Homem usou criança como 'escudo humano', durante atentado

Por Redação 03/06/2015 09h09
Por Redação 03/06/2015 09h09
Homem usou criança como 'escudo humano', durante atentado
Menina de 5 anos foi usada como escudo humano. - Foto: Reprodução / Redes Sociais
A polícia confirmou, na noite desta terça-feira (2), que o padrasto de Deise Larissa Basílio dos Santos, assassinada na última segunda-feira, a usou como escudo humano para se proteger dos disparos, durante um atentado em Maribondo, Agreste alagoano. A informação foi apresentada pelo chefe de operações da delegacia daquela cidade, Edson Falcão.

As investigações continuam e testemunhas estão sendo ouvidas para saber quem são as pessoas que invadiram a residência das vítimas. Josivaldo dos Santos, padrasto de Deise Larissa, já foi detido por porte ilegal de arma de fogo em 2013. A suspeita é de que o atentado pode ter sido por algum tipo de retaliação, mas a informação não foi confirmada pela polícia.

Entenda o caso

Uma criança de cinco anos foi atingida por disparos de arma de fogo e morreu no hospital, após sua residência, localizada no centro da cidade de Maribondo, ser alvejada por cinco homens armados, na noite da última segunda-feira (1º). O Padrasto da vítima, identificado como Josivaldo dos Santos, também foi atingido e levado pela ambulância da cidade até a Unidade de Emergência do Agreste (UEA).

O óbito de Deise Larissa Basílio dos Santos foi confirmado, na manhã desta terça-feira (02). Testemunhas relataram que a quadrilha chegou em frente à casa em um veículo, chamou Josivaldo, que recusou-se a abrir a porta. Em seguida, o bando fez os disparos contra a residência.

A guarnição da PM esteve no local e colheu informações, emitindo alerta para outras unidades. Os suspeitos do atentado estão foragidos. O estado de saúde de Josivaldo ainda não foi divulgado pela unidade de saúde.

Testemunhas informaram que o padrasto teria se escondido atrás da menina, para proteger dos tiros, versão que foi contestada pela mãe, Aline Basílio da Silva. O pai da menina, Douglas Umbelino Santos, esteve na Unidade de Emergência, mas não quis falar sobre o crime.


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