Cemitério de Rio Novo suspende sepultamentos por causa de superlotação
Membros da Associação dos Moradores de Rio Novo fizeram um protesto, na manhã desta segunda-feira (5), para chamar a atenção do Poder Público para a grande quantidade de sepultamentos que estavam sendo realizados no Cemitério Divina Pastora, que chegavam a quase 100 por mês. Desde a semana passada, os enterros estão suspensos e as famílias são obrigadas a voltar com o corpo e tentar uma vaga em outro cemitério.
Segundo informações do presidente da associação, Josivaldo Cavalcante, a superlotação no local se arrasta há mais de seis meses e se agravou após o fechamento do Cemitério São José, no Trapiche da Barra, que suspendeu os sepultamentos em virtude da superlotação e da falta de estrutura, considerando a exposição de ossos pelo chão.
“É um absurdo não oferecer as mínimas condições que as famílias sepultem seus entes queridos. Há muito tempo, a administração pediu à SMCCU [Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano] a interdição do cemitério, mas o município não fez nada. Mesmo assim, a administração decidiu 'barrar' os sepultamentos”, comentou Josivaldo.
Revoltados com a situação, representantes da Associação dos Moradores se reuniram em protesto em frente ao cemitério, para chamar a atenção do Poder Público. “Queremos que o prefeito tome uma atitude emergencial com a construção de outro cemitério. Enquanto não houver uma posição, não tem sepultamento”, reforçou o presidente da associação.
Proibição
Em novembro do ano passado, a SMCCU publicou portaria no Diário Oficial do Município (DOM), proibindo sepultamentos em cova rasa no Cemitério São José. A Portaria Nº 0109 considerou a enorme demanda de enterros “em contrapartida à escassez de local para a sua realização” e determinou a suspensão dos sepultamentos por 60 dias, a partir da data em que foi publicada. Segundo o administrador do local, Jorge Cunha, a decisão municipal objetivava manter a ordem no cemitério, considerando a falta de limpeza e manutenção, com ossadas espalhadas e túmulos revirados.
No maior cemitério de Maceió, entulhos, areia e folhas se acumulavam entre as sepulturas e o mato alto impedia que familiares e amigos se aproximassem dos túmulos de entes queridos enterrados lá.
Nas “ruas” do cemitério, paralelepípedos soltos, tijolos, pedras e pedaços de madeira se misturavam a copos, garrafas, embalagens plásticas, sacolas e restos de flores. Até mesmo gavetas vazias utilizadas para abrigar corpos viraram espaço para armazenar lixo.
O São José já tinha sido denunciado por irregularidades sanitárias. O local foi um dos que entrou em um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que obrigava os cemitérios públicos e privados a adotarem medidas de redução de impacto ambiental a fim de evitar a contaminação do solo e da água.
Segundo informações do presidente da associação, Josivaldo Cavalcante, a superlotação no local se arrasta há mais de seis meses e se agravou após o fechamento do Cemitério São José, no Trapiche da Barra, que suspendeu os sepultamentos em virtude da superlotação e da falta de estrutura, considerando a exposição de ossos pelo chão.
“É um absurdo não oferecer as mínimas condições que as famílias sepultem seus entes queridos. Há muito tempo, a administração pediu à SMCCU [Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano] a interdição do cemitério, mas o município não fez nada. Mesmo assim, a administração decidiu 'barrar' os sepultamentos”, comentou Josivaldo.
Revoltados com a situação, representantes da Associação dos Moradores se reuniram em protesto em frente ao cemitério, para chamar a atenção do Poder Público. “Queremos que o prefeito tome uma atitude emergencial com a construção de outro cemitério. Enquanto não houver uma posição, não tem sepultamento”, reforçou o presidente da associação.
Proibição
Em novembro do ano passado, a SMCCU publicou portaria no Diário Oficial do Município (DOM), proibindo sepultamentos em cova rasa no Cemitério São José. A Portaria Nº 0109 considerou a enorme demanda de enterros “em contrapartida à escassez de local para a sua realização” e determinou a suspensão dos sepultamentos por 60 dias, a partir da data em que foi publicada. Segundo o administrador do local, Jorge Cunha, a decisão municipal objetivava manter a ordem no cemitério, considerando a falta de limpeza e manutenção, com ossadas espalhadas e túmulos revirados.
No maior cemitério de Maceió, entulhos, areia e folhas se acumulavam entre as sepulturas e o mato alto impedia que familiares e amigos se aproximassem dos túmulos de entes queridos enterrados lá.
Nas “ruas” do cemitério, paralelepípedos soltos, tijolos, pedras e pedaços de madeira se misturavam a copos, garrafas, embalagens plásticas, sacolas e restos de flores. Até mesmo gavetas vazias utilizadas para abrigar corpos viraram espaço para armazenar lixo.
O São José já tinha sido denunciado por irregularidades sanitárias. O local foi um dos que entrou em um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que obrigava os cemitérios públicos e privados a adotarem medidas de redução de impacto ambiental a fim de evitar a contaminação do solo e da água.
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