Presídio feminino marca nova fase na gestão do sistema penitenciário

Por Assessoria 24/08/2015 20h08
Por Assessoria 24/08/2015 20h08
Presídio feminino marca nova fase na gestão do sistema penitenciário
Foto: Assessoria
Com uma estrutura moderna e segura, o Estabelecimento Prisional Feminino Santa Luzia alcança o que se pode chamar de presídio modelo. A unidade foi ampliada e 210 novas vagas foram criadas, o que minimizará a superlotação e proporcionará mais dignidade para as custodiadas e melhores condições de trabalho aos agentes penitenciários. A nova unidade vem para reforçar o compromisso do estado com a modernização do sistema prisional.

A obra foi entregue quinta passada, pelo governador Renan Filho, e foi construída com recursos adquiridos através dos programas de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste) e de Consolidação do Equilíbrio Fiscal Proconfis, o estabelecimento prisional foi edificado com mão de obra carcerária. Os trabalhadores foram capacitados com do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Alagoas (Senac/AL) ofertados no sistema prisional.

O modelo segue o do Sistema Construtivo Penitenciário (Siscopen), com celas pré-fabricadas, com material quatro vezes mais resistente do que o utilizado nas edificações convencionais.

Entre as principais vantagens do método construtivo estão a economia e a praticidade operacional, já que as áreas de trabalho, vivência e controle da unidade foram projetadas para viabilizar as atividades do cotidiano, priorizando a segurança dos servidores e das visitas. 

O secretário de Ressocialização e Inclusão Social, tenente-coronel Marcos Sérgio de Freitas, destacou a segurança e a otimização do serviço que será prestado na Unidade Santa Luzia. “Trata-se de uma plataforma moderna, inteligente e digna que proporciona um controle maior das celas que serão geridas de modo verticalizado, ou seja, o fornecimento de água e energia é feito sem contato com os reeducandos”, afirma.

As celas também possuem isolamento térmico, o que diminui o consumo de energia elétrica. Ao todo, o presídio conta com dois módulos com 13 celas coletivas que poderão abrigar até oito reeducandas cada, além de duas celas para portadores de necessidades especiais.

A unidade também conta com parlatório, módulo de saúde, educação, administração, espaço materno-infantil, refeitório e celas para visitas íntimas, como previsto na lei de execuções penais.

Ao inaugurar a ampliação do presídio, o governador Renan Filho destacou a importância do estabelecimento para a ressocialização.