Quase 90% dos jovens voltam a usar crack logo após tratamento
O estudo demonstra que o investimento de R$ 1,4 bilhão do governo federal para reforçar a rede de atendimento aos usuários de drogas não tem sido suficiente. É o que aponta um levantamento realizado por pesquisadora apresentado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Dentre os dados apresentados, chama a atenção o alto índice de recaídas e reinternações no sistema público de saúde devido ao crack. Metade dos jovens dependentes recaiu até 10 dias após a alta e 34% precisou retomar o tratamento na rede pública. Entre o grupo de adultos, 43,4% tiveram de se reinternar até cinco vezes ao longo de três anos.
Além disso, a pesquisa demonstra que um terço dos usuários de drogas se envolve com a prática de crimes durante o período de três meses.
“Quando o usuário sai do hospital, muitas vezes não tem onde morar, volta para a boca de fumo, não tem trabalho ou um aparato psicossocial para ajudá-lo na abstinência. Isso ainda é precário no Brasil”, pondera Rosemeri.
O estudo
Em sua tese de doutorado, a psicóloga e doutora em Ciências Médicas Rosemeri Siqueira Pedroso acompanhou dois grupos distintos de usuários de crack. Ao longo de três meses, observou o índice de recaída entre 88 adolescentes após receberem alta e monitorou outro grupo, de 293 jovens e adultos, para determinar quantos precisaram de repetidas internações para combater à droga ao longo de três anos.
O levantamento gaúcho faz revelações importantes sobre o impacto do modelo atual no tratamento dos dependentes químicos no Brasil. E reforça o posicionamento Observatório do Crack da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O projeto, que acompanha a questão da droga junto às cidades brasileiras, constatou que há uma lacuna nas áreas de reinserção social e profissional dos dependentes no Brasil.
O número de equipamentos disponíveis para essa abordagem ainda é insuficiente e a simples oferta de tratamento não garante o sucesso da recuperação do indivíduo. Portanto, é necessário pensar em estratégias que viabilizem o acolhimento dos dependentes químicos para combate efetivo ao crack.
Dentre os dados apresentados, chama a atenção o alto índice de recaídas e reinternações no sistema público de saúde devido ao crack. Metade dos jovens dependentes recaiu até 10 dias após a alta e 34% precisou retomar o tratamento na rede pública. Entre o grupo de adultos, 43,4% tiveram de se reinternar até cinco vezes ao longo de três anos.
Além disso, a pesquisa demonstra que um terço dos usuários de drogas se envolve com a prática de crimes durante o período de três meses.
“Quando o usuário sai do hospital, muitas vezes não tem onde morar, volta para a boca de fumo, não tem trabalho ou um aparato psicossocial para ajudá-lo na abstinência. Isso ainda é precário no Brasil”, pondera Rosemeri.
O estudo
Em sua tese de doutorado, a psicóloga e doutora em Ciências Médicas Rosemeri Siqueira Pedroso acompanhou dois grupos distintos de usuários de crack. Ao longo de três meses, observou o índice de recaída entre 88 adolescentes após receberem alta e monitorou outro grupo, de 293 jovens e adultos, para determinar quantos precisaram de repetidas internações para combater à droga ao longo de três anos.
O levantamento gaúcho faz revelações importantes sobre o impacto do modelo atual no tratamento dos dependentes químicos no Brasil. E reforça o posicionamento Observatório do Crack da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O projeto, que acompanha a questão da droga junto às cidades brasileiras, constatou que há uma lacuna nas áreas de reinserção social e profissional dos dependentes no Brasil.
O número de equipamentos disponíveis para essa abordagem ainda é insuficiente e a simples oferta de tratamento não garante o sucesso da recuperação do indivíduo. Portanto, é necessário pensar em estratégias que viabilizem o acolhimento dos dependentes químicos para combate efetivo ao crack.
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