Polícia Federal investiga máfia do bolsa família

A Polícia Federal deflagrou uma operação para coibir uma máfia de comerciantes que retém cartões do programa federal Bolsa Família de família indígenas nas cidades do Alto Solimões, no Amazonas. Como mostra reportagem do jornal Estado de S. Paulo nesta segunda-feira, cerca de 20 agentes da PF recolheram, ao longo da semana passada, cartões de beneficiários que estavam em posse de nove comerciantes de Atalaia do Norte, município a 1.350 quilômetros por via fluvial de Manaus. De acordo com o jornal, foram apreendidos também anotações de vendas, registros de senhas, cadernos de apontamentos de dívidas, comprovantes de saque e extratos bancários. O número de documentos ainda está sendo contabilizado pela polícia.
Conforme explicou o presidente da Associação dos Kanamaris do Vale do Javari, Varney da Silva Tavares Kanamari, ao jornal, o esquema funcionava da seguinte forma: os comerciantes inflavam os preços dos produtos alimentícios que vendiam para garantir o controle do número de índios que moram nas aldeias. O sistema foi usado no século XX e é conhecido como "barracão" - na época, o dono de seringal fornecia alimentos e outros produtos para seus empregados que, por causa do aumento da dívida, não podiam deixar de trabalhar sob pena de tortura e morte.
Nos próximos dias, a Polícia Federal deve ouvir os comerciantes envolvidos no esquema. Eles poderão ser indiciados e responder por crimes de apropriação indevida, estelionato em detrimento de instituições financeiras e furto. As vítimas do grupo também devem ser ouvidas no decorrer da semana. Além de entregar os cartões, as famílias também davam as senhas para os comerciantes. Eles mesmos retiravam o dinheiro do benefício e acompanhavam a movimentação das contas das famílias.
A investigação já tem indícios de que o crime tinha apoio das casas lotéricas e que ele também é cometido nas demais cidades amazonenses que fazem fronteira com a Colômbia e o Peru, em que há predominância da população indígena. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate À Fome (MDS), Tareza Campello, demonstrou indignação com o crime praticado pelo comércio do município e encaminhou a denúncia e as apurações feitas posteriormente para a Polícia Federal de Brasília.
No Brasil, 133.161 famílias indígenas recebem o benefício do programa. Beto Marubo, do movimento indígena da região, diz que os programas sociais não entra nas aldeias e avalia que isso incentiva a migração de família do Território Indígena do Vale do Javari para a região urbana em Atalaia do Norte.
Conforme explicou o presidente da Associação dos Kanamaris do Vale do Javari, Varney da Silva Tavares Kanamari, ao jornal, o esquema funcionava da seguinte forma: os comerciantes inflavam os preços dos produtos alimentícios que vendiam para garantir o controle do número de índios que moram nas aldeias. O sistema foi usado no século XX e é conhecido como "barracão" - na época, o dono de seringal fornecia alimentos e outros produtos para seus empregados que, por causa do aumento da dívida, não podiam deixar de trabalhar sob pena de tortura e morte.
Nos próximos dias, a Polícia Federal deve ouvir os comerciantes envolvidos no esquema. Eles poderão ser indiciados e responder por crimes de apropriação indevida, estelionato em detrimento de instituições financeiras e furto. As vítimas do grupo também devem ser ouvidas no decorrer da semana. Além de entregar os cartões, as famílias também davam as senhas para os comerciantes. Eles mesmos retiravam o dinheiro do benefício e acompanhavam a movimentação das contas das famílias.
A investigação já tem indícios de que o crime tinha apoio das casas lotéricas e que ele também é cometido nas demais cidades amazonenses que fazem fronteira com a Colômbia e o Peru, em que há predominância da população indígena. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate À Fome (MDS), Tareza Campello, demonstrou indignação com o crime praticado pelo comércio do município e encaminhou a denúncia e as apurações feitas posteriormente para a Polícia Federal de Brasília.
No Brasil, 133.161 famílias indígenas recebem o benefício do programa. Beto Marubo, do movimento indígena da região, diz que os programas sociais não entra nas aldeias e avalia que isso incentiva a migração de família do Território Indígena do Vale do Javari para a região urbana em Atalaia do Norte.
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