Com gol de Pato São Paulo vence Cruzeiro no Morumbi

Mineiro de ligação com o Atlético-MG, Telê Santana certamente teria torcido para o São Paulo no jogo deste domingo, contra o Cruzeiro, no Morumbi, e teria ficado feliz com a vitória do Tricolor por 1 a 0, ainda mais ao ouvir seu nome cantado pela torcida. Ficaria feliz pelo resultado, mas não como foi construído, no modo em que nada lembrou os ensinamentos do Mestre, que faria 84 anos neste 26 de julho.
Se tivesse em casa, Telê provavelmente teria desligado a televisão antes do fim do primeiro tempo, tamanha a mediocridade da partida válida pelo Campeonato Brasileiro. Se fosse o técnico, ai de seus atletas! O Mestre teria se assombrado com os erros de passes estúpidos dos dois lados, com a ineficiência do argentino Centurión, com a fragilidade da defesa são-paulina, proporcional à falta de efetividade do ataque cruzeirense.
Suspenso pela expulsão no duelo contra o Sport, o técnico Juan Carlos Osorio comandou o São Paulo da tribuna, enquanto no campo esteve o auxiliar Milton Cruz. Osorio invertou as posições de Rodrigo Caio, que foi zagueiro, e Lucão, de volante. Também lançou João Schmidt e Boschilia, num total de cinco titulares formados na base, contando Rogério Ceni. Dos garotos, só Rodrigo teve participação de excelência, digna de elogios de Telê.
Nem tudo foi de mal, diga-se de passagem. O São Paulo terminou o primeiro tempo em vantagem após uma jogada treinada à exaustão pelo técnico vencedor de duas Libertadores e dois Mundiais pelo clube, em 1992 e 1993. Cruzamento. Quantas vezes Cafu não foi cobrado a acertar o fundamento? Pois Carlinhos acertou, ergueu a bola na cabeça de Pato, que, com um leve desvio, tão leve que fez o árbitro ter dúvida sobre quem fez o gol, anotou seu 17º gol na temporada e levou o Morumbi ao delírio. Antes, já tinha exigido grande defesa de Fábio.
No intervalo, o São Paulo prestou uma homenagem ao técnico mais vencedor de sua história, com dez títulos. Uma camisa especial e uma placa entregues na mão de Pintado, ex-volante que atuou com Telê e representava em campo um pouco daquilo que ensinava o mestre, jogar com garra, fazer o serviço "sujo" para as estrelas brilharem. O próprio Pintado, Careca, Noronha e Chicão também foram lembrados. E as homenagens pararam por aí.
São Paulo e Cruzeiro voltaram na mesma toada, apesar de Vanderlei Luxemburgo ter trocado Ceará por Mayke e Marcos Vinícius por Gabriel Xavier. Os erros seguiram, o Cruzeiro exigiu muito pouco de Rogério Ceni e Fábio igualmente trabalhou pouco. Da parte dos são-paulinos, era melhor torcer para acabar...
O resultado, porém, foi de suma importância. Desfalcado de Ganso e Luis Fabiano, entre outros, o São Paulo voltou ao G4, posição em que terminará a rodada desde que o Palmeiras não vença o Vasco, em São Januário. Na quarta-feira, o time vai a Belo Horizonte encarar o Atlético-MG, o outro time de Telê. Vai precisar de mais sorte, inspiração e futebol se quiser vencer. Já o Cruzeiro só joga no domingo, contra o Sport, na Arena Pernambuco. Outra dura missão. Desse jeito, é bom os dois times buscarem inspiração no Mestre, morto em 2006.
F
ICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 x 0 CRUZEIRO
Data-Hora: 26-07-15 (16h - de Brasília)
Local: Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (PE)
Assistentes: Clovis Amaral da Silva (PE) e Albino Andrade Albert Junior (PE)
Público/Renda: 29.179 pagantes/R$ 740.897,00
Cartão Amarelo: Fabrício (CRU)
GOL: Alexandre Pato, 44'/1ºT (1-0)
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Thiago Mendes, Toloi, Rodrigo Caio e Carlinhos; Lucão, João Schmidt (Hudson, 20'/2ºT), Boschilia (Edson Silva, 29'/2ºT) e Michel Bastos; Centurión e Alexandre Pato (João Paulo, 36'/2ºT). Técnico: Juan Carlos Osorio.
CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Mayke - Intervalo), Manoel, Paulo André e Fabrício; Charles e Henrique, Marcos Vinícius (Gabriel Xavier - Intervalo) e Willian; Marinho e Vinícius Araújo (Leandro Damião, 15'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Se tivesse em casa, Telê provavelmente teria desligado a televisão antes do fim do primeiro tempo, tamanha a mediocridade da partida válida pelo Campeonato Brasileiro. Se fosse o técnico, ai de seus atletas! O Mestre teria se assombrado com os erros de passes estúpidos dos dois lados, com a ineficiência do argentino Centurión, com a fragilidade da defesa são-paulina, proporcional à falta de efetividade do ataque cruzeirense.
Suspenso pela expulsão no duelo contra o Sport, o técnico Juan Carlos Osorio comandou o São Paulo da tribuna, enquanto no campo esteve o auxiliar Milton Cruz. Osorio invertou as posições de Rodrigo Caio, que foi zagueiro, e Lucão, de volante. Também lançou João Schmidt e Boschilia, num total de cinco titulares formados na base, contando Rogério Ceni. Dos garotos, só Rodrigo teve participação de excelência, digna de elogios de Telê.
Nem tudo foi de mal, diga-se de passagem. O São Paulo terminou o primeiro tempo em vantagem após uma jogada treinada à exaustão pelo técnico vencedor de duas Libertadores e dois Mundiais pelo clube, em 1992 e 1993. Cruzamento. Quantas vezes Cafu não foi cobrado a acertar o fundamento? Pois Carlinhos acertou, ergueu a bola na cabeça de Pato, que, com um leve desvio, tão leve que fez o árbitro ter dúvida sobre quem fez o gol, anotou seu 17º gol na temporada e levou o Morumbi ao delírio. Antes, já tinha exigido grande defesa de Fábio.
No intervalo, o São Paulo prestou uma homenagem ao técnico mais vencedor de sua história, com dez títulos. Uma camisa especial e uma placa entregues na mão de Pintado, ex-volante que atuou com Telê e representava em campo um pouco daquilo que ensinava o mestre, jogar com garra, fazer o serviço "sujo" para as estrelas brilharem. O próprio Pintado, Careca, Noronha e Chicão também foram lembrados. E as homenagens pararam por aí.
São Paulo e Cruzeiro voltaram na mesma toada, apesar de Vanderlei Luxemburgo ter trocado Ceará por Mayke e Marcos Vinícius por Gabriel Xavier. Os erros seguiram, o Cruzeiro exigiu muito pouco de Rogério Ceni e Fábio igualmente trabalhou pouco. Da parte dos são-paulinos, era melhor torcer para acabar...
O resultado, porém, foi de suma importância. Desfalcado de Ganso e Luis Fabiano, entre outros, o São Paulo voltou ao G4, posição em que terminará a rodada desde que o Palmeiras não vença o Vasco, em São Januário. Na quarta-feira, o time vai a Belo Horizonte encarar o Atlético-MG, o outro time de Telê. Vai precisar de mais sorte, inspiração e futebol se quiser vencer. Já o Cruzeiro só joga no domingo, contra o Sport, na Arena Pernambuco. Outra dura missão. Desse jeito, é bom os dois times buscarem inspiração no Mestre, morto em 2006.
F
ICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 x 0 CRUZEIRO
Data-Hora: 26-07-15 (16h - de Brasília)
Local: Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (PE)
Assistentes: Clovis Amaral da Silva (PE) e Albino Andrade Albert Junior (PE)
Público/Renda: 29.179 pagantes/R$ 740.897,00
Cartão Amarelo: Fabrício (CRU)
GOL: Alexandre Pato, 44'/1ºT (1-0)
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Thiago Mendes, Toloi, Rodrigo Caio e Carlinhos; Lucão, João Schmidt (Hudson, 20'/2ºT), Boschilia (Edson Silva, 29'/2ºT) e Michel Bastos; Centurión e Alexandre Pato (João Paulo, 36'/2ºT). Técnico: Juan Carlos Osorio.
CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Mayke - Intervalo), Manoel, Paulo André e Fabrício; Charles e Henrique, Marcos Vinícius (Gabriel Xavier - Intervalo) e Willian; Marinho e Vinícius Araújo (Leandro Damião, 15'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
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