Manifestações em apoio à Dilma ocorrem em pelo menos 11 Estados

20/08/2015 15h03
20/08/2015 15h03
Manifestações em apoio à Dilma ocorrem em pelo menos 11 Estados
Manifestação caminha pela Avenida Marechal Deodoro, em Curitiba (PR), em manifestação de apoio ao go - Foto: Rodrigo Féliz Leal/ 20.08.2015/ Estadão Conteúdo
Manifestações organizadas pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MST (Movimento dos Sem Terra), CMP (Central de Movimentos Populares) e UNE (União Nacional dos Estudantes) já estão em andamento em, ao menos, dez Estados: Sergipe, Pará, Paraíba, Paraná, Ceará, Rio Grande do Sul, Acre, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Alagoas (veja abaixo a lista de Estados com protestos marcados).

Estavam programadas para esta quinta-feira (20) manifestações em 23 Estados, tendo como alvo a defesa do mandato de Dilma Rousseff e críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ajuste fiscal.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, manifestantes do MTST em marcha fecharam a avenida Rio Branco e seguiram para a Cinelândia. Na sequência, caminharam rumo ao escritório de Cunha, na capital.

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A organização afirma que dez ônibus fretados com contribuições de doadores (entre eles, afirma o MTST, nenhum partido ou político) vieram de acampamentos de Niterói e São Gonçalo. Organizadores estimam que 600 participam do ato. A PM ainda não divulgou um número.

Jovens do grupo Rua e da Juventude do PSOL que participam do protesto se manifestam contra o ajuste fiscal, contra a Agenda Brasil (série de medidas propostas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros) e contra a REDUÇÃO da maioridade penal.

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Fortaleza

Em Fortaleza (CE), militantes do PSOL e pessoas ligadas ao MTST fizeram uma manifestação, no início da manhã, na Praça da Bandeira. Os manifestantes seguiram em passeata até a reitoria da Universidade Federal do Ceará, onde se encontraram com servidores e professores da instituição em greve. O protesto focou na oposição ao ajuste fiscal e à Agenda Brasil.

"Contra o ajuste fiscal da presidente Dilma e o avanço da direita golpista", dizia uma das faixas conduzidas pelos manifestantes.

À tarde, será realizada outra manifestação puxada pelo PT e por movimentos sindicais contra o impeachment da presidente Dilma. A concentração está programada por volta das 15h na Praça da Bandeira.

Belém


Em Belém (PA), a manifestação que pede respeito à democracia e apoio a Dilma, além de melhorias na saúde, percorreu a Avenida Magalhães Barata. Segundo a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas participaram do ato, mas a organização calcula 4 mil pessoas. Representantes de partidos políticos como PT, PCdoB, e PSOL marcam presença no protestos.

De acordo com a CUT, o protesto tem como objetivo cobrar do governo federal a manutenção de direitos trabalhistas frente a crise, e se posiciona contrário à saída da presidente Dilma. "O nosso ato é em apoio a democracia, e não em defesa ou crítica ao governo atual. Nós, trabalhadores de movimentos sociais, lutamos pela conquista da democracia", disse Martinho Souza, presidente da CUT no Pará. A manifestação é pacífica.

Curitiba

Em Curitiba, manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores e outras entidades reuniram-se no centro da cidade para um ato em defesa do governo federal. De acordo com os participantes, a manifestação seria um contraponto aos protestos do último domingo (16) que pediu o impeachment da presidente.

O tenente-coronel Zanatta, responsável pelo policiamento na manifestação curitibana, afirma que não foram registrados incidentes. "Estamos trabalhando para garantir o direito das pessoas manifestarem", disse. O grupo reuniu-se em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na Praça Santos Andrade, região central. Em seguida percorreu o mesmo trajeto que os manifestantes de domingo, encerrando com discursos na Boca Maldita. As palavras de ordem pediram a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), também foi alvo de críticas na manifestação.

