Renan Calheiros se une a Serra para mudar pré-sal
O presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), juntamente com o senador José Serra (PSDB-SP), pretende colocar em votação na próxima semana um projeto que altera o modelo de exploração de partilha do pré-sal. A proposta do tucano exclui, por exemplo, a obrigatoriedade de participação mínima de 30% da empresa na exploração e produção de cada licitação.
De acordo com o portal de notícias Estadão, o projeto estava tramitando na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas Renan deve ler um requerimento de urgência na terça-feira para que ele seja apreciado diretamente pelo plenário da Casa. A proposta preocupa o Palácio do Planalto e foi classificada pelo PT como tentativa de enfraquecer a Petrobras.
Aprovado em 2010, último ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o modelo de partilha substituiu o das concessões. Na prática, isso significa que a produção de cada campo tem que ser dividida pelo consórcio vencedor e pela União.
De acordo com Serra, o projeto vai trazer benefícios à empresa. Ele discorda da avaliação dos petistas. “A Petrobras ter a obrigatoriedade de estar presente em cada novo poço de pré-sal com 30% é uma exigência absurda no contexto atual de crise. Já era descabido antes da crise. Agora, tirar a obrigatoriedade não significa a Petrobrás não participar, vai participar quando tiver recurso, quando parecer um bom negócio, quando for possível”, disse Serra.
O tucano argumenta, no projeto, que a mudança se faz necessária porque a exploração do pré-sal é uma premissa para garantir o abastecimento interno do país, especialmente a partir de 2020. O texto ainda afirma que o modelo deve mudar em razão das denúncias de corrupção na Petrobrás. “Os escândalos associados à investigação em curso geram o risco de que a estatal enfrente mais dificuldades para obter financiamento do mercado externo, o que pode inviabilizar o cumprimento do cronograma de seus projetos”, diz o texto.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que o governo vai trabalhar para impedir que o projeto seja votado na próxima semana. Segundo ele, Serra quer aproveitar de um momento de dificuldade da Petrobrás para acabar com o modelo de partilha e voltar com o modelo de concessões.
Já o senador petista Delcídio Amaral (MS) defendeu a ideia de Serra. Em discurso no plenário, na última quarta-feira (10), ele disse que não valava como líder do governo, mas que havia divergências sobre esse assunto até dentro da Petrobrás. De acordo com Amaral, os 30% apareceram faltando uma semana, ou dez dias, para encaminhamento do projeto da partilha e não há consenso com relação ao operador exclusivo.
Em meio a denúncias, a Petrobras foi obrigada a incluir no último balanço perda de mais de R$ 6 bilhões causada por desvios de corrupção. Segundo o relatório, a estatal teve prejuízo total de R$ 21 bilhões em 2014, primeiro resultado negativo anual desde 1991.
Ainda de acordo com o Estadão, a dobradinha entre Serra e Renan tem marcado a atual legislatura. A avaliação é a de que ambos ganham com a parceria. Renan tenta abandonar a agenda negativa após seu nome entrar no rol de investigações da Operação Lava Jato, e Serra consegue um atalho para agilizar a tramitação de propostas, além de fazer um contraponto à tímida atuação legislativa do senador Aécio Neves (PSDB). De quebra, busca retomar a imagem de “parlamentar formulador” que marcou sua passagem pelo congresso nos anos 90.
A primeira proposta de Serra acatada por Renan foi a que libera recursos de depósitos judiciais e administrativos para Estados e municípios pagarem precatórios, dívida pública e investimentos. Depois, Renan escalou o tucano para coordenar dois grupos de trabalho: um que visa formar um pacto pela criação e manutenção do emprego e outro para analisar propostas de revisão do pacto federativo.
De acordo com o portal de notícias Estadão, o projeto estava tramitando na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas Renan deve ler um requerimento de urgência na terça-feira para que ele seja apreciado diretamente pelo plenário da Casa. A proposta preocupa o Palácio do Planalto e foi classificada pelo PT como tentativa de enfraquecer a Petrobras.
Aprovado em 2010, último ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o modelo de partilha substituiu o das concessões. Na prática, isso significa que a produção de cada campo tem que ser dividida pelo consórcio vencedor e pela União.
De acordo com Serra, o projeto vai trazer benefícios à empresa. Ele discorda da avaliação dos petistas. “A Petrobras ter a obrigatoriedade de estar presente em cada novo poço de pré-sal com 30% é uma exigência absurda no contexto atual de crise. Já era descabido antes da crise. Agora, tirar a obrigatoriedade não significa a Petrobrás não participar, vai participar quando tiver recurso, quando parecer um bom negócio, quando for possível”, disse Serra.
O tucano argumenta, no projeto, que a mudança se faz necessária porque a exploração do pré-sal é uma premissa para garantir o abastecimento interno do país, especialmente a partir de 2020. O texto ainda afirma que o modelo deve mudar em razão das denúncias de corrupção na Petrobrás. “Os escândalos associados à investigação em curso geram o risco de que a estatal enfrente mais dificuldades para obter financiamento do mercado externo, o que pode inviabilizar o cumprimento do cronograma de seus projetos”, diz o texto.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que o governo vai trabalhar para impedir que o projeto seja votado na próxima semana. Segundo ele, Serra quer aproveitar de um momento de dificuldade da Petrobrás para acabar com o modelo de partilha e voltar com o modelo de concessões.
Já o senador petista Delcídio Amaral (MS) defendeu a ideia de Serra. Em discurso no plenário, na última quarta-feira (10), ele disse que não valava como líder do governo, mas que havia divergências sobre esse assunto até dentro da Petrobrás. De acordo com Amaral, os 30% apareceram faltando uma semana, ou dez dias, para encaminhamento do projeto da partilha e não há consenso com relação ao operador exclusivo.
Em meio a denúncias, a Petrobras foi obrigada a incluir no último balanço perda de mais de R$ 6 bilhões causada por desvios de corrupção. Segundo o relatório, a estatal teve prejuízo total de R$ 21 bilhões em 2014, primeiro resultado negativo anual desde 1991.
Ainda de acordo com o Estadão, a dobradinha entre Serra e Renan tem marcado a atual legislatura. A avaliação é a de que ambos ganham com a parceria. Renan tenta abandonar a agenda negativa após seu nome entrar no rol de investigações da Operação Lava Jato, e Serra consegue um atalho para agilizar a tramitação de propostas, além de fazer um contraponto à tímida atuação legislativa do senador Aécio Neves (PSDB). De quebra, busca retomar a imagem de “parlamentar formulador” que marcou sua passagem pelo congresso nos anos 90.
A primeira proposta de Serra acatada por Renan foi a que libera recursos de depósitos judiciais e administrativos para Estados e municípios pagarem precatórios, dívida pública e investimentos. Depois, Renan escalou o tucano para coordenar dois grupos de trabalho: um que visa formar um pacto pela criação e manutenção do emprego e outro para analisar propostas de revisão do pacto federativo.
Últimas Notícias
Arapiraca
Homem é preso por tráfico de drogas após abordagem policial no Agreste alagoano
Arapiraca
PM morre após ser baleado em tentativa de assalto
Política
Governador de Alagoas decreta ponto facultativo para servidores nesta sexta-feira, 26
Arapiraca
Confira a previsão do tempo em Alagoas para esse Natal
Arapiraca

