Presidente do STF é recebido com protesto em Maceió
                            O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, foi recebido com protesto de manifestantes usando camisetas com frases de 'Fora, Dilma' e com bonecos do ex-presidente Lula vestindo roupa de presidiário. O protesto aconteceu durante visita a Maceió para o lançamento do projeto "Audiência de Custódia", nesta sexta-feira (2).
No momento em que o ministro chegou ao Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), os integrantes do Movimento Brasil começaram a cantar em protesto: "Olê, olê, STF é puxadinho do PT".
"Estamos com camisas de apoio ao [juiz] Sérgio Mouro [que comanda os julgamentos da Lava Jato]. Não queremos que o STF seja o puxadinho do PT", disse o coordenador do movimento, José Leite, em referência às investigações sobre os desvios na Petrobras.
Antes da chegada de Lewandowski, policiais militares tentaram negociar a saída deles do plenário, em troca de uma reunião com o ministro após a solenidade, mas os manifestantes resistiram. "Eles pediram para a gente sair, mas não vamos. Queremos acompanhar. Eles querem impedir a gente de se manifestar", afirmou Leite.
Antes da assinatura do termo para o lançamento do projeto, que deve garantir a rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisão em flagrante, o ministro do STF comentou rapidamente as investigações dos desvios na Petrobras. "Tudo está sendo investigado com rigor e julgados adequadamente pela justiça", diz.
Audiências de Custódias
O ministro Ricardo Lewandowiski veio para Maceió para oficializar o projeto "Audiências de Custódia", junto com o presidente do Tribunal de Justiça, Washington Luiz Damaceno e o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB).
Para marcar a implantação do projeto, um suspeito preso por roubo nas últimas 24 horas, participou de uma audiência de custódia, na presença do juiz Maurício Brêda.
A ideia do projeto é que presos em flagrante em Maceió sejam encaminhados para uma primeira análise sobre a necessidade da prisão.
"Os presos têm o direito de ver seus direitos fundamentais garantidos, isso é o princípio da dignidade humana. O preso custa em média R$ 3 mil e com isso o estado terá uma economia muito grande", diz o ministro.
"Entendemos que a prisão deve ser apenas para presos perigosos. Quem comete infração branda, com menos potencial ofensivo, que tem bons antecedentes podem responder ao processo em liberdade", reforçou.
O ministro Lewandowisk afirmou que o sistema prisional do país é muito ruim. “Hoje nós temos um sistema muito ruim. Estamos nos esforçando para reverter esse quadro. Nós temos 600 mil presos e, desse total, 40% são presos provisórios, que passam meses e anos presos sem ter encontro com o juiz. Muitas vezes a pena dele é branda, mas ele já cumpriu uma pena muito mais severa”, afirma.
 
No momento em que o ministro chegou ao Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), os integrantes do Movimento Brasil começaram a cantar em protesto: "Olê, olê, STF é puxadinho do PT".
"Estamos com camisas de apoio ao [juiz] Sérgio Mouro [que comanda os julgamentos da Lava Jato]. Não queremos que o STF seja o puxadinho do PT", disse o coordenador do movimento, José Leite, em referência às investigações sobre os desvios na Petrobras.
Antes da chegada de Lewandowski, policiais militares tentaram negociar a saída deles do plenário, em troca de uma reunião com o ministro após a solenidade, mas os manifestantes resistiram. "Eles pediram para a gente sair, mas não vamos. Queremos acompanhar. Eles querem impedir a gente de se manifestar", afirmou Leite.
Antes da assinatura do termo para o lançamento do projeto, que deve garantir a rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisão em flagrante, o ministro do STF comentou rapidamente as investigações dos desvios na Petrobras. "Tudo está sendo investigado com rigor e julgados adequadamente pela justiça", diz.
Audiências de Custódias
O ministro Ricardo Lewandowiski veio para Maceió para oficializar o projeto "Audiências de Custódia", junto com o presidente do Tribunal de Justiça, Washington Luiz Damaceno e o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB).
Para marcar a implantação do projeto, um suspeito preso por roubo nas últimas 24 horas, participou de uma audiência de custódia, na presença do juiz Maurício Brêda.
A ideia do projeto é que presos em flagrante em Maceió sejam encaminhados para uma primeira análise sobre a necessidade da prisão.
"Os presos têm o direito de ver seus direitos fundamentais garantidos, isso é o princípio da dignidade humana. O preso custa em média R$ 3 mil e com isso o estado terá uma economia muito grande", diz o ministro.
"Entendemos que a prisão deve ser apenas para presos perigosos. Quem comete infração branda, com menos potencial ofensivo, que tem bons antecedentes podem responder ao processo em liberdade", reforçou.
O ministro Lewandowisk afirmou que o sistema prisional do país é muito ruim. “Hoje nós temos um sistema muito ruim. Estamos nos esforçando para reverter esse quadro. Nós temos 600 mil presos e, desse total, 40% são presos provisórios, que passam meses e anos presos sem ter encontro com o juiz. Muitas vezes a pena dele é branda, mas ele já cumpriu uma pena muito mais severa”, afirma.

Últimas Notícias
		
			Arapiraca
			
	
	
		Tiro com arco do Brasil conquista 1ª medalha em um Parapan de Jovens
		
			Esporte
			
	
	
		Conmebol define uniformes de Palmeiras e Flamengo para a final da Libertadores
		
			Esporte
			
	
	
		ASA inicia preparação para a temporada com foco no fortalecimento físico
		
			Brasil / Mundo
			
	
	
		Príncipe William visita Pão de Açúcar e recebe chave da cidade do Rio
		
			Brasil / Mundo
			
	
Jovem presa injustamente por 6 anos morre de câncer 74 dias após ser inocentada por júri em RS
Vídeos mais vistos
			
			Geral
			
	
	
		Morte em churrascaria de Arapiraca
			
			TV JÁ É
			
	
	
		Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
			
			TV JÁ É
			
	
	
		Luciano Barbosa entrega nova praça e Arapiraquinha no Jardim Esperança
			
			TV JÁ É
			
	
	
		Superintendente da SMTT fala sobre mudanças no trânsito de Arapiraca
			
			TV JÁ É
			
	

