Crise imobiliária é uma bolha?

A crise imobiliária é uma bolha? Após o colapso financeiro e econômico que teve na sua origem uma grande bolha imobiliária é a questão que todos se perguntam, especialmente numa altura em que o problema do mercado imobiliário tem raízes estruturais, principalmente porque corretores, intermediários e construtores pretendem sempre vender o seu produto pela positiva, visto que marketing negativo é sempre prejudicial a qualquer negócio. Importa sempre perceber que o problema do mercado imobiliário não é do mercado em si, visto ser tão volátil por estar condicionado por outros fatores, particularmente aqueles que condicionam a disponibilidade de dinheiro.
O desemprego
Muito emprego provém da construção civil, este é uma das principais forças motrizes do mercado imobiliário. Construir e depois vender e revender movimenta muito dinheiro, origina muito emprego, mas também origina um outro problema, os estoques. Se o estoque não for escoado, a empresa não vai precisar adquirir mais produto e consequentemente as construtoras construirão menos.
É o que acontece desde 2011, ano em que a construção começou a abrandar devido ao desemprego no País, cada vez mais pessoas deixaram de ter possibilidade para pagar ou adquirir casa, provocando o aumento dos estoques, queda no valor das casas e perda de dinheiro para quem investiu no imobiliário levando a despedimentos.
Disponibilidade de crédito
Só uma pequena faixa da população terá disponibilidade financeira para pagar uma casa a pronto, daí que o crédito seja necessário. No entanto, será que a população entende o que é um crédito? Você ao pagar um crédito para uma casa, é sinal de que poderá pagar 2, 3 ou até 4 casas no final do empréstimo mediante os valores de taxa de juro que lhe foram concedidos.
Uma vez que o crédito até 2011 era barato e farto no Brasil, o preço dos imóveis disparou para poder absorver todo este dinheiro, no entanto, este é dinheiro pago com juros. A partir de 2011, com o aumento do desemprego e a incapacidade das pessoas em fazer face aos seus compromissos, algum do crédito tornou-se impagável e outro tem vindo a ser renegociado para um prazo mais extenso, ou seja, novamente, quem voltou a investir perdeu dinheiro, e esta cadeia em algum ponto vai levar a situações de desemprego.
Conclusão
Crise imobiliária não necessita de ser uma bolha, e pode-se resumir a três conceitos, “dinheiro”, “procura” e “estoque”. Se a população tiver dinheiro para escoar o estoque e quiser escoar o estoque, o mercado funcionará. Se não houver estoque, não há mercado, se houver estoque e não houver dinheiro há depreciação de ativos, independentemente da motivação em comprar uma casa. Com um exemplo prático, se você quiser comprar um dos apartamentos a venda na ilha do governador, mas não tiver acesso a crédito, nem disponibilidade de dinheiro, então você não vai comprar esse apartamento que ficará parado à espera de procura.
Com esta evolução, só existe uma reação para evitar uma bolha imobiliária, que são novas práticas de mercado, como por exemplo a aposta no aluguel em detrimento da compra e venda.
O desemprego
Muito emprego provém da construção civil, este é uma das principais forças motrizes do mercado imobiliário. Construir e depois vender e revender movimenta muito dinheiro, origina muito emprego, mas também origina um outro problema, os estoques. Se o estoque não for escoado, a empresa não vai precisar adquirir mais produto e consequentemente as construtoras construirão menos.
É o que acontece desde 2011, ano em que a construção começou a abrandar devido ao desemprego no País, cada vez mais pessoas deixaram de ter possibilidade para pagar ou adquirir casa, provocando o aumento dos estoques, queda no valor das casas e perda de dinheiro para quem investiu no imobiliário levando a despedimentos.
Disponibilidade de crédito
Só uma pequena faixa da população terá disponibilidade financeira para pagar uma casa a pronto, daí que o crédito seja necessário. No entanto, será que a população entende o que é um crédito? Você ao pagar um crédito para uma casa, é sinal de que poderá pagar 2, 3 ou até 4 casas no final do empréstimo mediante os valores de taxa de juro que lhe foram concedidos.
Uma vez que o crédito até 2011 era barato e farto no Brasil, o preço dos imóveis disparou para poder absorver todo este dinheiro, no entanto, este é dinheiro pago com juros. A partir de 2011, com o aumento do desemprego e a incapacidade das pessoas em fazer face aos seus compromissos, algum do crédito tornou-se impagável e outro tem vindo a ser renegociado para um prazo mais extenso, ou seja, novamente, quem voltou a investir perdeu dinheiro, e esta cadeia em algum ponto vai levar a situações de desemprego.
Conclusão
Crise imobiliária não necessita de ser uma bolha, e pode-se resumir a três conceitos, “dinheiro”, “procura” e “estoque”. Se a população tiver dinheiro para escoar o estoque e quiser escoar o estoque, o mercado funcionará. Se não houver estoque, não há mercado, se houver estoque e não houver dinheiro há depreciação de ativos, independentemente da motivação em comprar uma casa. Com um exemplo prático, se você quiser comprar um dos apartamentos a venda na ilha do governador, mas não tiver acesso a crédito, nem disponibilidade de dinheiro, então você não vai comprar esse apartamento que ficará parado à espera de procura.
Com esta evolução, só existe uma reação para evitar uma bolha imobiliária, que são novas práticas de mercado, como por exemplo a aposta no aluguel em detrimento da compra e venda.
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