Medidas urgentes serão tomadas para diluir mancha no Rio São Francisco

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) disse, nesta terça-feira (14), durante reunião com órgãos ambientais no Hotel Atlantics Suits, na Jatiúca, que está adotando medidas urgentes para amenizar a mancha escura que está no Velho Chico.
O plano é aumentar a vazão de 1.100m³/s para 1.300 m³/s com o objetivo de diluir a mancha. A partir disso, a Casal irá tratar a água para que ela fique potável para abastecer as cidades que dependem do rio.
“Vamos aumentar a evasão do reservatório de Paulo Afonso 4 para poder ter um maior porte de água no reservatório de Xingó para que se melhore a qualidade. Conseguimos, com o ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico], elevar a evasão de 0h até a meia-noite em 300m³/s, mais do que estava previsto”, disse Patrícia Maia, diretora da Chesf, durante a reunião.
Ainda de acordo com ela, a Casal informou na última sexta-feira (11), quando a operação de aumentar a evasão foi iniciada, que a captação do Salgado foi reestabelecida e, por isso, pediu à Chesf continuar com o procedimento.
“Não foi possível fazer isso por causa das limitações do reservatório de Xingó porque temos que respeitar a cota, mas já estamos efetuando novas tratativas com a ONS para aumentar essa defluência de Paulo Afonso. No entanto, precisamos abaixar mais um pouco o nível de Xingó, que está elevado hoje por causa da operação de sexta”, ressaltou ao reforçar que a Chesf está procurando renovar a água do reservatório o quanto antes possível .
Ainda na reunião, o diretor geral da Casa, Clécio Falcão, se manifestou sobre o assunto e disse que a mancha está causando inúmeros prejuízos e que a Companhia quer ser ressarcida por isso.
“Lamento o ocorrido, mas essa mancha causou prejuízos enormes à Casal e principalmente à população que foi a mais prejudicada. Me causa uma estranheza que a Chesf não tenha discutido com os órgãos ambientais sobre a abertura das comportas”.
"Queremos que a Chesf tome as medidas cabíveis e que ressarça o prejuízo que a companhia está tendo. Um relatório será mandado informando os valores. Com o aumento da vazão, conseguiremos tratar a água e abastecer de forma satisfatória as cidades", finalizou Falcão.
A abertura de comportas de reservatórios da Chesf é apontada como a principal suspeita para o problema. A medida teria liberado sedimentos acumulados no rio por pelo menos 30 anos.
A companhia foi intimada a apresentar o relatório do procedimento, realizado no final de fevereiro deste ano.
Estiveram na reunião o Instituto do Meio Ambiente (IMA), Ibama, Colônia de Pescadores, Federação de Pescadores de Alagoas, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal (MPF), Funasa e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Os órgãos devem ser reunir na próxima quinta-feira (16), onde serão apresentados os laudos das amostras recolhidas no local.
Investigação
O MPF confirmou durante o encontro que instaurou um inquérito civil público, na segunda-feira (13), para investigar o caso. Além do MPF, o Ministério Público do Estado (MP) também está investigando a situação e já instaurou um procedimento preparatório para apurar as causas da mancha.
Desde o surgimento da mancha, constatada na última quarta-feira, a Casal suspendeu fornecimento de água em sete municípios da região, Delmiro Gouveia, Água Branca, Pariconha, Inhapi, Mata Grande, Canapi e Olho D'Água do Casado. Eles estão sendo abastecidos por meio de carros-pipa desde então.
O plano é aumentar a vazão de 1.100m³/s para 1.300 m³/s com o objetivo de diluir a mancha. A partir disso, a Casal irá tratar a água para que ela fique potável para abastecer as cidades que dependem do rio.
“Vamos aumentar a evasão do reservatório de Paulo Afonso 4 para poder ter um maior porte de água no reservatório de Xingó para que se melhore a qualidade. Conseguimos, com o ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico], elevar a evasão de 0h até a meia-noite em 300m³/s, mais do que estava previsto”, disse Patrícia Maia, diretora da Chesf, durante a reunião.
Ainda de acordo com ela, a Casal informou na última sexta-feira (11), quando a operação de aumentar a evasão foi iniciada, que a captação do Salgado foi reestabelecida e, por isso, pediu à Chesf continuar com o procedimento.
“Não foi possível fazer isso por causa das limitações do reservatório de Xingó porque temos que respeitar a cota, mas já estamos efetuando novas tratativas com a ONS para aumentar essa defluência de Paulo Afonso. No entanto, precisamos abaixar mais um pouco o nível de Xingó, que está elevado hoje por causa da operação de sexta”, ressaltou ao reforçar que a Chesf está procurando renovar a água do reservatório o quanto antes possível .
Ainda na reunião, o diretor geral da Casa, Clécio Falcão, se manifestou sobre o assunto e disse que a mancha está causando inúmeros prejuízos e que a Companhia quer ser ressarcida por isso.
“Lamento o ocorrido, mas essa mancha causou prejuízos enormes à Casal e principalmente à população que foi a mais prejudicada. Me causa uma estranheza que a Chesf não tenha discutido com os órgãos ambientais sobre a abertura das comportas”.
"Queremos que a Chesf tome as medidas cabíveis e que ressarça o prejuízo que a companhia está tendo. Um relatório será mandado informando os valores. Com o aumento da vazão, conseguiremos tratar a água e abastecer de forma satisfatória as cidades", finalizou Falcão.
A abertura de comportas de reservatórios da Chesf é apontada como a principal suspeita para o problema. A medida teria liberado sedimentos acumulados no rio por pelo menos 30 anos.
A companhia foi intimada a apresentar o relatório do procedimento, realizado no final de fevereiro deste ano.
Estiveram na reunião o Instituto do Meio Ambiente (IMA), Ibama, Colônia de Pescadores, Federação de Pescadores de Alagoas, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal (MPF), Funasa e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Os órgãos devem ser reunir na próxima quinta-feira (16), onde serão apresentados os laudos das amostras recolhidas no local.
Investigação
O MPF confirmou durante o encontro que instaurou um inquérito civil público, na segunda-feira (13), para investigar o caso. Além do MPF, o Ministério Público do Estado (MP) também está investigando a situação e já instaurou um procedimento preparatório para apurar as causas da mancha.
Desde o surgimento da mancha, constatada na última quarta-feira, a Casal suspendeu fornecimento de água em sete municípios da região, Delmiro Gouveia, Água Branca, Pariconha, Inhapi, Mata Grande, Canapi e Olho D'Água do Casado. Eles estão sendo abastecidos por meio de carros-pipa desde então.
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