Filme ‘Made in China’, com Regina Casé, é versão estendida do ‘Esquenta!’

A China foi tema do Esquenta!, da TV Globo, no último domingo e quem assistiu ao programa pôde ter uma pequena demonstração de como Made in China é. O longa, que entra em cartaz nesta quinta-feira, marca o retorno ao cinema de Regina Casé, que não atuava desde Eu Tu Eles (2000), filme de Andrucha Waddington (Casa de Areia). Em miúdos, Made in China é uma junção de temas, cores, músicas e pessoas semelhante à do dominical comandado por Regina. O Saara, centro de comércio popular mais importante do Rio de Janeiro, é o palco da comédia dirigida por Estevão Ciavatta, marido da apresentadora. É um filme que fala sobre o cotidiano do varejo popular brasileiro — como enfrentar a concorrência forte e como conquistar mais clientes —, e também explora o estranhamento e o medo do diferente, neste caso, os chineses que “invadiram” o Brasil. Aos que apreciam o programa Esquenta!, o filme pode proporcionar boas risadas. Mas, a partir de um olhar mais profundo, pode causar certo desconforto pelo roteiro confuso e pelo humor raso.
Made in China gira em torno da Casa São Jorge, loja de brinquedos de Seu Nazir (Otávio Augusto), que fica no Saara. A vendedora do estabelecimento, Francis (Regina Casé), fica estarrecida com o preço baixo dos produtos dos vizinhos recém-chegados, os chineses da loja Casa do Dragão. Ela vê seu patrão árabe atolar-se em dívidas, o que também assusta os outros funcionários, Andressa (Juliana Alves), Carlos Eduardo (Xande de Pilares) e Peri (Luis Lobianco). Então, intrigada, Francis decide investigar o fenômeno chinês no Brasil. Em meio a isso, outras histórias se desenrolam, como o romance inatingível de Andressa e Peri, a amizade entre judeus e árabes do Saara, e a divergência cultural entre os personagens.
A salada de frutas que se instala no filme é típica de centros comerciais populares. Sobra espaço até para mostrar um pouco de religiões como o catolicismo, o judaísmo, o budismo e a umbanda.
Mas Made in China tem pontos positivos. Como a impressionante réplica do Saara construída em um estúdio com 1.200 metros quadrados. Outro ponto é a contratação dos chineses Yili Chang (Din Din), Tony Lee (Chao) e Liú Wang (Lai), que falam pouco da língua portuguesa e dão credibilidade aos personagens. A personalidade de Francis esbanja notável espiritualidade, que inclusive se parece muito com a de sua intérprete. A sintonia dela com seu par romântico, Carlos Eduardo (Xande de Pilares), também rende boas risadas.
Contudo, talvez o grande desafio do humor brasileiro seja deixar de lado estereótipos já reforçados no dia a dia, e que não têm mais tanta graça. Personagens como a gostosona burra, o malandro caloteiro, e o filho que não quer sair da casa dos pais já foram usadas inúmeras vezes.
Made in China gira em torno da Casa São Jorge, loja de brinquedos de Seu Nazir (Otávio Augusto), que fica no Saara. A vendedora do estabelecimento, Francis (Regina Casé), fica estarrecida com o preço baixo dos produtos dos vizinhos recém-chegados, os chineses da loja Casa do Dragão. Ela vê seu patrão árabe atolar-se em dívidas, o que também assusta os outros funcionários, Andressa (Juliana Alves), Carlos Eduardo (Xande de Pilares) e Peri (Luis Lobianco). Então, intrigada, Francis decide investigar o fenômeno chinês no Brasil. Em meio a isso, outras histórias se desenrolam, como o romance inatingível de Andressa e Peri, a amizade entre judeus e árabes do Saara, e a divergência cultural entre os personagens.
A salada de frutas que se instala no filme é típica de centros comerciais populares. Sobra espaço até para mostrar um pouco de religiões como o catolicismo, o judaísmo, o budismo e a umbanda.
Mas Made in China tem pontos positivos. Como a impressionante réplica do Saara construída em um estúdio com 1.200 metros quadrados. Outro ponto é a contratação dos chineses Yili Chang (Din Din), Tony Lee (Chao) e Liú Wang (Lai), que falam pouco da língua portuguesa e dão credibilidade aos personagens. A personalidade de Francis esbanja notável espiritualidade, que inclusive se parece muito com a de sua intérprete. A sintonia dela com seu par romântico, Carlos Eduardo (Xande de Pilares), também rende boas risadas.
Contudo, talvez o grande desafio do humor brasileiro seja deixar de lado estereótipos já reforçados no dia a dia, e que não têm mais tanta graça. Personagens como a gostosona burra, o malandro caloteiro, e o filho que não quer sair da casa dos pais já foram usadas inúmeras vezes.
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