Mesmo com a crise, Alagoas gera mais de dois mil empregos em agosto

Por Redação com gazetaweb 25/09/2015 19h07
Por Redação com gazetaweb 25/09/2015 19h07
Mesmo com a crise, Alagoas gera mais de dois mil empregos em agosto
Evolução do emprego formal em Alagoas no período entre 2003 e 2015 - Foto: Reprodução/Caged
Em meio à crise econômica que atinge o país, dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (25), apontam que, no mês de agosto, 2,5 mil empregos celetistas foram criados em Alagoas, o que representa uma expansão 0,74% em relação ao número de assalariados com carteira assinada do mês anterior.

Porém, mesmo com a contração de 2,5 mil pessoas, os dados do levantamento da série histórica para o mês de agosto, entre anos 2003 e 2015, atestam que, no ano corrente, houve uma redução na ordem de aproximadamente 50% em comparação com 2014, quando foram contratados 4,2 mil trabalhadores.

E apesar do crescimento registrado no mês de agosto em Alagoas, o saldo dos primeiros oito meses do corrente ano mostra que houve uma redução de 25.488 mil postos celetistas (-6,93%).

Já o levantamento nacional mostra que o país registrou o quinto mês seguido em que houve perda de vagas de empregos formais. No mês, as demissões superaram as contratações em 86.543 mil.

Dados do Caged apontam também que o crescimento no mês de agosto está diretamente relacionado ao setor da indústria da transformação, em razão das atividades relativas à 'fabricação de açúcar bruto'. Historicamente, a partir do mês de agosto, as usinas instaladas em Alagoas voltam a contratar para o tradicional período de colheita e moagem da cana-de-açúcar.

Setor de comércio


O comportamento do emprego de setores de atividade econômica, por sua vez, mostra que o setor de comércio foi o que mais demitiu em agosto, com 620 demissões, seguido pela construção civil, com 421 demitidos. No mesmo período, dois servidores da administração pública também foram desligados em Alagoas.

Outros dados

Já a evolução do emprego formal em municípios alagoanos com mais de 30 mil habitantes mostra que as cidades com usinas são as que mais contrataram, a exemplo de São Luis do Quitunde. O município do Litoral Norte tem um saldo entre demissão e admissão na ordem de 1.992 empregos.

Na contramão dos dados positivos, Maceió figura como o município com maior número de demitidos. Ao todo, 5.693 perderam seus postos de trabalho, contra 5.062 admissões, perfazendo um saldo negativo de 631 pessoas que deixaram de trabalhar.