Fazendeiro denuncia extração ilegal de areia do Rio Traipu pela prefeitura de Jaramataia

O fazendeiro José Clébio Barbosa denunciou, no início desta semana, que a prefeitura da cidade de Jaramataia, Sertão Alagoano, está realizando a extração de areia do leito do Rio Traipu, no povoado Jangada, zona rural daquele município. José Clébio afirma que tem todos os direitos de exploração do leito do rio, mas obedendo aos regimes que a lei exige. Ele aponta ilegalidade na exploração realizada pela prefeitura, que não tem licença para trabalhar naquela área.
Em abril deste ano, as máquinas contratadas pelo fazendeiro pararam, após uma manifestação de populares, que residem na localidade, que travaram uma luta contra a exploração que vinha sendo realizada pelo empresário. Ele afirma que determinou que os funcionários paralisassem as atividades, porque todos estavam sendo ameaçados.
O filho de José Clébio Barbosa, Freddy Barbosa, informou ao Portal Já é Notícia que, além da extração de areia do percurso do rio na fazenda, com margem fluvial de 1.000m, o empresário também conquistou licença de 7.000m de extensão, o que equivale a 40,15 hectares de leito.
“O prefeito Ricardo Paranhos afirmou que estava totalmente contra a exploração do rio, do qual ele mesmo está explorando sem licença”, disse o filho do fazendeiro. Freddy Barbosa aponta que há duas placas no local com informações sobre a autorização de seu pai para extrair areia do leito seco do Rio Traipu.
O fazendeiro flagrou caçambas e máquinas contratadas pela Prefeitura, durante a extração de areia, no início desta semana. Confira o vídeo:
Maquinas retiram areia do leito do rio em... por jaenoticia
Segundo Freddy, o fazendeiro tem autorização liberada pelo Instituto do Meio Ambiente e também pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DPNM), vinculado ao Ministério das Minas e Energia, para explorar a área durante dez anos e que, naquele local, ninguém pode extrair areia sem licença, mesmo que as obras estejam paradas por eles.
De acordo com Freddy Barbosa, o rio está muito assoriado, em decorrência das cheias, e é necessário que a areia seja retirada, mas da maneira correta, obedecendo ao regulamento estabelecido pelos órgãos competentes. Ele nega que a água tenha ficado salobra a partir da atividade exercida no local.
“Na última cheia de 2010, moradores da localidade até dormiram na casa de parentes nossos, porque o rio encheu muito. Eu comecei a extrair areia na fazenda do meu avô, que é o limite da extração. Como a água ficou salgada com a extração, se ela já vem salgada antes do perímetro onde trabalhamos?”, indaga Freddy.
Segundo o filho do fazendeiro, o Instituto do Meio Ambiente (IMA), juntamente com a Polícia Ambiental colheram amostras da areia para investigação e constataram que a água sempre foi salgada. “A água é totalmente salobra. As denúncias que surgiram a partir de abril deste ano foram mais por questões políticas, porque estavam pensando que ganhávamos muito dinheiro com a produção”, ratificou.
Freddy Barbosa afirma que houve um forte investimento na atividade, com a contratação de funcionários, caçambas e também em combustíveis, para atender as necessidades daquela atividade. Ainda segundo ele, o prefeito Ricardo Paranhos foi a Maceió para a retirada do processo dele para a exploração, no entanto, está extraindo de forma ilegal.
O filho do fazendeiro ratifica, ainda, a importância da análise feita por um geólogo, que faz a demarcação da área onde deve ser explorada. “Tem que ter as práticas indicatórias de autorização para a extração. Nós é quem somos os responsáveis pela extração da areia naquele local e se houver uma prática irregular, podemos ter problemas, porque a licença está no nome do meu pai”, disse.
O fazendeiro José Clébio Barbosa afirma que tem 10 anos de licença para a exploração e, mesmo que passe nove anos sem extrair areia, devido às ameaças, ninguém pode fazer isso em seu lugar. “Nós só estamos tentando evitar qualquer tipo de problema para a gente e iremos encaminhar o caso para o Ministério Público, para que sejam tomadas as providências no intuito de nos resguardar”, concluiu.
A redação do Portal Já é Notícia tentou contato com a prefeitura de Jaramataia, mas não obteve êxito.
Entenda o caso
Em abril deste ano, os moradores do Povoado Jangada concentram-se nas imediações do riacho, no intuito de coibir a ação das máquinas do fazendeiro José Clébio Barbosa. Os denunciantes apontaram preocupação em preservar a mata ciliar que margeia o rio e informaram que também estava sendo prejudicada.
Já no mês de maio, os moradores foram ao Fórum de Major Isidoro para protestar e pedir provicências por parte do Ministério Público Estadual (MP/AL), para que fosse coibida a retirada de areia para fins comerciais em todo o leito do rio.
