Duplicação da AL 220 e os perigos de uma rodovia mal projetada
O que deveria ser uma obra de substancial importância para o trânsito que corta a maior cidade do Agreste alagoano tornou-se um dos maiores problemas a ser enfrentado pelo poder público vigente na era dos acidentes de trânsito.
O trecho duplicado, 6 km, da nominada AL 220, tem registrado diversos acidentes de trânsito potenciais na localidade. Batizada como Rodovia José Alexandre, em homenagem a um dos maiores empresários da região, a via tem sido palco de diversas tragédias.
Mas o que será que está por trás dessa onda de acidentes de trânsito neste trecho duplicado?
A resposta pode associar um concurso de causas. Imprudência, imperícia, negligência, desrespeito às normas de circulação e conduta, entre outras.
Apesar dos falhas relacionadas aos fatores humanos, algumas características da via favorecem a insurgência de sinistros no trecho.
Pois bem, basta analisarmos que a rodovia é desprovida de passarelas para pedestres, o que ocasiona um quadro de insegurança para a sociedade que precisa cruzar a via cotidianamente.
Desde sua inauguração até hoje seis atropelamentos, só em faixas de pedestres, foram contabilizados (dados do 3º BPM). Quatro deles ocorreram na faixa de travessia alocada em frente a fábrica Popular Alimentos. Quem transita na via diariamente pode observar o drama que é para os pedestres atravessar qualquer segmento da via.
É inaceitável e fatal essa concorrência entre veículos em alta velocidade e a necessidade do pedestre cruzar a rodovia. E os índices mostram isso. Algumas faixas de travessia de pedestres, como a da Popular Alimentos, encontram-se logo após uma curva, o que é totalmente incoerente com a segurança no trânsito. Erros de um projeto que tem custado a vida de diversos alagoanos.
Outro dado que chama a atenção é como alguns “motoristas” circulam pela rodovia, onde utilizam sem regramentos quaisquer as três faixas por sentido. As normas gerais de circulação e conduta disciplinam que a faixa central deve ser utilizada prioritariamente, as da esquerda para ultrapassagem e retorno e as da direita para entrar em outras vias. Nesse caso, o que faltou foi uma campanha consistente de instrução e alerta aos condutores que trefegam pelo local todos os dias. Uma simples panfletagem poderia evitar diversos acidentes.
Recentemente um acidente chamou a atenção dos moradores de Arapiraca, o que envolve um caminhão baú e uma caminhonete Frontier. Ambos circulavam na mesma faixa, pelo centro da rodovia, quando numa frenagem o condutor da caminhonete não consegui imobilizar seu veículo e colidiu na traseira do baú. É de se esperar, haja vista que os manuais de trânsito proíbem piamente semáforos disciplinando cruzamentos em rodovias duplicadas, e não é o primeiro caso registrado no local.
O condutor que vem na retaguarda de um caminhão numa via duplicada, por exemplo, encoberto por uma carroceria, jamais iria esperar uma frenagem na faixa central, e as colisões traseiras são inevitáveis. Condutores experientes e conhecedores da legislação de trânsito sabem que em vias duplicadas, cujo projeto é amplificar as velocidades desenvolvidas, no máximo vão encontrar locais próprios para operação de retorno. Semáforos nesses casos são impróprios e os casos concretos tem mostrado isso na prática.
Falta de acostamento para ciclistas e ciclomotores. Ausência de campanhas educativas e operação de tráfego na via são alguns dos fatores que conjugam para o gigantesco número de sinistros na localidade. Há de lembramos que um órgão responsável pela gestão de trânsito e transportes numa via não deve se limitar a realização de blitz, ou seja, deve preocupar-se com inúmeras questões operacionais da via, além da fiscalização. O poder público não pode mais fechar os olhos para a tecnicidade exigida para a gestão de certas pastas. E a população não pode aceitar tamanho descaso na gestão das vias públicas que utilizam constantemente, principalmente numa via da importância da AL 220 para Arapiraca.
O trecho duplicado, 6 km, da nominada AL 220, tem registrado diversos acidentes de trânsito potenciais na localidade. Batizada como Rodovia José Alexandre, em homenagem a um dos maiores empresários da região, a via tem sido palco de diversas tragédias.
Mas o que será que está por trás dessa onda de acidentes de trânsito neste trecho duplicado?
A resposta pode associar um concurso de causas. Imprudência, imperícia, negligência, desrespeito às normas de circulação e conduta, entre outras.
Apesar dos falhas relacionadas aos fatores humanos, algumas características da via favorecem a insurgência de sinistros no trecho.
Pois bem, basta analisarmos que a rodovia é desprovida de passarelas para pedestres, o que ocasiona um quadro de insegurança para a sociedade que precisa cruzar a via cotidianamente.
Desde sua inauguração até hoje seis atropelamentos, só em faixas de pedestres, foram contabilizados (dados do 3º BPM). Quatro deles ocorreram na faixa de travessia alocada em frente a fábrica Popular Alimentos. Quem transita na via diariamente pode observar o drama que é para os pedestres atravessar qualquer segmento da via.
É inaceitável e fatal essa concorrência entre veículos em alta velocidade e a necessidade do pedestre cruzar a rodovia. E os índices mostram isso. Algumas faixas de travessia de pedestres, como a da Popular Alimentos, encontram-se logo após uma curva, o que é totalmente incoerente com a segurança no trânsito. Erros de um projeto que tem custado a vida de diversos alagoanos.
Outro dado que chama a atenção é como alguns “motoristas” circulam pela rodovia, onde utilizam sem regramentos quaisquer as três faixas por sentido. As normas gerais de circulação e conduta disciplinam que a faixa central deve ser utilizada prioritariamente, as da esquerda para ultrapassagem e retorno e as da direita para entrar em outras vias. Nesse caso, o que faltou foi uma campanha consistente de instrução e alerta aos condutores que trefegam pelo local todos os dias. Uma simples panfletagem poderia evitar diversos acidentes.
Recentemente um acidente chamou a atenção dos moradores de Arapiraca, o que envolve um caminhão baú e uma caminhonete Frontier. Ambos circulavam na mesma faixa, pelo centro da rodovia, quando numa frenagem o condutor da caminhonete não consegui imobilizar seu veículo e colidiu na traseira do baú. É de se esperar, haja vista que os manuais de trânsito proíbem piamente semáforos disciplinando cruzamentos em rodovias duplicadas, e não é o primeiro caso registrado no local.
O condutor que vem na retaguarda de um caminhão numa via duplicada, por exemplo, encoberto por uma carroceria, jamais iria esperar uma frenagem na faixa central, e as colisões traseiras são inevitáveis. Condutores experientes e conhecedores da legislação de trânsito sabem que em vias duplicadas, cujo projeto é amplificar as velocidades desenvolvidas, no máximo vão encontrar locais próprios para operação de retorno. Semáforos nesses casos são impróprios e os casos concretos tem mostrado isso na prática.
Falta de acostamento para ciclistas e ciclomotores. Ausência de campanhas educativas e operação de tráfego na via são alguns dos fatores que conjugam para o gigantesco número de sinistros na localidade. Há de lembramos que um órgão responsável pela gestão de trânsito e transportes numa via não deve se limitar a realização de blitz, ou seja, deve preocupar-se com inúmeras questões operacionais da via, além da fiscalização. O poder público não pode mais fechar os olhos para a tecnicidade exigida para a gestão de certas pastas. E a população não pode aceitar tamanho descaso na gestão das vias públicas que utilizam constantemente, principalmente numa via da importância da AL 220 para Arapiraca.
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