Sabatinada, Dilma desconversa sobre mensaleiros e não acena para conquistar novos votos

A participação da presidente Dilma Rousseff na rodada de entrevistas do Jornal Nacional, da TV Globo, com os candidatos a presidente deu mostras de que a estratégia da campanha dela neste momento é priorizar o eleitorado cativo do PT e estancar uma queda nas pesquisas que vinha se acentuando desde junho.
Sabatinada pelos jornalistas William Bonner e Patricia Poeta no Palácio da Alvorada, Dilma evitou criticar os petistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão e defendeu programas importantes para o governo federal, como o "Mais Médicos".
"Eu não vou tomar nenhuma posição que me coloque em conflito", disse a presidente e candidata à reeleição após ter sido questionada sobre o motivo de o PT ter tratado o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e os ex-deputados José Genoino e João Paulo Cunha, todos condenados pelo STF por corrupção, como heróis. "Eu respeito a decisão da Suprema Corte", afirmou Dilma, sem responder se avalizava ou não a forma como seu partido tratou o episódio.
Num raro momento em que saiu da defensiva em busca de sinalizar algo para o futuro, Dilma deixou clara uma opção pela chamada "classe C" ou "emergente":
"Criamos as condições para o país dar um salto colocando a educação no centro de tudo. E isso significa que nós queremos continuar a ser um país de classe média, cada vez maior a participação da classe média. Mais oportunidades para todos", afirmo ela, sobre a expansão desse segmento que ganhou força ao longo dos 12 anos de gestão petista e que pode definir a eleição.
Conforme a definição dos marqueteiros e especialistas em pesquisas, Dilma "falou para dentro", ou seja, evitou contrariar o tradicional eleitorado do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fatia que por si só é capaz de manter a presidente na faixa dos 30% aos 40% das intenções de voto, resultado que pode garantir Dilma no segundo turno. O ponto desfavorável para o Planalto dessa opção adotada pela presidente é que a candidata não conseguiu apresentar propostas nem falar aos eleitores que esperam uma mudança dela num próximo governo.
O candidato de oposição Aécio Neves (PSDB) também havia, como Dilma, jogado na retranca no JN, na semana passada, mas conseguira encaixar algumas críticas ao governo federal e apontar uma outra proposta para o futuro. O mesmo fizera Eduardo Campos, na última entrevista que concedeu, na terça-feira (12), véspera do acidente que o matou. O curioso é que, em seus segundos finais na entrevista do JN, Dilma usou uma frase semelhante à proferida por Campos e que se tornou uma espécie de mantra dos correligionários do ex-governador. Campos disse: "Não vamos desistir do Brasil". Dilma encerrou sua entrevista desta segunda-feira com "Eu acredito no Brasil".
Sabatinada pelos jornalistas William Bonner e Patricia Poeta no Palácio da Alvorada, Dilma evitou criticar os petistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão e defendeu programas importantes para o governo federal, como o "Mais Médicos".
"Eu não vou tomar nenhuma posição que me coloque em conflito", disse a presidente e candidata à reeleição após ter sido questionada sobre o motivo de o PT ter tratado o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e os ex-deputados José Genoino e João Paulo Cunha, todos condenados pelo STF por corrupção, como heróis. "Eu respeito a decisão da Suprema Corte", afirmou Dilma, sem responder se avalizava ou não a forma como seu partido tratou o episódio.
Num raro momento em que saiu da defensiva em busca de sinalizar algo para o futuro, Dilma deixou clara uma opção pela chamada "classe C" ou "emergente":
"Criamos as condições para o país dar um salto colocando a educação no centro de tudo. E isso significa que nós queremos continuar a ser um país de classe média, cada vez maior a participação da classe média. Mais oportunidades para todos", afirmo ela, sobre a expansão desse segmento que ganhou força ao longo dos 12 anos de gestão petista e que pode definir a eleição.
Conforme a definição dos marqueteiros e especialistas em pesquisas, Dilma "falou para dentro", ou seja, evitou contrariar o tradicional eleitorado do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fatia que por si só é capaz de manter a presidente na faixa dos 30% aos 40% das intenções de voto, resultado que pode garantir Dilma no segundo turno. O ponto desfavorável para o Planalto dessa opção adotada pela presidente é que a candidata não conseguiu apresentar propostas nem falar aos eleitores que esperam uma mudança dela num próximo governo.
O candidato de oposição Aécio Neves (PSDB) também havia, como Dilma, jogado na retranca no JN, na semana passada, mas conseguira encaixar algumas críticas ao governo federal e apontar uma outra proposta para o futuro. O mesmo fizera Eduardo Campos, na última entrevista que concedeu, na terça-feira (12), véspera do acidente que o matou. O curioso é que, em seus segundos finais na entrevista do JN, Dilma usou uma frase semelhante à proferida por Campos e que se tornou uma espécie de mantra dos correligionários do ex-governador. Campos disse: "Não vamos desistir do Brasil". Dilma encerrou sua entrevista desta segunda-feira com "Eu acredito no Brasil".
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