Garoto faz funk com ameaças a PM, arrepende-se e pede desculpas em vídeo

Um estudante de 14 anos foi encaminhado ontem à Delegacia de Defesa da Mulher para dar explicações sobre um vídeo compartilhado nas redes sociais em que ele canta um funk ameaçando policiais. Morador de Santa Bárbara d'Oeste, o adolescente cita bairros da cidade, faz referência a uma facção criminosa que age no Estado e xinga policiais. Ouvido pela Polícia Civil, ele se disse "arrependido".
No final da tarde de ontem, o menino postou um vídeo no Facebook, junto com a mãe, pedindo desculpas pelo ato. Ele foi liberado e deverá se apresentar agora à Vara da Infância e Juventude. SIGA NOSSO INSTAGRAM, CLIQUE AQUI!
O vídeo foi descoberto pela polícia anteontem. "Junto com o vídeo, a gente recebeu um print com a página dele no Facebook, e tinha o começo do nome de uma escola. Hoje [ontem], pedi para os investigadores checarem a situação", explicou a delegada Olívia dos Santos Fonseca. O menino foi encontrado na própria casa. Segundo Olívia, ele admitiu que fez o vídeo, mas que não tem costume de cantar "funk proibidão". "O que pareceu para gente é que ele fez um vídeo num ato de bobeira. Ele não é um menino do crime, nunca foi apreendido, conduzido para a delegacia, mas gosta de funk e quis fazer uma graça", comentou a delegada.
Na gravação, o estudante começa xingando policiais. "Esses caras já 'tão' tirando, 'tão' querendo pagar de macho. Anda no carro adesivado, escrito 'Polícia', pilantra fardado", canta o estudante. "É 'os moleque' de Santa Bárbara d'Oeste. É o interior paulista, sigla 019. Se moscar na nossa reta é 'pá', 'tundum', headshot [tiro na cabeça, em inglês]", diz o refrão.
A letra faz referências ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas. "É o comando 15 do interior, Mollon e São Fernando. É o comando, nós 'é' última palavra. É o Cidade Nova e o Jardim Esmeralda", canta. O número 15 é usado para identificar a facção pela posição da letra P no alfabeto - membros da organização criminosa usam o número 1533 para se referirem à sigla. A facção também divide as regiões de atuação pelo DDD.
De acordo com a delegada, a família do estudante ficou apreensiva com a divulgação do vídeo. "Percebe-se que é um menino com família presente. [A mãe] estava pensando em procurar a polícia porque estava com medo que ele fosse abordado, acontecesse alguma coisa quando descobrisse", explicou. Por telefone, a avó do menino disse à reportagem do LIBERAL que a família está assustada com a situação e preferiu não comentar. O adolescente deverá se apresentar à Vara da Infância e Juventude em abril. Fazer apologia ao crime pode resultar em detenção de três a seis meses, ou multa. Como o estudante é menor, ele poderá cumprir medidas socioeducativas.
Por volta das 16h de ontem, o estudante, acompanhado da mãe, postou um vídeo em seu perfil no Facebook segurando um cartaz em que pede desculpas aos policiais. "Gostaria de pedir perdão a todos os policiais. Ele não participa de bailes funk, não vai à festa nenhuma. Só fica em casa, vai para casa da namorada e para a escola. Ele gosta muito de funk. Infelizmente, ele inventou esta letra. Ele sabia que estava ofendendo os policiais, mas achou que era apenas uma letra", lamentou a mãe, no vídeo. "Eu cuido do meu filho. Infelizmente, em algumas coisas a gente é sempre a última a saber".
Na gravação, ela mostrou o boletim de ocorrência e o termo em que o menino se compromete a comparecer no Fórum. "Ele vai responder pelo erro dele. Serviu como uma lição, pra nunca mais fazer isso", afirmou. Em seguida, o menino começa a se desculpar. "É por vontade própria que estou pedindo perdão a todos os policiais de Santa Bárbara d'Oeste, do Estado. Foi um momento de bobeira eu ter postado. Não sei o que eu tinha na cabeça. Queria pedir desculpas a todos os fardados que estão na rua ganhando um salário para proteger a gente. Não vai se repetir", disse.
