Secretaria da Saúde alerta pais para vacina contra HPV em meninas de 11 a 13 anos
A segunda dose da vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV), direcionada a meninas de 11 a 13 anos, ainda não atingiu a meta de 80% do público alvo preconizada pelo Ministério da Saúde (MS). Pelo menos 97.153 adolescentes alagoanas com a faixa etária em questão devem tomar a vacina, mas a cobertura atingiu o universo de 54.427, o que representa um percentual de apenas 56,02%.
Avaliação da cobertura vacinal das duas doses já disponibilizadas pelo Estado foi feita até o dia 10 deste mês pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), em Alagoas, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). A gerente do PNI em Alagoas, Denise Castro, disse que o objetivo é prevenir o câncer do colo do útero, considerada a quarta causa de morte por neoplasias.
A primeira dose foi aplicada em março e a terceira será administrada cinco anos após. Na primeira, das 97.285 meninas que deveriam ser vacinadas, 94.702 atenderam ao chamado, atingindo uma cobertura de 97,34% da cobertura total, que ultrapassou a meta mínima do Ministério da Saúde (MS), equivalente a 95%. De acordo com ela, apesar de Alagoas ter tido a maior cobertura de vacinação do Nordeste e a sexta do País, a segunda dose ainda não atingiu a meta do MS.
“As meninas precisam entender que o esquema de prevenção contra o HPV só é fechado com as três doses. Elas só podem tomar a terceira se tomarem a segunda. Não adianta tomar uma única dose e achar que está livre do HPV, tem de completar o esquema”, advertiu Denise, acrescentando que ao tomar as duas primeiras doses a adolescente tem em torno de 70% de prevenção, mas sem fechar o ciclo não está livre da doença.
“As meninas tomaram a primeira dose e estão se recusando a tomar a segunda. Vale ressaltar que as adolescentes que tomaram a primeira dose com 13 anos e já fizeram 14, devem tomar a segunda”, reforçou Denise, em tom de convocação. O SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia.
Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais. Ao todo há mais de cem tipos de HPV, vírus que é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.
Prevenção
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para prevenir o HPV e o câncer do colo do útero.
No entanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O MS orienta as mulheres dos 25 aos 64 anos a fazerem o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
Avaliação da cobertura vacinal das duas doses já disponibilizadas pelo Estado foi feita até o dia 10 deste mês pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), em Alagoas, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). A gerente do PNI em Alagoas, Denise Castro, disse que o objetivo é prevenir o câncer do colo do útero, considerada a quarta causa de morte por neoplasias.
A primeira dose foi aplicada em março e a terceira será administrada cinco anos após. Na primeira, das 97.285 meninas que deveriam ser vacinadas, 94.702 atenderam ao chamado, atingindo uma cobertura de 97,34% da cobertura total, que ultrapassou a meta mínima do Ministério da Saúde (MS), equivalente a 95%. De acordo com ela, apesar de Alagoas ter tido a maior cobertura de vacinação do Nordeste e a sexta do País, a segunda dose ainda não atingiu a meta do MS.
“As meninas precisam entender que o esquema de prevenção contra o HPV só é fechado com as três doses. Elas só podem tomar a terceira se tomarem a segunda. Não adianta tomar uma única dose e achar que está livre do HPV, tem de completar o esquema”, advertiu Denise, acrescentando que ao tomar as duas primeiras doses a adolescente tem em torno de 70% de prevenção, mas sem fechar o ciclo não está livre da doença.
“As meninas tomaram a primeira dose e estão se recusando a tomar a segunda. Vale ressaltar que as adolescentes que tomaram a primeira dose com 13 anos e já fizeram 14, devem tomar a segunda”, reforçou Denise, em tom de convocação. O SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia.
Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais. Ao todo há mais de cem tipos de HPV, vírus que é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.
Prevenção
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para prevenir o HPV e o câncer do colo do útero.
No entanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O MS orienta as mulheres dos 25 aos 64 anos a fazerem o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
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