ver os preços elevados, as pessoas tendem a deixar de consumir e, com a diminuição do volume de vendas do empresário, o estado deixa de arrecadar”, avaliou o economista.
No ano passado, o setor terciário – onde se insere o comércio (atacado e varejo) e o serviço – gerou para o Estado uma arrecadação de ICMS no montante de R$ 1,380 bilhões, conforme dados repassados pela Sefaz ao Tesouro Nacional. E até julho deste ano, R$ 795 milhões já havia entrado nos cofres públicos oriundos desse imposto.
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