Tremor de terra de 3,6 de magnitude atinge 3 cidades no Rio Grande do Norte

Os municípios de João Câmara, Pureza e Poço Branco, localizados na região da Baixa Verde, no norte do Rio Grande do Norte, foram atingidos por cinco tremores de terra neste domingo (20).
Dois deles – de magnitude de 2.8 e 3.6 na escala, consideradas de baixa intensidade – foram percebidos pela população. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve registro de desabamentos de imóveis nem de vítimas.
O LabSis (Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte) informou que a estação de sismologia de João Câmara registrou cinco abalos sísmicos entre as 8h40 e as 11h04. O maior evento ocorreu às 8h49, com magnitude de 3.6.
"Pelos registros da estação ACJC pode-se ver que o tremor de magnitude 3.6 foi precedido de um microssismo precursor, aproximadamente nove minutos antes, e seguido, até as 11h04 de quatro réplicas. A maior foi de magnitude 2.8 e ocorreu às 10h18", explicou o LabSis.
A moradora de João Câmara Angela Nascimento, 46, contou que estava arrumando a casa quando sentiu a terra tremer. "Há muitos anos que ocorre esses 'estrondos' aqui, mas há um certo tempo pararam e a gente foi pego de surpresa com o chão tremendo. Tinha acabado de tomar café e estava varrendo a casa quando escutei um barulho. Poucos segundos depois começou a tremer. Corri para a calçada, porque o susto foi grande", contou.
O coordenador do LabSis, professor Joaquim Ferreira Mendes, diz não poder afirmar se haverá novos tremores de terra na região. Segundo ele explicou, a série de abalos pode ter sido um evento isolado ou o retorno das atividades sísmicas na Baixa Verde.
A região vem sendo monitorada pela UFRN desde 1986, depois que um terremoto de 5,1 pontos na escala destruiu ou danificou cerca de 3.000 casas, levando centenas de moradores a se mudar da pacata região do interior do Rio Grande do Norte.
"A sismicidade, em alguns anos, tem causado sérios danos nas edificações, com pânico e fuga da população, o que gera um grave problema social. De 1986 a 1993, a atividade foi intensa, com a ocorrência de dois tremores de magnitude acima de 5 e centenas de outros tremores sentidos pela população", disse Mendes.
A região da Baixa Verde fica próxima à falha geológica de Samambaia, que tem o epicentro localizado em João Câmara. A ocorrência dos tremores de terra se dá devido ao movimento de placas tectônicas. Segundo o LabSis, a falha tem 38 km de extensão e é a maior do país.
Dois deles – de magnitude de 2.8 e 3.6 na escala, consideradas de baixa intensidade – foram percebidos pela população. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve registro de desabamentos de imóveis nem de vítimas.
O LabSis (Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte) informou que a estação de sismologia de João Câmara registrou cinco abalos sísmicos entre as 8h40 e as 11h04. O maior evento ocorreu às 8h49, com magnitude de 3.6.
"Pelos registros da estação ACJC pode-se ver que o tremor de magnitude 3.6 foi precedido de um microssismo precursor, aproximadamente nove minutos antes, e seguido, até as 11h04 de quatro réplicas. A maior foi de magnitude 2.8 e ocorreu às 10h18", explicou o LabSis.
A moradora de João Câmara Angela Nascimento, 46, contou que estava arrumando a casa quando sentiu a terra tremer. "Há muitos anos que ocorre esses 'estrondos' aqui, mas há um certo tempo pararam e a gente foi pego de surpresa com o chão tremendo. Tinha acabado de tomar café e estava varrendo a casa quando escutei um barulho. Poucos segundos depois começou a tremer. Corri para a calçada, porque o susto foi grande", contou.
O coordenador do LabSis, professor Joaquim Ferreira Mendes, diz não poder afirmar se haverá novos tremores de terra na região. Segundo ele explicou, a série de abalos pode ter sido um evento isolado ou o retorno das atividades sísmicas na Baixa Verde.
A região vem sendo monitorada pela UFRN desde 1986, depois que um terremoto de 5,1 pontos na escala destruiu ou danificou cerca de 3.000 casas, levando centenas de moradores a se mudar da pacata região do interior do Rio Grande do Norte.
"A sismicidade, em alguns anos, tem causado sérios danos nas edificações, com pânico e fuga da população, o que gera um grave problema social. De 1986 a 1993, a atividade foi intensa, com a ocorrência de dois tremores de magnitude acima de 5 e centenas de outros tremores sentidos pela população", disse Mendes.
A região da Baixa Verde fica próxima à falha geológica de Samambaia, que tem o epicentro localizado em João Câmara. A ocorrência dos tremores de terra se dá devido ao movimento de placas tectônicas. Segundo o LabSis, a falha tem 38 km de extensão e é a maior do país.
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