Resolução da ANA prorroga baixa vazão do Rio São Francisco
Uma resolução da Agência Nacional de Águas (ANA), publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta quinta-feira (30), autoriza a prorrogação da baixa vazão de águas do Rio São Franciso nos reservatórios de Sobradinho e Xingó em 900 m³/s, limite mínimo, até o dia 31 de outubro deste ano.
A ANA havia autorizado esta vazão no dia 30 de junho do mês passado, com prazo limite até a sexta-feira (31).
A medida, segundo a ANA, foi adotada para evitar que a geração de energia elétrica fique inviabilizada. Mas o procedimento prejudica outras atividades do Rio São Francisco, como o abastecimento de água e a navegação.
Conforme a resolução, a ANA poderá, mediante decisão fundamentada, suspender ou revogar a medida, caso informações técnicas recomendem cessar a flexibilização da defluência dos reservatórios de Sobradinho e Xingó. Caso isso ocorra, novos limites mínimos de vazão deverão ser fixados.
Preocupação
O secretário Executivo do Comitê do São Francisco (CHESF), Maciel Oliveira, já havia dito que se o cenário climático não mudasse, a redução da vazão deveria ocorrer até o mês de outubro.
"Se continuasse com a vazão normal, em setembro o reservatório do Sobradinho iria chegar a zero. Nós queremos um novo elo de discussão, para que possamos ter medidas para o futuro e não apenas ter medidas emergenciais", afirma Oliveira.
"Essa medida preocupa o Comitê, mas infelizmente é necessária. Quando se reduz a vazão, a qualidade da água diminui e o nível de poluentes continua o mesmo. Isto afeta famílias que precisam sobreviver do rio. No entanto, infelizmente não temos para onde correr porque nós precisamos disso devido a crise no setor elétrico, que precisa buscar alternativas para não usar o rio só para a parte elétrica", ressaltou.
Ainda de acordo com a CHESF, a esperança está na quadra chuvosa que deve acontecer no mês de novembro no Alto São Francisco. Caso isso aconteça, o nível do rio deverá subir novamente melhorando a vazão.
A ANA havia autorizado esta vazão no dia 30 de junho do mês passado, com prazo limite até a sexta-feira (31).
A medida, segundo a ANA, foi adotada para evitar que a geração de energia elétrica fique inviabilizada. Mas o procedimento prejudica outras atividades do Rio São Francisco, como o abastecimento de água e a navegação.
Conforme a resolução, a ANA poderá, mediante decisão fundamentada, suspender ou revogar a medida, caso informações técnicas recomendem cessar a flexibilização da defluência dos reservatórios de Sobradinho e Xingó. Caso isso ocorra, novos limites mínimos de vazão deverão ser fixados.
Preocupação
O secretário Executivo do Comitê do São Francisco (CHESF), Maciel Oliveira, já havia dito que se o cenário climático não mudasse, a redução da vazão deveria ocorrer até o mês de outubro.
"Se continuasse com a vazão normal, em setembro o reservatório do Sobradinho iria chegar a zero. Nós queremos um novo elo de discussão, para que possamos ter medidas para o futuro e não apenas ter medidas emergenciais", afirma Oliveira.
"Essa medida preocupa o Comitê, mas infelizmente é necessária. Quando se reduz a vazão, a qualidade da água diminui e o nível de poluentes continua o mesmo. Isto afeta famílias que precisam sobreviver do rio. No entanto, infelizmente não temos para onde correr porque nós precisamos disso devido a crise no setor elétrico, que precisa buscar alternativas para não usar o rio só para a parte elétrica", ressaltou.
Ainda de acordo com a CHESF, a esperança está na quadra chuvosa que deve acontecer no mês de novembro no Alto São Francisco. Caso isso aconteça, o nível do rio deverá subir novamente melhorando a vazão.
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