Projeto Centro Limpo é apoiado por portadores de deficiência, em Arapiraca

O presidente da Associação dos Portadores de Deficiência Física de Arapiraca (Adefima), Adriano Targino, disse que o projeto Centro Limpo deve ter o apoio de todos os moradores da cidade.
"Em nome das pessoas com necessidades especiais, gostaria de destacar a importância desse projeto para promover a acessibilidade na área do centro comercial, tanto para o portadores de deficiência, como também para os demais cidadãos e cidadãs de Arapiraca", afirma Adriano Targino.
Em relação à polêmica acerca das reivindicações dos vendedores ambulantes, o representante dos portadores de deficiência revelou que não é contra nenhum cidadão que queira trabalhar e sustentar sua família de forma digna.
"Tento fazer isso todos os dias. Eu sou a favor que a nossa cidade seja voltada a todo e qualquer cidadão que dela necessite desfrutar ou viver. Sou a favor de que as calçadas, bem como as praças estejam livres para qualquer pedestre transitar, para qualquer pessoa como eu, que tenha deficiência ou mobilidade reduzida, para qualquer idoso ou gestante. Sou a favor de ter lugares determinados para que as pessoas possam trabalhar e manter seu sustento e de sua família, mas que este, porém, não venha atrapalhar a vida de pessoas que já tem em seu próprio físico dificuldades a serem superadas diariamente e que precisam se locomover nessas calçadas e praças para chegarem até o seu trabalho ou a escola em que estudam", comentou Targino.
Dois lados
Ainda em seu depoimento, Adriano Targino acrescenta: "Para debatermos, criticarmos ou até mesmo expor nossas opiniões, é necessário entender os dois lados, não podemos sair simplesmente criticando um lado; é necessário que sejamos sabedores de leis e decretos que formalizam, bem como normatizam espaços para todos, como podemos citar aqui o Decreto 5296/2004 que determina normas técnicas em relação a acessibilidade, sendo esta Acessibilidade Atitudinal, Comunicacional, Arquitetônica entre outras. Existem direitos e deveres para todos os cidadãos, e um deles é explícito em nossa constituição, que é o “direito de ir e vir”.
Para Targino, as pessoas precisam ter um olhar diferenciado para certas questões. Nesse caso em questão, estamos apenas olhando o lado do vendedor de mungunzá, ele estava também dificultando a minha vida, alguém parou para pensar dessa forma, ele poderia estar vendendo seu produto em um lugar mais adequado, que não atrapalhasse nem a sua venda e nem a vida de outros. Repito mais uma vez, que não sou contra a nenhum vendedor ambulante livre digno de respeito, a nenhum “pai de família” que esteja trabalhando para manter sua família de forma digna, sou a favor de um lugar digno para esses e a favor de uma sociedade melhor, que olhe também para as pessoas com deficiência, que olhem e percebam a dificuldade que é se locomover nessas calçadas e praças obstruídas pela falta de consciência da população, que pense que além de todas as dificuldades impostas pela vida, carrego uma que ninguém pode carregar por mim", completou o portador de deficiência.
"Em nome das pessoas com necessidades especiais, gostaria de destacar a importância desse projeto para promover a acessibilidade na área do centro comercial, tanto para o portadores de deficiência, como também para os demais cidadãos e cidadãs de Arapiraca", afirma Adriano Targino.
Em relação à polêmica acerca das reivindicações dos vendedores ambulantes, o representante dos portadores de deficiência revelou que não é contra nenhum cidadão que queira trabalhar e sustentar sua família de forma digna.
"Tento fazer isso todos os dias. Eu sou a favor que a nossa cidade seja voltada a todo e qualquer cidadão que dela necessite desfrutar ou viver. Sou a favor de que as calçadas, bem como as praças estejam livres para qualquer pedestre transitar, para qualquer pessoa como eu, que tenha deficiência ou mobilidade reduzida, para qualquer idoso ou gestante. Sou a favor de ter lugares determinados para que as pessoas possam trabalhar e manter seu sustento e de sua família, mas que este, porém, não venha atrapalhar a vida de pessoas que já tem em seu próprio físico dificuldades a serem superadas diariamente e que precisam se locomover nessas calçadas e praças para chegarem até o seu trabalho ou a escola em que estudam", comentou Targino.
Dois lados
Ainda em seu depoimento, Adriano Targino acrescenta: "Para debatermos, criticarmos ou até mesmo expor nossas opiniões, é necessário entender os dois lados, não podemos sair simplesmente criticando um lado; é necessário que sejamos sabedores de leis e decretos que formalizam, bem como normatizam espaços para todos, como podemos citar aqui o Decreto 5296/2004 que determina normas técnicas em relação a acessibilidade, sendo esta Acessibilidade Atitudinal, Comunicacional, Arquitetônica entre outras. Existem direitos e deveres para todos os cidadãos, e um deles é explícito em nossa constituição, que é o “direito de ir e vir”.
Para Targino, as pessoas precisam ter um olhar diferenciado para certas questões. Nesse caso em questão, estamos apenas olhando o lado do vendedor de mungunzá, ele estava também dificultando a minha vida, alguém parou para pensar dessa forma, ele poderia estar vendendo seu produto em um lugar mais adequado, que não atrapalhasse nem a sua venda e nem a vida de outros. Repito mais uma vez, que não sou contra a nenhum vendedor ambulante livre digno de respeito, a nenhum “pai de família” que esteja trabalhando para manter sua família de forma digna, sou a favor de um lugar digno para esses e a favor de uma sociedade melhor, que olhe também para as pessoas com deficiência, que olhem e percebam a dificuldade que é se locomover nessas calçadas e praças obstruídas pela falta de consciência da população, que pense que além de todas as dificuldades impostas pela vida, carrego uma que ninguém pode carregar por mim", completou o portador de deficiência.
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