Os organizadores estimam que 4 mil pessoas participam das manifestações em Curitiba. Já a Polícia Militar estimou em 400 pessoas o número de manifestantes.

"Somos contra a corrupção e a política econômica adotada pelo governo, mas também contra o golpe e volta da ditadura", pontuou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Genilson Duarte., no Paraná "O Eduardo Cunha tem que pagar por erros cometidos e ser afastado da presidência da Câmara. Já o Renan descumpre acordo com as centrais sindicais ao tentar aprovar, em REGIME de urgência, projetos de terceirização e que pretende cobrar de parte da população os atendimentos do SUS".

Campo Grande

Ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu, conforme organizadores, cerca de mil pessoas em Campo Grande (MS). Concentrados no cruzamento das Ruas 14 de Julho com Barão do Rio Branco, os manifestantes criticaram o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), além do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em Campo Grande, a Polícia Militar não divulgou o número de participantes do ato.

Também participaram do ato em Campo Grande representantes da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), entidades sindicais da construção civil, alimentação, partidos de esquerda e professores em greve na capital matogrossensse, que reivindicam cumprimento de lei que estabelece reajuste de 13,01% ao magistério.

Maceió

Em Maceió (AL), sob chuva intensa, os manifestantes fizeram um ato na capital alagoana, abraçando o Palácio do Governo, onde fica o governador Renan Calheiros Filho (PMDB).

São Paulo

Na capital paulista o ato acontece, a partir das 17 horas, no Largo da Batata. Sindicalistas ligados à subsede da CUT em São Carlos (SP) e ao Sindicato dos Metalúrgicos local fizeram uma panfletagem no início da manhã desta quinta-feira, 20, em frente à fábrica da Tecumseh.

A ação foi acompanhada de um ato pela defesa da democracia e a favor da manutenção da presidente Dilma Rousseff. Após a ação, já no começo desta tarde, um ônibus partiu da frente do Sindicato dos Metalúrgicos levando os manifestantes para o ato.

Belo Horizonte


Em Belo Horizonte, protestos contra o impeachment da presidente terão concentração às 16h, na Praça Afonso Arinos. Cerca de mil pessoas estão confirmadas em um evento criado na rede social Facebook para divulgar o ato.



Veja a lista de atos marcados para os Estados:

Aracajú/SE

14h - Praça General Valadão

Belém/PA

9h - Pronto Socorro Mário Minotti (PSM da 14 de março)

Belo Horizonte/MG

16h - Praça Afonso Arinos

Brasília/DF

17h - Praça do Conic

Campo Grande/MS

16h - Rua Barão do Rio Branco x 14 de Julho

Campina Grande/PB

11h – Parque Solon de Lucena A estrutura do ato vai concentrar mais de 10 ônibus, na Lagoa Parque Solon de Lucena, em João Pessoa, a partir das 11h. Em seguida, às 13h todas as caravanas seguem em direção à Praça Clementino Procópio, no centro de Campina Grande, onde será realizada a manifestação.

Cuiabá/MT


16h – Praça Ipiranga

Curitiba/PR


11h - Praça Santos Andrade

Florianópolis/SC

16h - Largo da Alfândega

Fortaleza/CE

14h - Praça da Bandeira

Goiânia/GO


17h – Praça do Bandeirante

Macapá/AP

15h – Praça da Bandeira

Manaus/AM


16h -Teatro Amazonas

Natal/RN

15h – Av. Salgado Filho

Porto Alegre/RS

13h30 - Igreja Pompéia

Recife/PE

16h - Praça Derby

Rio Branco/AC

9h – Teatro Plácido de Castro

Rio de Janeiro/RJ


16h – Concentração da Candelária, caminhada até a Cinelândia

Salvador/BA

14h - Praça Piedade e passeata até a Praça Castro Alves

São Luís/MA

15h - Praça João Lisboa

São Paulo/SP

17h - Largo da Batata, de onde sairão em passeata até a avenida Paulista

Teresina/PI

15h - Praça Pedro II

Vitória/ES


16h – Praça Costa Pereira 

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