O Rio Traipu passa pela cidade de Jaramataia e corta vários povoados, como Fé em Deus, Jangada, Serra das Mãos, São Pedro, Fazenda Nova, Igreinha e Porto Alegre. Os moradores dessas localidades afirmam que a retirada da areia deixa a água imprópria para consumo humano e para os animais, uma vez que está salgada.
Em abril deste ano, as máquinas contratadas pelo fazendeiro pararam, após uma manifestação de populares, que residem na localidade, que travaram uma luta contra a exploração que vinha sendo realizada pelo empresário. Ele afirma que determinou que os funcionários paralisassem as atividades, porque todos estavam sendo ameaçados.
O filho de José Clébio Barbosa, Freddy Barbosa, informou ao Portal Já é Notícia que, além da extração de areia do percurso do rio na fazenda, com margem fluvial de 1.000m, o empresário também conquistou licença de 7.000m de extensão, o que equivale a 40,15 hectares de leito.
“O prefeito Ricardo Paranhos afirmou que estava totalmente contra a exploração do rio, do qual ele mesmo está explorando sem licença”, disse o filho do fazendeiro. Freddy Barbosa aponta que há duas placas no local com informações sobre a autorização de seu pai para extrair areia do leito seco do Rio Traipu.
O fazendeiro flagrou caçambas e máquinas contratadas pela Prefeitura, durante a extração de areia, no início desta semana. Confira o vídeo:
Maquinas retiram areia do leito do rio em... por jaenoticia
Segundo Freddy, o fazendeiro tem autorização liberada pelo Instituto do Meio Ambiente e também pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DPNM), vinculado ao Ministério das Minas e Energia, para explorar a área durante dez anos e que, naquele local, ninguém pode extrair areia sem licença, mesmo que as obras estejam paradas por eles.
De acordo com Freddy Barbosa, o rio está muito assoriado, em decorrência das cheias, e é necessário que a areia seja retirada, mas da maneira correta, obedecendo ao regulamento estabelecido pelos órgãos competentes. Ele nega que a água tenha ficado salobra a partir da atividade exercida no local.
“Na última cheia de 2010, moradores da localidade até dormiram na casa de parentes nossos, porque o rio encheu muito. Eu comecei a extrair areia na fazenda do meu avô, que é o limite da extração. Como a água ficou salgada com a extração, se ela já vem salgada antes do perímetro onde trabalhamos?”, indaga Freddy.
Segundo o filho do fazendeiro, o Instituto do Meio Ambiente (IMA), juntamente com a Polícia Ambiental colheram amostras da areia para investigação e constataram que a água sempre foi salgada. “A água é totalmente salobra. As denúncias que surgiram a partir de abril deste ano foram mais por questões políticas, porque estavam pensando que ganhávamos muito dinheiro com a produção”, ratificou.
Freddy Barbosa afirma que houve um forte investimento na atividade, com a contratação de funcionários, caçambas e também em combustíveis, para atender as necessidades daquela atividade. Ainda segundo ele, o prefeito Ricardo Paranhos foi a Maceió para a retirada do processo dele para a exploração, no entanto, está extraindo de forma ilegal.
O filho do fazendeiro ratifica, ainda, a importância da análise feita por um geólogo, que faz a demarcação da área onde deve ser explorada. “Tem que ter as práticas indicatórias de autorização para a extração. Nós é quem somos os responsáveis pela extração da areia naquele local e se houver uma prática irregular, podemos ter problemas, porque a licença está no nome do meu pai”, disse.
O fazendeiro José Clébio Barbosa afirma que tem 10 anos de licença para a exploração e, mesmo que passe nove anos sem extrair areia, devido às ameaças, ninguém pode fazer isso em seu lugar. “Nós só estamos tentando evitar qualquer tipo de problema para a gente e iremos encaminhar o caso para o Ministério Público, para que sejam tomadas as providências no intuito de nos resguardar”, concluiu.
A redação do Portal Já é Notícia tentou contato com a prefeitura de Jaramataia, mas não obteve êxito.
Entenda o caso
Em abril deste ano, os moradores do Povoado Jangada concentram-se nas imediações do riacho, no intuito de coibir a ação das máquinas do fazendeiro José Clébio Barbosa. Os denunciantes apontaram preocupação em preservar a mata ciliar que margeia o rio e informaram que também estava sendo prejudicada.
Já no mês de maio, os moradores foram ao Fórum de Major Isidoro para protestar e pedir provicências por parte do Ministério Público Estadual (MP/AL), para que fosse coibida a retirada de areia para fins comerciais em todo o leito do rio.
O Rio Traipu passa pela cidade de Jaramataia e corta vários povoados, como Fé em Deus, Jangada, Serra das Mãos, São Pedro, Fazenda Nova, Igreinha e Porto Alegre. Os moradores dessas localidades afirmam que a retirada da areia deixa a água imprópria para consumo humano e para os animais, uma vez que está salgada.
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