Universitária é assaltada e estuprada dentro da UFPE
Uma estudante de biomedicina foi assaltada e estuprada dentro do campus da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), na Cidade Universitária, em Recife, no último dia 29. O caso tornou-se público esta semana, quando a estudante postou um relato da violência em redes sociais.
Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado em sigilo para preservar a identidade da vítima. A jovem registrou registrou Boletim de Ocorrência na 1ª Delegacia da Mulher, no bairro de Engenho do Meio, no último dia 16. A UFPE informou que está acompanhando as investigações. Até agora nenhum suspeito foi identificado.
De acordo com o relato da estudante, ela desceu do ônibus às margens da BR-101, no ponto próximo à reitoria da UFPE, e logo depois percebeu que estava sendo seguida por um homem com passos apressados. Ela tentou despistar, voltando para um caminho mais movimentado e o homem se escondeu. Quando ela voltou em direção ao campus, aconteceu a abordagem.
"Ele exigiu que eu desse tudo de valor que eu tivesse, e eu só tinha dinheiro. Então, ele me ameaçou dizendo que estava com uma arma e me mataria se eu fizesse algum barulho. Em seguida me mandou correr e não olhar para trás e quando eu ia fazer isso ele mudou de ideia e me mandou andar ao seu lado como se nada estivesse acontecendo."
Em seguida, segundo a estudante, ela foi obrigada a entrar num matagal dentro do terreno da Rádio Universitária AM, onde ocorreu a série de agressões e violência sexual. "Ele me estrangulou e depois disso desmaiei. Tenho vagas lembranças do que aconteceu. Lembro-me de ele ter tirado a minha calça e minha calcinha e de iniciar o ato sexual, eu sentia alguma dor, mas não sabia de onde vinha. Lembro que ele puxava o meu cabelo com muita força e isso piorava a minha tentativa de respirar", relatou.
Ela contou ainda que retornou os sentidos logo depois do abuso sexual quando percebeu que ele estava cobrindo-a com folhas e ficou imóvel para ele pensar que ela estava morta e ele fosse embora. "Eu me encontrava em uma situação horrível, estava toda suja, fedendo a merda, com arranhões pelo corpo, com o rosto todo roxo e debilitada pela falta de oxigenação", contou.
A estudante disse que ficou com trauma psicológico, não sai mais de casa sozinha e desistiu de continuar o curso. Ela voltou para a casa dos pais, que moram no interior do Estado. "Após o ocorrido eu tive algumas consequências: por causa do estrangulamento eu tive derrame ocular, não saio de casa sozinha, tive que voltar para a minha cidade, e o pior de tudo, desistir do meu sonho de me formar na UFPE. Sim, esses acontecimentos destroem sonhos e 'tiram' a liberdade de viver."
Em nota, a UFPE informou que a estudante procurou socorro no Centro de Ciências Biológicas e a direção e coordenação a levaram ao Hospital das Clínicas, onde foram realizados os primeiros exames preventivos para vítimas de estupros. A universidade disse ainda que a SSI (Superintendência de Segurança Institucional) da UFPE iniciou as investigações no dia 1º de setembro e acompanha também os trabalhos da Delegacia da Mulher sobre o caso.
"Entre os dias 2 e 14 de setembro, a Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis esteveem contato permanente com a estudante e ofereceu apoio psicossocial. Em 9 de setembro, a estudante também foi ouvida por membros do Gabinete do reitor", informou a UFPE.
A UFPE informou que 193 vigilantes terceirizados e 300 servidores federais fazem a segurança institucional, possui 12 carros e 13 motos voltados à proteção da comunidade acadêmica e do patrimônio dos seus três campi.
Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado em sigilo para preservar a identidade da vítima. A jovem registrou registrou Boletim de Ocorrência na 1ª Delegacia da Mulher, no bairro de Engenho do Meio, no último dia 16. A UFPE informou que está acompanhando as investigações. Até agora nenhum suspeito foi identificado.
De acordo com o relato da estudante, ela desceu do ônibus às margens da BR-101, no ponto próximo à reitoria da UFPE, e logo depois percebeu que estava sendo seguida por um homem com passos apressados. Ela tentou despistar, voltando para um caminho mais movimentado e o homem se escondeu. Quando ela voltou em direção ao campus, aconteceu a abordagem.
"Ele exigiu que eu desse tudo de valor que eu tivesse, e eu só tinha dinheiro. Então, ele me ameaçou dizendo que estava com uma arma e me mataria se eu fizesse algum barulho. Em seguida me mandou correr e não olhar para trás e quando eu ia fazer isso ele mudou de ideia e me mandou andar ao seu lado como se nada estivesse acontecendo."
Em seguida, segundo a estudante, ela foi obrigada a entrar num matagal dentro do terreno da Rádio Universitária AM, onde ocorreu a série de agressões e violência sexual. "Ele me estrangulou e depois disso desmaiei. Tenho vagas lembranças do que aconteceu. Lembro-me de ele ter tirado a minha calça e minha calcinha e de iniciar o ato sexual, eu sentia alguma dor, mas não sabia de onde vinha. Lembro que ele puxava o meu cabelo com muita força e isso piorava a minha tentativa de respirar", relatou.
Ela contou ainda que retornou os sentidos logo depois do abuso sexual quando percebeu que ele estava cobrindo-a com folhas e ficou imóvel para ele pensar que ela estava morta e ele fosse embora. "Eu me encontrava em uma situação horrível, estava toda suja, fedendo a merda, com arranhões pelo corpo, com o rosto todo roxo e debilitada pela falta de oxigenação", contou.
A estudante disse que ficou com trauma psicológico, não sai mais de casa sozinha e desistiu de continuar o curso. Ela voltou para a casa dos pais, que moram no interior do Estado. "Após o ocorrido eu tive algumas consequências: por causa do estrangulamento eu tive derrame ocular, não saio de casa sozinha, tive que voltar para a minha cidade, e o pior de tudo, desistir do meu sonho de me formar na UFPE. Sim, esses acontecimentos destroem sonhos e 'tiram' a liberdade de viver."
Em nota, a UFPE informou que a estudante procurou socorro no Centro de Ciências Biológicas e a direção e coordenação a levaram ao Hospital das Clínicas, onde foram realizados os primeiros exames preventivos para vítimas de estupros. A universidade disse ainda que a SSI (Superintendência de Segurança Institucional) da UFPE iniciou as investigações no dia 1º de setembro e acompanha também os trabalhos da Delegacia da Mulher sobre o caso.
"Entre os dias 2 e 14 de setembro, a Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis esteveem contato permanente com a estudante e ofereceu apoio psicossocial. Em 9 de setembro, a estudante também foi ouvida por membros do Gabinete do reitor", informou a UFPE.
A UFPE informou que 193 vigilantes terceirizados e 300 servidores federais fazem a segurança institucional, possui 12 carros e 13 motos voltados à proteção da comunidade acadêmica e do patrimônio dos seus três campi.
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