Lesões em corpo de dançarino são indícios de "crime de ódio", diz delegado
O delegado titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Fábio Cardoso, afirmou nesta quinta-feira (9) que há indícios de que o assassinato do dançarino e ator Adriano da Silva Pereira tenha sido "um crime de ódio". A hipótese tem como base os tipos de lesão no corpo de Adriano Cor, encontrado na última segunda-feira (6) com facadas e agressões em um valão de Nova Iguaçu.
Sem descartar outras linhas de investigação, o delegado disse investigar se o crime foi motivado por homofobia ou intolerância religiosa — Adriano era adepto do candomblé. Entretanto, Fábio Cardoso ponderou que ainda é prematuro definir a motivação.
Desde ontem, agentes fazem diligências em busca de câmeras que possam revelar o trajeto feito por Adriano de sua casa, no bairro de Três Marias, em Belford Roxo, até o local do crime em Nova Iguaçu.
De acordo com a amiga Taísa Machado, Adriano saiu na noite de domingo, por volta das 23h, para dar uma volta perto de casa.
— Ele foi de chinelo e não levou o celular. Essa é a grande incógnita do crime. Ele foi encontrado num bairro distante de casa. Não existe a possibilidade de ter caído no rio. É um choque, foi um crime brutal. Ele não se envolvia em confusão. O mais lógico é que tenha sido um crime de homofobia. Ele era uma pessoa que se afirmava na imagem dele. Ele ia ao candomblé e sempre estava de turbante e guias. Ele era uma pessoa colorida, que fugia do padrão.
Familiares de dançarino encontrado morto prestam depoimento à polícia na Baixada Fluminense
Amor pelo maracatu
Adriano era dançarino e ator, integrante do grupo de maracatu Tambores de Olokun e trabalhava no Brechó da Dona Pavão. Na segunda (6), ele começaria em um novo emprego na cozinha de um restaurante na capital.
Nas redes sociais, amigos lamentam a morte. Elogiado pela alegria e carisma, alguns afirmam não ter outro motivo para terem assassinado Adriano se não a homofobia.
Ainda de acordo com amigos, que renderam homenagens a Adriano no sepultamento realizado na quarta-feira (8) no Jardim da Saudade (Mesquita), ele não tinha inimigos e era bastante ativo em projetos artísticos tanto na baixada como na capital. Um cortejo de maracatu acompanhou o sepultamento.
Na página do Tambores de Olokun, a seguinte mensagem foi publicada: "É com imenso pesar que o Tambores de Olokun comunica a perda do nosso amado irmão Adriano Cor, nossa Baiana Rica, que nos honrou e representou de maneira tão linda. O Olokun ficava mais iluminado em sua presença. Adriano, você sempre estará entre nós com sua saia rodada e seu sorriso infinito, transbordando amor e carinho! É assim que nos lembraremos de você! Que sua passagem seja repleta de paz e luz e que Olokun te acompanhe até o Orum!"
Sem descartar outras linhas de investigação, o delegado disse investigar se o crime foi motivado por homofobia ou intolerância religiosa — Adriano era adepto do candomblé. Entretanto, Fábio Cardoso ponderou que ainda é prematuro definir a motivação.
Desde ontem, agentes fazem diligências em busca de câmeras que possam revelar o trajeto feito por Adriano de sua casa, no bairro de Três Marias, em Belford Roxo, até o local do crime em Nova Iguaçu.
De acordo com a amiga Taísa Machado, Adriano saiu na noite de domingo, por volta das 23h, para dar uma volta perto de casa.
— Ele foi de chinelo e não levou o celular. Essa é a grande incógnita do crime. Ele foi encontrado num bairro distante de casa. Não existe a possibilidade de ter caído no rio. É um choque, foi um crime brutal. Ele não se envolvia em confusão. O mais lógico é que tenha sido um crime de homofobia. Ele era uma pessoa que se afirmava na imagem dele. Ele ia ao candomblé e sempre estava de turbante e guias. Ele era uma pessoa colorida, que fugia do padrão.
Familiares de dançarino encontrado morto prestam depoimento à polícia na Baixada Fluminense
Amor pelo maracatu
Adriano era dançarino e ator, integrante do grupo de maracatu Tambores de Olokun e trabalhava no Brechó da Dona Pavão. Na segunda (6), ele começaria em um novo emprego na cozinha de um restaurante na capital.
Nas redes sociais, amigos lamentam a morte. Elogiado pela alegria e carisma, alguns afirmam não ter outro motivo para terem assassinado Adriano se não a homofobia.
Ainda de acordo com amigos, que renderam homenagens a Adriano no sepultamento realizado na quarta-feira (8) no Jardim da Saudade (Mesquita), ele não tinha inimigos e era bastante ativo em projetos artísticos tanto na baixada como na capital. Um cortejo de maracatu acompanhou o sepultamento.
Na página do Tambores de Olokun, a seguinte mensagem foi publicada: "É com imenso pesar que o Tambores de Olokun comunica a perda do nosso amado irmão Adriano Cor, nossa Baiana Rica, que nos honrou e representou de maneira tão linda. O Olokun ficava mais iluminado em sua presença. Adriano, você sempre estará entre nós com sua saia rodada e seu sorriso infinito, transbordando amor e carinho! É assim que nos lembraremos de você! Que sua passagem seja repleta de paz e luz e que Olokun te acompanhe até o Orum!"
Últimas Notícias
Brasil / Mundo
Galvão Bueno passa mal na véspera de Natal e é internado no Paraná
Esporte
Alagoanas Duda Arakaki e Bárbara Galvão seguem fazendo parte da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica em 2026
Cidades
Governo de Alagoas oficializa ponto facultativo para o dia 26 de dezembro
Cidades
Queijo coalho, churrasco e óculos de sol não podem ser vendidos em praia no litoral de SP
Brasil / Mundo

