Um mês de desafio do 'balde de gelo' resultaria em 16,106 milhões de m³ de água jogados fora

A bem intencionada ação viral batizada de Desafio do Balde de Gelo tem como efeito colateral o desperdício de água, em plena crise de escassez do recurso natural no Brasil e mundo afora.
A campanha para divulgar informações e recolher fundos para pesquisas sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) foi estruturada como pirâmide, nos moldes de conhecidos escândalos financeiros. O Blog pediu aos professores Gilberto Braga (Ibmec) e Marcos Heringer (FGV) uma estimativa da quantidade de água jogada ralo abaixo, durante um mês, se cada participante desafiar mais duas pessoas.
O número é espantoso. A corrente que começa com um desafiante, 30 dias depois, chega a 1,073 bilhão de participantes (ou baldes desperdiçados). Um balde médio comporta 15 litros de água, quantidade suficiente para duas descargas no vaso sanitário, uma escovação de dentes ou um barbear com a torneira aberta, informa a Cedae. Assim, um mês de desafio resultaria em 16,106 milhões de metros cúbicos de água jogados fora. Em dinheiro, com base na tarifa média residencial da Cedae (R$ 2,29 por m³), seriam R$ 36,8 milhões.
A ONU estima que, por mês, cada indivíduo necessite de 3,3 metros cúbicos de água para consumo e higiene. São 110 litros por dia. Um balde desperdiçado atenderia 13% da necessidades diária de cada pessoa. É muito. E mais ainda, se o viral se espalha gratuitamente, sem informação sobre a doença que o originou nem compromisso com a doação de recursos para combater a ELA.
Nos EUA, a campanha começou no início de junho, com a adesão de personalidades como Justin Bieber, Mark Zuckerberg, Bill Gates e Gisele Bündchen. Esta semana, chegou com força ao Brasil, onde tem mobilizado artistas, atletas, apresentadores, celebridades e, agora, anônimos. Eles aparecem em vídeos nas redes sociais jogando baldes de água sobre o corpo. Em boa parte dos casos, não há referência à doença ou a doações.
Nos EUA, quem não aceitasse o desafio deveria doar US$ 100 à ALS Association, entidade que recolhe fundos para financiar a pesquisa da ELA e ajudar pacientes. Lá, em um mês, a entidade recebeu US$ 15,6 milhões, contra US$ 1,8 milhão um ano antes. Aqui...
A campanha para divulgar informações e recolher fundos para pesquisas sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) foi estruturada como pirâmide, nos moldes de conhecidos escândalos financeiros. O Blog pediu aos professores Gilberto Braga (Ibmec) e Marcos Heringer (FGV) uma estimativa da quantidade de água jogada ralo abaixo, durante um mês, se cada participante desafiar mais duas pessoas.
O número é espantoso. A corrente que começa com um desafiante, 30 dias depois, chega a 1,073 bilhão de participantes (ou baldes desperdiçados). Um balde médio comporta 15 litros de água, quantidade suficiente para duas descargas no vaso sanitário, uma escovação de dentes ou um barbear com a torneira aberta, informa a Cedae. Assim, um mês de desafio resultaria em 16,106 milhões de metros cúbicos de água jogados fora. Em dinheiro, com base na tarifa média residencial da Cedae (R$ 2,29 por m³), seriam R$ 36,8 milhões.
A ONU estima que, por mês, cada indivíduo necessite de 3,3 metros cúbicos de água para consumo e higiene. São 110 litros por dia. Um balde desperdiçado atenderia 13% da necessidades diária de cada pessoa. É muito. E mais ainda, se o viral se espalha gratuitamente, sem informação sobre a doença que o originou nem compromisso com a doação de recursos para combater a ELA.
Nos EUA, a campanha começou no início de junho, com a adesão de personalidades como Justin Bieber, Mark Zuckerberg, Bill Gates e Gisele Bündchen. Esta semana, chegou com força ao Brasil, onde tem mobilizado artistas, atletas, apresentadores, celebridades e, agora, anônimos. Eles aparecem em vídeos nas redes sociais jogando baldes de água sobre o corpo. Em boa parte dos casos, não há referência à doença ou a doações.
Nos EUA, quem não aceitasse o desafio deveria doar US$ 100 à ALS Association, entidade que recolhe fundos para financiar a pesquisa da ELA e ajudar pacientes. Lá, em um mês, a entidade recebeu US$ 15,6 milhões, contra US$ 1,8 milhão um ano antes. Aqui...
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