Aidar reduz oposição a banco de Kombi e cerca aliados de Juvenal
Carlos Miguel Aidar rompeu definitivamente relações com Juvenal Juvêncio, seu antigo cabo eleitoral e antecessor na presidência do São Paulo. Na quarta-feira, o dirigente berrou e bateu na mesa da sala de imprensa do Morumbi para falar do agora desafeto, reduzindo sua turma a apenas quatro conselheiros ao todo.
"Hoje em dia, a maioria não é oposição. Todo o mundo é São Paulo. Oposição, hoje, é o ex-presidente e três que o acompanham. O São Paulo não tem mais do que quatro opositores a essa gestão. Cabem no banco da frente de uma Kombi", ironizou, enquanto se defendia de críticas por ter firmado em maio com a namorada um contrato que dava a ela 20% de comissão por qualquer negócio que agenciasse para o clube.
Os três conselheiros que acompanham o ex-presidente são Roberto Natel, Rui Stefanelli (sobrinho de Juvenal) e José Francisco Manssur (ex-assessor da presidência). O primeiro e o segundo tinham cargos também na gestão atual - eram respectivamente primeiro vice-presidente e diretor-adjunto de planejamento e desenvolvimento -, mas renunciaram após o padrinho político ter sido desligado da diretoria, em setembro.
Segundo Aidar, os três pediram a palavra na última reunião do Conselho Deliberativo, na última segunda-feira, para condenar o que Manssur, mais precisamente, chamou de traição a Juvenal. "Levou uma Bíblia esfarrapada, dizendo de Judas. Este cidadão recebe honorários do São Paulo para o escritório dele, era assessor do ex-presidente e recebia honorários", rebateu.
O escritório em questão é a AMVO Advogados, que tem Manssur como um dos proprietários. Outro deles é Carlos Ambiel, que ainda presta serviços ao São Paulo e foi pressionado a desfazer sociedade se ainda quiser defender o clube. "Ele é um dos melhores advogados desportivos deste país. Eu o formei e não quero suspender o serviço, mas disse a ele que, se continuar como sócio, acabou", contou Aidar, já depois de ter gritado diante de conselheiros e outros diretores convidados a presenciar sua entrevista.
"Quem quiser continuar nesta diretoria, é nesta linha. Está muito claro para mim. Chega, cansei. O São Paulo é muito maior, meu pai já dizia. Dirigir o São Paulo é muito fácil, difíceis são as pessoas. Ninguém quer abrir mão deste cargo. Nunca causei mal algum a meus sucessores", havia justificado o atual mandatário.
Procurado pela reportagem, Carlos Ambiel preferiu não comentar o assunto. O advogado, que defende o São Paulo em diversas esferas - principalmente junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva -, agradeceu aos elogios do presidente e disse que se trata de uma questão profissional a ser discutida internamente. Gustavo Vieira, gerente executivo de futebol do clube, também integrava o quadro de advogados da AMVO e se desligou do escritório quando convidado a assumir sua função atual, ainda na gestão de Juvenal.
"Hoje em dia, a maioria não é oposição. Todo o mundo é São Paulo. Oposição, hoje, é o ex-presidente e três que o acompanham. O São Paulo não tem mais do que quatro opositores a essa gestão. Cabem no banco da frente de uma Kombi", ironizou, enquanto se defendia de críticas por ter firmado em maio com a namorada um contrato que dava a ela 20% de comissão por qualquer negócio que agenciasse para o clube.
Os três conselheiros que acompanham o ex-presidente são Roberto Natel, Rui Stefanelli (sobrinho de Juvenal) e José Francisco Manssur (ex-assessor da presidência). O primeiro e o segundo tinham cargos também na gestão atual - eram respectivamente primeiro vice-presidente e diretor-adjunto de planejamento e desenvolvimento -, mas renunciaram após o padrinho político ter sido desligado da diretoria, em setembro.
Segundo Aidar, os três pediram a palavra na última reunião do Conselho Deliberativo, na última segunda-feira, para condenar o que Manssur, mais precisamente, chamou de traição a Juvenal. "Levou uma Bíblia esfarrapada, dizendo de Judas. Este cidadão recebe honorários do São Paulo para o escritório dele, era assessor do ex-presidente e recebia honorários", rebateu.
O escritório em questão é a AMVO Advogados, que tem Manssur como um dos proprietários. Outro deles é Carlos Ambiel, que ainda presta serviços ao São Paulo e foi pressionado a desfazer sociedade se ainda quiser defender o clube. "Ele é um dos melhores advogados desportivos deste país. Eu o formei e não quero suspender o serviço, mas disse a ele que, se continuar como sócio, acabou", contou Aidar, já depois de ter gritado diante de conselheiros e outros diretores convidados a presenciar sua entrevista.
"Quem quiser continuar nesta diretoria, é nesta linha. Está muito claro para mim. Chega, cansei. O São Paulo é muito maior, meu pai já dizia. Dirigir o São Paulo é muito fácil, difíceis são as pessoas. Ninguém quer abrir mão deste cargo. Nunca causei mal algum a meus sucessores", havia justificado o atual mandatário.
Procurado pela reportagem, Carlos Ambiel preferiu não comentar o assunto. O advogado, que defende o São Paulo em diversas esferas - principalmente junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva -, agradeceu aos elogios do presidente e disse que se trata de uma questão profissional a ser discutida internamente. Gustavo Vieira, gerente executivo de futebol do clube, também integrava o quadro de advogados da AMVO e se desligou do escritório quando convidado a assumir sua função atual, ainda na gestão de Juvenal.
Últimas Notícias
Arapiraca
Homem é preso por tráfico de drogas após abordagem policial no Agreste alagoano
Arapiraca
PM morre após ser baleado em tentativa de assalto
Política
Governador de Alagoas decreta ponto facultativo para servidores nesta sexta-feira, 26
Arapiraca
Confira a previsão do tempo em Alagoas para esse Natal
Arapiraca

