Empresário delator do 'Mensalinho' de Joaquim Gomes será intimado pelo MP
O Ministério Público Estadual (MPE) vai intimar o empresário citado na matéria do Fantástico, nesse domingo (30), acusado de envolvimento direto no esquema do “mensalinho” que ocorria no município de Joaquim Gomes, interior de Alagoas. O órgão vai oferecer delação premiada para o depoente em troca de todas as informações relativas a crimes de corrupção praticados por oito vereadores da cidade, além do prefeito e de um ex-secretário de saúde do município.
De acordo com o promotor Carlos Davi Lopes, que está à frente das investigações, o processo está apenas no início e alguns pontos tramitam em segredo de Justiça. Conforme pontuou em entrevista na manhã desta segunda-feira (1), a função do MP está “praticamente esgotada”.
“Não podemos informar muita coisa porque ainda estamos no início das investigações, mas vamos intimar o empresário que relatou a trama no Fantástico e cuja identidade está sob sigilo. Caso ele aceite depor na presença do Gecoc [Grupo Especial de Investigações e Capturas], vamos oferecer a delação, ou seja, visando diminuir um ou dois terços da pena, podendo, até, deixar de oferecer a denúncia”, explicou o promotor ao citar que os vereadores alegaram inocência e, consequentemente, não receberam a delação. Os parlamentares continuam recebendo salários até o trânsito em julgado, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado sobre a situação do prefeito da cidade, Antônio de Araújo Barros, Toinho Batista, o promotor informou que ele está afastado do cargo devido a outra ação de improbidade administrativa e a promotoria pediu um novo afastamento por conta desse caso; porém, foi negado pela Justiça de 1º grau. O prazo para o primeiro afastamento se encerra em janeiro.
“Diante do indeferimento, vamos pedir o afastamento de cento e oitenta dias do gestor junto ao Tribunal de Justiça, ainda nesta semana, através de um agravo de instrumento”, reforçou o promotor.
O caso
No início de outubro, foram presos os vereadores Edivan Antônio da Silva, Antônio Gonzaga Filho, Edvaldo Alexandre da Silva Leite, Cícero Almeida Lira, Adriano Barros da Silva, Antônio Márcio Jerônimo da Silva, Antônio Emanoel de Albuquerque Moraes e Teresa Cristina de Almeida. Além dos vereadores, o ex-secretário de Saúde do município, Ledson da Silva, também foi detido.
Os parlamentares são acusados de receber dinheiro público para integrar a base aliada do prefeito afastado Antônio de Araújo Barros (PSDB), conhecido como "Toinho Batista", e de não fiscalizar as supostas irregularidades praticadas pelas secretarias.
De acordo com o coordenador do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), Alfredo Gaspar de Mendonça, as investigações tiveram início depois que vídeos chegaram até o Ministério Público, no qual os vereadores apareciam recebendo dinheiro.
As imagens, que foram gravadas por uma câmera escondida dentro do veículo usado por Ledson da Silva, mostram os acusados recebendo a propina. Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Os acusados foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, onde fizeram exame de corpo de delito e, em seguida, foram ouvidos por promotores. Os suplentes assumem o lugar dos vereadores afastados.
De acordo com o promotor Carlos Davi Lopes, que está à frente das investigações, o processo está apenas no início e alguns pontos tramitam em segredo de Justiça. Conforme pontuou em entrevista na manhã desta segunda-feira (1), a função do MP está “praticamente esgotada”.
“Não podemos informar muita coisa porque ainda estamos no início das investigações, mas vamos intimar o empresário que relatou a trama no Fantástico e cuja identidade está sob sigilo. Caso ele aceite depor na presença do Gecoc [Grupo Especial de Investigações e Capturas], vamos oferecer a delação, ou seja, visando diminuir um ou dois terços da pena, podendo, até, deixar de oferecer a denúncia”, explicou o promotor ao citar que os vereadores alegaram inocência e, consequentemente, não receberam a delação. Os parlamentares continuam recebendo salários até o trânsito em julgado, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado sobre a situação do prefeito da cidade, Antônio de Araújo Barros, Toinho Batista, o promotor informou que ele está afastado do cargo devido a outra ação de improbidade administrativa e a promotoria pediu um novo afastamento por conta desse caso; porém, foi negado pela Justiça de 1º grau. O prazo para o primeiro afastamento se encerra em janeiro.
“Diante do indeferimento, vamos pedir o afastamento de cento e oitenta dias do gestor junto ao Tribunal de Justiça, ainda nesta semana, através de um agravo de instrumento”, reforçou o promotor.
O caso
No início de outubro, foram presos os vereadores Edivan Antônio da Silva, Antônio Gonzaga Filho, Edvaldo Alexandre da Silva Leite, Cícero Almeida Lira, Adriano Barros da Silva, Antônio Márcio Jerônimo da Silva, Antônio Emanoel de Albuquerque Moraes e Teresa Cristina de Almeida. Além dos vereadores, o ex-secretário de Saúde do município, Ledson da Silva, também foi detido.
Os parlamentares são acusados de receber dinheiro público para integrar a base aliada do prefeito afastado Antônio de Araújo Barros (PSDB), conhecido como "Toinho Batista", e de não fiscalizar as supostas irregularidades praticadas pelas secretarias.
De acordo com o coordenador do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), Alfredo Gaspar de Mendonça, as investigações tiveram início depois que vídeos chegaram até o Ministério Público, no qual os vereadores apareciam recebendo dinheiro.
As imagens, que foram gravadas por uma câmera escondida dentro do veículo usado por Ledson da Silva, mostram os acusados recebendo a propina. Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Os acusados foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, onde fizeram exame de corpo de delito e, em seguida, foram ouvidos por promotores. Os suplentes assumem o lugar dos vereadores afastados.
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