Deputados já articulam pedido de afastamento de Cunha

Um grupo de deputados contrários ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já se articula para pedir o afastamento do peemedebista do comando da Casa. Em entrevista ao R7, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) informou que cerca de 15 parlamentares de vários partidos se reuniram nesta quarta-feira (19) para esboçar um manifesto contra o presidente da Câmara.
O pontapé inicial para o processo é a possível denúncia do PGR (Procurador-Geral da República), Rodrigo Janot, contra Cunha por corrupção, após suposto envolvimento nos esquemas de pagamento de propina e desvio de dinheiro da Petrobras.
Janot, porém, ainda não denunciou o presidente da Câmara, o que deve ocorrer apenas na quinta-feira (20).
Cunha coleciona queixas por seu estilo "autoritário" e "personalista" entre seus colegas de Câmara, uma vez que costuma colocar em votação projetos que, segundo os parlamentares, mereciam mais debates antes de ir ao plenário.
Antes de tomar qualquer decisão, Valente ressaltou que o grupo está “tomando o cuidado de esperar, primeiro, o protocolo da denúncia pela PGR, se é consistente”.
— Se a PGR denunciar hoje ou amanhã, vamos fazer um manifesto pelo afastamento do Eduardo Cunha da presidência [da Câmara], em cima dos argumentos que serão elencados pelo Ministério Público e a PGR e pelo argumento claro de que ele na presidência atrapalha as investigações, mas isso depende do protocolo e da avaliação que vamos fazer da denúncia.
O manifesto, segundo Valente, seria assinado por “vários parlamentares”, uma vez que “é um documento suprapartidário”. Num segundo passo, o grupo poderia também ingressar no Conselho de Ética da Câmara contra Cunha, mas isso depende da aceitação do STF (Supremo Tribunal Federal) da denúncia.
— Quando entrarem com a denúncia, no caso do Conselho de Ética, o PSOL vai esperar o acatamento da denúncia pelo STF. Não sabemos ainda, e os advogados também não, se vai ser uma decisão monocrática do Teori Zavascki, que é o relator do processo, ou se ele vai levar para o pleno. Uma vez acatada a denúncia da PGR pelo Supremo, nós vamos entrar no Conselho de Ética.
Nesta quarta-feira, fontes envolvidas com as investigações da Lava Jato para os suspeitos com foro privilegiado informaram que a PGR (Procuradoria-Geral da República) deve denunciar, entre hoje e amanhã, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.
Logo depois do boato se espalhar, o deputado disse que "não vai comentar absolutamente", pelo menos por enquanto. Esse posicionamento foi apresentado por Cunha ao deixar restaurante da Câmara onde foi oferecido almoço a integrantes do Parlatino (Parlamento Latino-americano), que tem reuniões em Brasília hoje e amanhã.
— Não vou comentar absolutamente nada. Quando tiver fato, eu comento o fato.
O pontapé inicial para o processo é a possível denúncia do PGR (Procurador-Geral da República), Rodrigo Janot, contra Cunha por corrupção, após suposto envolvimento nos esquemas de pagamento de propina e desvio de dinheiro da Petrobras.
Janot, porém, ainda não denunciou o presidente da Câmara, o que deve ocorrer apenas na quinta-feira (20).
Cunha coleciona queixas por seu estilo "autoritário" e "personalista" entre seus colegas de Câmara, uma vez que costuma colocar em votação projetos que, segundo os parlamentares, mereciam mais debates antes de ir ao plenário.
Antes de tomar qualquer decisão, Valente ressaltou que o grupo está “tomando o cuidado de esperar, primeiro, o protocolo da denúncia pela PGR, se é consistente”.
— Se a PGR denunciar hoje ou amanhã, vamos fazer um manifesto pelo afastamento do Eduardo Cunha da presidência [da Câmara], em cima dos argumentos que serão elencados pelo Ministério Público e a PGR e pelo argumento claro de que ele na presidência atrapalha as investigações, mas isso depende do protocolo e da avaliação que vamos fazer da denúncia.
O manifesto, segundo Valente, seria assinado por “vários parlamentares”, uma vez que “é um documento suprapartidário”. Num segundo passo, o grupo poderia também ingressar no Conselho de Ética da Câmara contra Cunha, mas isso depende da aceitação do STF (Supremo Tribunal Federal) da denúncia.
— Quando entrarem com a denúncia, no caso do Conselho de Ética, o PSOL vai esperar o acatamento da denúncia pelo STF. Não sabemos ainda, e os advogados também não, se vai ser uma decisão monocrática do Teori Zavascki, que é o relator do processo, ou se ele vai levar para o pleno. Uma vez acatada a denúncia da PGR pelo Supremo, nós vamos entrar no Conselho de Ética.
Nesta quarta-feira, fontes envolvidas com as investigações da Lava Jato para os suspeitos com foro privilegiado informaram que a PGR (Procuradoria-Geral da República) deve denunciar, entre hoje e amanhã, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.
Logo depois do boato se espalhar, o deputado disse que "não vai comentar absolutamente", pelo menos por enquanto. Esse posicionamento foi apresentado por Cunha ao deixar restaurante da Câmara onde foi oferecido almoço a integrantes do Parlatino (Parlamento Latino-americano), que tem reuniões em Brasília hoje e amanhã.
— Não vou comentar absolutamente nada. Quando tiver fato, eu comento o fato.
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