Aprovados no Enem, 37 presos de AL podem disputar Sisu e Prouni

Aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para Pessoa Privada de Liberdade (PPL), 37 reeducandos do sistema prisional de Alagoas estão aptos a concorrer à vagas em universidades públicas a partir do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni).
A informação é da gerência de Educação do Sistema Penitenciário de Alagoas, que ao concluir o levantamento após a divulgação dos resultados constatou que dos 286 reeducandos que se submeteram ao Enem em 2014, 13 conseguiram notas suficientes para concorrer ao Sisu, 24 para concorrer às vagas oferecidas pelo Prouni e 3 a certificação de conclusão do ensino médio.
“Com isso o passo seguinte foi conversar com os candidatos aprovados para que eles fizessem a opção do curso que desejam para que fossem submetidos a disputa de vagas nas universidades. No entanto, a grande preocupação deste ano é diante das notas de corte, que estão muito altas, reduzindo a possibilidade de aprovações já que a média de pontuação dos reeducandos ficaram entre os 590,08 e 521,32”, expõe a gerente de Educação do Sistema Penitenciário de Alagoas, Andrea Rodrigues.
Outro desafio a ser enfrentado pelos reeducandos, caso consigam a aprovação em alguma universidade, é obter a liberação judicial para frequentar o curso. Já que em Alagoas nos últimos anos, devido a questões de logística para monitoramento de presos, apenas reeducandos que seguiram para o sistema semiaberto ou ganharam liberdade conseguiram dar prosseguimento ao estudo de nível superior.
Este é o caso de Jassvan Willames Lima da Silva, de 38 anos, que entrevistado pela reportagem do G1 havia obtido em 2013 nota para aprovação em duas faculdades, mas não recebeu autorização judicial para cursar. Ao apostar na educação para mudar de vida, em 2014, ao se submeter novamente ao Enem, ele obteve a sexta melhor nota geral entre os candidatos do sistema penitenciários de Alagoas, média suficiente para concorrer a vagas no Sisu e Prouni.
Remissão
Já para aqueles reeducandos que não possuíam o ensino médio, a aprovação no Enem resulta também certificação de nível médio. E, consequentemente, de acordo com a Recomendação N° 44 do Conselho Nacional de Justiça, de 26 de novembro de 2013, em remissão de pena que pode resultar em até 66 dias a menos de reclusão.
A informação é da gerência de Educação do Sistema Penitenciário de Alagoas, que ao concluir o levantamento após a divulgação dos resultados constatou que dos 286 reeducandos que se submeteram ao Enem em 2014, 13 conseguiram notas suficientes para concorrer ao Sisu, 24 para concorrer às vagas oferecidas pelo Prouni e 3 a certificação de conclusão do ensino médio.
“Com isso o passo seguinte foi conversar com os candidatos aprovados para que eles fizessem a opção do curso que desejam para que fossem submetidos a disputa de vagas nas universidades. No entanto, a grande preocupação deste ano é diante das notas de corte, que estão muito altas, reduzindo a possibilidade de aprovações já que a média de pontuação dos reeducandos ficaram entre os 590,08 e 521,32”, expõe a gerente de Educação do Sistema Penitenciário de Alagoas, Andrea Rodrigues.
Outro desafio a ser enfrentado pelos reeducandos, caso consigam a aprovação em alguma universidade, é obter a liberação judicial para frequentar o curso. Já que em Alagoas nos últimos anos, devido a questões de logística para monitoramento de presos, apenas reeducandos que seguiram para o sistema semiaberto ou ganharam liberdade conseguiram dar prosseguimento ao estudo de nível superior.
Este é o caso de Jassvan Willames Lima da Silva, de 38 anos, que entrevistado pela reportagem do G1 havia obtido em 2013 nota para aprovação em duas faculdades, mas não recebeu autorização judicial para cursar. Ao apostar na educação para mudar de vida, em 2014, ao se submeter novamente ao Enem, ele obteve a sexta melhor nota geral entre os candidatos do sistema penitenciários de Alagoas, média suficiente para concorrer a vagas no Sisu e Prouni.
Remissão
Já para aqueles reeducandos que não possuíam o ensino médio, a aprovação no Enem resulta também certificação de nível médio. E, consequentemente, de acordo com a Recomendação N° 44 do Conselho Nacional de Justiça, de 26 de novembro de 2013, em remissão de pena que pode resultar em até 66 dias a menos de reclusão.
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