Rio São Francisco tem vazão reduzida de novo a partir de hoje

O volume de água liberado pelos reservatórios de Xingó e Sobradinho, no Rio São Francisco, vai ser reduzido em 10% em horários específicos, a partir desta quarta-feira (1), e deve ir até o próximo dia 30.
A medida, que foi autorizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Ibama, tem como objetivo garantir o abastecimento de água e energia nas cidades ribeirinhas, que irá perseguir a vazão de 900 m³/s, mas enquanto isso, a pesca, que é a principal atividade econômica da região, será comprometida.
Segundo a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), a vazão dos reservatórios será realizada nos dias úteis e sábados, no horário de 0h às 7h, e durante as 24h, nos domingos e feriados, conforme solicitação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Em Alagoas, 11 municípios serão afetados, já que os peixes estão em período de reprodução e a diminuição do volume de água vai acentuar ainda mais o assoreamento e complicar a navegação de pequenas embarcações.
De acordo com o Secretário Executivo da Bacia Hidrográfica, Maciel Oliveira, as preocupações no Baixo São Francisco devem aumentar cada vez mais com a vazão.
“Nós já somos muito prejudicados, em especial nas travessias de Penedo e Sergipe, que já tinham dificuldades com 1.100 m³/s quando as lanchas e balsas atracavam no meio do rio. Nesse período que vai para para 1.000 m³ iremos ter inúmeros prejuízos”, disse Oliveira.
Ele ainda diz que a medida vai atrapalhar na reprodução dos peixes do rio. “É nesse período que os peixes esperam a 'água nova' para se reproduzir. Ou seja, não teremos reprodução esse ano e vai causar prejuízos absurdos para os pescadores”, ressaltou.
Oficialização
A decisão foi tomada na última reunião mensal de avaliação, promovida pela ANA, em Brasília, no último dia 17, e oficializada através de uma publicação do Diário Oficial da União, no dia 25 de março.
De acordo com o Comitê, a ANA só autorizou o procedimento após a emissão de uma nota técnica do Ibama, a qual atestou a admissibilidade da redução da vazão, mas ao mesmo tempo confirmou os impactos ambientais causados pela medida, como o aumento do sal e a presença de nitrato na água, especialmente na proximidade com a foz, em Piaçabuçu, que pode subir em até quatro vezes.
A medida, que foi autorizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Ibama, tem como objetivo garantir o abastecimento de água e energia nas cidades ribeirinhas, que irá perseguir a vazão de 900 m³/s, mas enquanto isso, a pesca, que é a principal atividade econômica da região, será comprometida.
Segundo a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), a vazão dos reservatórios será realizada nos dias úteis e sábados, no horário de 0h às 7h, e durante as 24h, nos domingos e feriados, conforme solicitação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Em Alagoas, 11 municípios serão afetados, já que os peixes estão em período de reprodução e a diminuição do volume de água vai acentuar ainda mais o assoreamento e complicar a navegação de pequenas embarcações.
De acordo com o Secretário Executivo da Bacia Hidrográfica, Maciel Oliveira, as preocupações no Baixo São Francisco devem aumentar cada vez mais com a vazão.
“Nós já somos muito prejudicados, em especial nas travessias de Penedo e Sergipe, que já tinham dificuldades com 1.100 m³/s quando as lanchas e balsas atracavam no meio do rio. Nesse período que vai para para 1.000 m³ iremos ter inúmeros prejuízos”, disse Oliveira.
Ele ainda diz que a medida vai atrapalhar na reprodução dos peixes do rio. “É nesse período que os peixes esperam a 'água nova' para se reproduzir. Ou seja, não teremos reprodução esse ano e vai causar prejuízos absurdos para os pescadores”, ressaltou.
Oficialização
A decisão foi tomada na última reunião mensal de avaliação, promovida pela ANA, em Brasília, no último dia 17, e oficializada através de uma publicação do Diário Oficial da União, no dia 25 de março.
De acordo com o Comitê, a ANA só autorizou o procedimento após a emissão de uma nota técnica do Ibama, a qual atestou a admissibilidade da redução da vazão, mas ao mesmo tempo confirmou os impactos ambientais causados pela medida, como o aumento do sal e a presença de nitrato na água, especialmente na proximidade com a foz, em Piaçabuçu, que pode subir em até quatro vezes.
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