Ministério Público quer limitar retirada de água do Cantareira

Os ministérios públicos Estadual e Federal ajuizaram ação civil pública pedindo à Justiça que restrinja o uso da água do Sistema Cantareira e coíba a captação da segunda cota do volume morto, como deseja a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Os promotores dos núcleos de Piracicaba e Campinas do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) argumentam que as retiradas podem trazer implicações ao abastecimento público, “levando a um colapso das duas regiões abastecidas (Bacia do Piracicaba e região metropolitana de São Paulo), riscos à saúde pública, impactos ao meio ambiente e impactos à indústria, à agricultura e à economia”, diz a ação, distribuída à 3ª Vara da Justiça Federal da Subseção Judiciária Federal de Piracicaba. A Sabesp não se pronunciou, pois ainda não foi notificada sobre a ação.
A retirada da segunda cota foi uma das soluções encontradas pela companhia, já que o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira registra quedas consecutivas, chegando hoje (7) a 5,6% da sua capacidade total de armazenamento. Há um ano, o volume armazenado era 40%.
Desde maio, o sistema depende da reserva técnica, o chamado volume morto, que acrescentou 182,5 bilhões de litros de água. A captação da segunda cota aumentaria em 10,7% a capacidade do Cantareira.
O início dessa captação depende, porém, de aval da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee). Essas agências reguladoras exigem da Sabesp um Plano de Contingência. Segundo a ANA, o documento, que deveria ter sido entregue ontem (6), não chegou à agência até as 9h de hoje (7).
Em nota, a Sabesp informa que o cronograma de obras acordado com os órgãos reguladores para a reserva técnica do Sistema Cantareira vem sendo cumprido, com respeito a todas as exigências do órgão regulador. “Não há prazos legais envolvidos. Os planos e relatórios estão sendo produzidos e apresentados conforme a necessidade do abastecimento na região, com a fundamentação técnica que o assunto exige. As obras para bombeamento da segunda reserva técnica, já concluídas, foram autorizadas pelos reguladores e serão utilizadas somente se necessário”, informa.
Esta é a maior crise hídrica da história de São Paulo. De acordo com o governo do estado, a partir do dia 30 deste mês, parte do volume do Sistema Guarapiranga passará a ser utilizado em complemento ao Cantareira.
Em entrevista coletiva, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin voltou a dizer que “não há e não haverá racionamento” de água em São Paulo. Segundo ele, não falta água na capital paulista e os problemas apontados por consumidores seriam apenas “pontuais”. O governador descartou a necessidade de racionamento de água e disse que vai manter o bônus para os consumidores que reduzirem o uso de água no estado.
Os promotores dos núcleos de Piracicaba e Campinas do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) argumentam que as retiradas podem trazer implicações ao abastecimento público, “levando a um colapso das duas regiões abastecidas (Bacia do Piracicaba e região metropolitana de São Paulo), riscos à saúde pública, impactos ao meio ambiente e impactos à indústria, à agricultura e à economia”, diz a ação, distribuída à 3ª Vara da Justiça Federal da Subseção Judiciária Federal de Piracicaba. A Sabesp não se pronunciou, pois ainda não foi notificada sobre a ação.
A retirada da segunda cota foi uma das soluções encontradas pela companhia, já que o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira registra quedas consecutivas, chegando hoje (7) a 5,6% da sua capacidade total de armazenamento. Há um ano, o volume armazenado era 40%.
Desde maio, o sistema depende da reserva técnica, o chamado volume morto, que acrescentou 182,5 bilhões de litros de água. A captação da segunda cota aumentaria em 10,7% a capacidade do Cantareira.
O início dessa captação depende, porém, de aval da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee). Essas agências reguladoras exigem da Sabesp um Plano de Contingência. Segundo a ANA, o documento, que deveria ter sido entregue ontem (6), não chegou à agência até as 9h de hoje (7).
Em nota, a Sabesp informa que o cronograma de obras acordado com os órgãos reguladores para a reserva técnica do Sistema Cantareira vem sendo cumprido, com respeito a todas as exigências do órgão regulador. “Não há prazos legais envolvidos. Os planos e relatórios estão sendo produzidos e apresentados conforme a necessidade do abastecimento na região, com a fundamentação técnica que o assunto exige. As obras para bombeamento da segunda reserva técnica, já concluídas, foram autorizadas pelos reguladores e serão utilizadas somente se necessário”, informa.
Esta é a maior crise hídrica da história de São Paulo. De acordo com o governo do estado, a partir do dia 30 deste mês, parte do volume do Sistema Guarapiranga passará a ser utilizado em complemento ao Cantareira.
Em entrevista coletiva, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin voltou a dizer que “não há e não haverá racionamento” de água em São Paulo. Segundo ele, não falta água na capital paulista e os problemas apontados por consumidores seriam apenas “pontuais”. O governador descartou a necessidade de racionamento de água e disse que vai manter o bônus para os consumidores que reduzirem o uso de água no estado.
Últimas Notícias

Educação / Cultura
Enem tem mais de 4,8 milhões de candidatos inscritos, alta de 11,2%

Cidades
Operação “Eletroalvo” recupera quase uma tonelada de material desviado da Equatorial em Santana do Ipanema

Justiça
Justiça mantém prisão de Oruam em audiência de custódia

Polícia
Muher afirma ter sido estuprada por policiais em delegacia do Amazonas

Saúde
Vítima de câncer, rainha de rodeio Camila Trevisol morre aos 22 anos
Vídeos mais vistos

TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca

TV JÁ É
Entrega de vans e assinatura de ordem de serviço em Arapiraca

TV JÁ É