Defensor cobra restabelecimento da distribuição das bolsas de colostomia a pacientes do município de Maceió
Presos em suas residências, assim descreveram-se representantes da Associação de Colostomizados de Alagoas, Expedita Gomes da Costa, Maria Pereira da Silva e José Pereira Vasconcelos, durante reunião, na manhã de hoje (20), com o defensor público Coordenador do Núcleo de Direitos Difusos e Coletivos da Defensoria Pública Estadual, Ricardo Melro. Dependentes de bolsas de colostomia, pacientes afirmam não receber o material por parte da Secretaria de Saúde de Maceió há mais de dois meses.
De acordo com informações passadas durante a reunião pela presidente da associação, Expedita Gomes da Costa, desde janeiro a entrega das bolsas estaria atrasando e em julho cessaram completamente. “Estamos enfrentando atrasos no recebimento desde o início do ano, mas em julho as entregas cessaram completamente e não há informações sobre quando elas chegarão. Todos os dias recebo ligações de ostomizados aos prantos, eles precisam sair, resolver suas vidas, mas não podem e quando o fazem sem as bolsas ficam sujeitos a humilhações e constrangimentos”, desabafa a presidente.
Os ostomizados contam ainda que muitos pacientes estão recorrendo a sacolas plásticas comuns e até toalhas para armazenar e limpar as fezes e urina que saem de seus estomas sem controle, situação que os expõem ao perigo de infecções e complicações médicas. “Quem tem dinheiro para arcar com as bolsas faz sacrifícios, quem não tem acaba preso em casa ou cria gambiarras para contornar a situação”, expõe a associada Maria da Silva.
Ainda de acordo com a associação, a falta de bolsas tem afetado a vida de aproximadamente 200 pessoas, cada uma delas usaria em média 10 bolsas por mês, a um custo médio de R$ 17,00, cada.
Para o defensor público Ricardo Melro, a falta de bolsas de colostomia é um absurdo. “É uma situação de total descaso, representa omissão e insensibilidade por parte daqueles que devem servir ao povo. Estamos diante da completa falta de planejamento, as autoridades culpam a burocracia, que na realidade virou o grande bode expiatório do poder público.”, argumenta Melro.
O defensor pretende ingressar com uma ação coletiva requerendo o restabelecimento da distribuição das bolsas de colostomia o mais rápido possível. “Existe um cadastro, sabe-se a demanda, conhece-se o tempo que o estoque vai durar e mesmo assim deixam faltar, é um desrespeito com o pagador de impostos, não somente os deixam sem o material, como também sem informações, só restando a Defensoria Pública exigir judicialmente a regularização da situação, e sendo necessário o bloqueio de valores”, encerra o defensor.
As bolsas são utilizadas por pessoas que passaram por procedimentos médicos como a colostomia, ileostomia, urostomia ou colostomia úmida, no qual se exteriorizam derivações intestinais e/ou urinárias como o cólon ou íleo para a saída das fezes e urina, que é chamado de estoma. Esse procedimento pode ser realizado de forma definitiva ou de forma provisória, dependendo do tipo de tratamento.
De acordo com informações passadas durante a reunião pela presidente da associação, Expedita Gomes da Costa, desde janeiro a entrega das bolsas estaria atrasando e em julho cessaram completamente. “Estamos enfrentando atrasos no recebimento desde o início do ano, mas em julho as entregas cessaram completamente e não há informações sobre quando elas chegarão. Todos os dias recebo ligações de ostomizados aos prantos, eles precisam sair, resolver suas vidas, mas não podem e quando o fazem sem as bolsas ficam sujeitos a humilhações e constrangimentos”, desabafa a presidente.
Os ostomizados contam ainda que muitos pacientes estão recorrendo a sacolas plásticas comuns e até toalhas para armazenar e limpar as fezes e urina que saem de seus estomas sem controle, situação que os expõem ao perigo de infecções e complicações médicas. “Quem tem dinheiro para arcar com as bolsas faz sacrifícios, quem não tem acaba preso em casa ou cria gambiarras para contornar a situação”, expõe a associada Maria da Silva.
Ainda de acordo com a associação, a falta de bolsas tem afetado a vida de aproximadamente 200 pessoas, cada uma delas usaria em média 10 bolsas por mês, a um custo médio de R$ 17,00, cada.
Para o defensor público Ricardo Melro, a falta de bolsas de colostomia é um absurdo. “É uma situação de total descaso, representa omissão e insensibilidade por parte daqueles que devem servir ao povo. Estamos diante da completa falta de planejamento, as autoridades culpam a burocracia, que na realidade virou o grande bode expiatório do poder público.”, argumenta Melro.
O defensor pretende ingressar com uma ação coletiva requerendo o restabelecimento da distribuição das bolsas de colostomia o mais rápido possível. “Existe um cadastro, sabe-se a demanda, conhece-se o tempo que o estoque vai durar e mesmo assim deixam faltar, é um desrespeito com o pagador de impostos, não somente os deixam sem o material, como também sem informações, só restando a Defensoria Pública exigir judicialmente a regularização da situação, e sendo necessário o bloqueio de valores”, encerra o defensor.
As bolsas são utilizadas por pessoas que passaram por procedimentos médicos como a colostomia, ileostomia, urostomia ou colostomia úmida, no qual se exteriorizam derivações intestinais e/ou urinárias como o cólon ou íleo para a saída das fezes e urina, que é chamado de estoma. Esse procedimento pode ser realizado de forma definitiva ou de forma provisória, dependendo do tipo de tratamento.
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