Até o final da tarde de ontem, o vídeo de dois minutos do garoto pedindo desculpa já havia sido compartilhado mais de 600 vezes e tinha mais de 20 mil visualizações no Facebook. Nos comentários, amigos lamentavam a repercussão e elogiavam o arrependimento. Por outro lado, as duas gravações também repercutiram em páginas ligadas a admiradores da polícia, em que muitos usuários criticaram o teor da apologia.
No final da tarde de ontem, o menino postou um vídeo no Facebook, junto com a mãe, pedindo desculpas pelo ato. Ele foi liberado e deverá se apresentar agora à Vara da Infância e Juventude. SIGA NOSSO INSTAGRAM, CLIQUE AQUI!
O vídeo foi descoberto pela polícia anteontem. "Junto com o vídeo, a gente recebeu um print com a página dele no Facebook, e tinha o começo do nome de uma escola. Hoje [ontem], pedi para os investigadores checarem a situação", explicou a delegada Olívia dos Santos Fonseca. O menino foi encontrado na própria casa. Segundo Olívia, ele admitiu que fez o vídeo, mas que não tem costume de cantar "funk proibidão". "O que pareceu para gente é que ele fez um vídeo num ato de bobeira. Ele não é um menino do crime, nunca foi apreendido, conduzido para a delegacia, mas gosta de funk e quis fazer uma graça", comentou a delegada.
Na gravação, o estudante começa xingando policiais. "Esses caras já 'tão' tirando, 'tão' querendo pagar de macho. Anda no carro adesivado, escrito 'Polícia', pilantra fardado", canta o estudante. "É 'os moleque' de Santa Bárbara d'Oeste. É o interior paulista, sigla 019. Se moscar na nossa reta é 'pá', 'tundum', headshot [tiro na cabeça, em inglês]", diz o refrão.
A letra faz referências ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas. "É o comando 15 do interior, Mollon e São Fernando. É o comando, nós 'é' última palavra. É o Cidade Nova e o Jardim Esmeralda", canta. O número 15 é usado para identificar a facção pela posição da letra P no alfabeto - membros da organização criminosa usam o número 1533 para se referirem à sigla. A facção também divide as regiões de atuação pelo DDD.
De acordo com a delegada, a família do estudante ficou apreensiva com a divulgação do vídeo. "Percebe-se que é um menino com família presente. [A mãe] estava pensando em procurar a polícia porque estava com medo que ele fosse abordado, acontecesse alguma coisa quando descobrisse", explicou. Por telefone, a avó do menino disse à reportagem do LIBERAL que a família está assustada com a situação e preferiu não comentar. O adolescente deverá se apresentar à Vara da Infância e Juventude em abril. Fazer apologia ao crime pode resultar em detenção de três a seis meses, ou multa. Como o estudante é menor, ele poderá cumprir medidas socioeducativas.
Por volta das 16h de ontem, o estudante, acompanhado da mãe, postou um vídeo em seu perfil no Facebook segurando um cartaz em que pede desculpas aos policiais. "Gostaria de pedir perdão a todos os policiais. Ele não participa de bailes funk, não vai à festa nenhuma. Só fica em casa, vai para casa da namorada e para a escola. Ele gosta muito de funk. Infelizmente, ele inventou esta letra. Ele sabia que estava ofendendo os policiais, mas achou que era apenas uma letra", lamentou a mãe, no vídeo. "Eu cuido do meu filho. Infelizmente, em algumas coisas a gente é sempre a última a saber".
Na gravação, ela mostrou o boletim de ocorrência e o termo em que o menino se compromete a comparecer no Fórum. "Ele vai responder pelo erro dele. Serviu como uma lição, pra nunca mais fazer isso", afirmou. Em seguida, o menino começa a se desculpar. "É por vontade própria que estou pedindo perdão a todos os policiais de Santa Bárbara d'Oeste, do Estado. Foi um momento de bobeira eu ter postado. Não sei o que eu tinha na cabeça. Queria pedir desculpas a todos os fardados que estão na rua ganhando um salário para proteger a gente. Não vai se repetir", disse.
Até o final da tarde de ontem, o vídeo de dois minutos do garoto pedindo desculpa já havia sido compartilhado mais de 600 vezes e tinha mais de 20 mil visualizações no Facebook. Nos comentários, amigos lamentavam a repercussão e elogiavam o arrependimento. Por outro lado, as duas gravações também repercutiram em páginas ligadas a admiradores da polícia, em que muitos usuários criticaram o teor da apologia.
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