Sindicância vai apurar entrada de cerveja em presídio de Maceió
                            Durante revista realizada no presídio de segurança máxima Baldomero Cavalvante foram encontradas dezenas de latas de cerveja. O presídio fica no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió. 
A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) vai abrir uma sindicância administrativa para apurar a suposta participação de funcionários do Sistema Prisional no caso.
Fotos cedidas pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen) mostram as latas de cerveja consumidas pelos detentos. Segundo a Secretaria, os 62 latões de cerveja foram encontrados no Módulo 1 do presídio.
“Isso foi uma surpresa para nós. Vamos instaurar o devido procedimento para apurar a responsabilidade seja por ação direta ou por omissão de servidores públicos que deveriam estar coibindo a entrada desse tipo de produto na unidade prisional", disse o secretário da Seris, coronel Carlos Luna.
Ele completou: "A partir do momento que entra um objeto desse tamanho com essa facilidade, a gente pressupõe que outras coisas podem existir lá dentro”.
O Sindapen diz que nenhum agente tem contato direto com os reeducandos do presídio Baldomero Cavalcante. Segundo o presidente do sindicato, Jarbas Souza, esse serviço estaria sendo feito por funcionários contratados pela Seris.
“Dentro do Baldomero nós temos quatro ou cinco efetivos, o restante é terceirizado, pessoas que nós não conhecemos na sua maioria. Inclusive nas muralhas e internamente o trato com todos os detentos é feito pelos terceirizados e não mais pelos agentes penitenciários por falta de efetivo de agentes”, denunciou Souza.
Ainda segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, o número de latões de cervejas encontrados no presídio é maior do que o informado pela secretaria.
“Os companheiros que estavam no momento da averiguação deram conta de 15 caixas de latão, cada uma com 12. Não são apenas 62 latas”, frisou.
O Ministério Público Estadual (MPE) também deve acompanhar as investigações do caso. De acordo com o promotor da Vara de Execuções Penais, Cyro Blatter, as irregularidades já foram informadas ao Conselho de Segurança do Estado (Conseg).
Para ele, o incidente revela a fragilidade do sistema prisional de Alagoas.
“Isso comprova o que o Ministério Público vem falando, o alto nível de corrupção de agentes públicos porque, convenhamos, é impossível entrar quase um engradado de cerveja sem a conivência de agentes públicos, quer sejam efetivos quer terceirizados”, ressaltou Blatter.
						
						A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) vai abrir uma sindicância administrativa para apurar a suposta participação de funcionários do Sistema Prisional no caso.
Fotos cedidas pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen) mostram as latas de cerveja consumidas pelos detentos. Segundo a Secretaria, os 62 latões de cerveja foram encontrados no Módulo 1 do presídio.
“Isso foi uma surpresa para nós. Vamos instaurar o devido procedimento para apurar a responsabilidade seja por ação direta ou por omissão de servidores públicos que deveriam estar coibindo a entrada desse tipo de produto na unidade prisional", disse o secretário da Seris, coronel Carlos Luna.
Ele completou: "A partir do momento que entra um objeto desse tamanho com essa facilidade, a gente pressupõe que outras coisas podem existir lá dentro”.
O Sindapen diz que nenhum agente tem contato direto com os reeducandos do presídio Baldomero Cavalcante. Segundo o presidente do sindicato, Jarbas Souza, esse serviço estaria sendo feito por funcionários contratados pela Seris.
“Dentro do Baldomero nós temos quatro ou cinco efetivos, o restante é terceirizado, pessoas que nós não conhecemos na sua maioria. Inclusive nas muralhas e internamente o trato com todos os detentos é feito pelos terceirizados e não mais pelos agentes penitenciários por falta de efetivo de agentes”, denunciou Souza.
Ainda segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, o número de latões de cervejas encontrados no presídio é maior do que o informado pela secretaria.
“Os companheiros que estavam no momento da averiguação deram conta de 15 caixas de latão, cada uma com 12. Não são apenas 62 latas”, frisou.
O Ministério Público Estadual (MPE) também deve acompanhar as investigações do caso. De acordo com o promotor da Vara de Execuções Penais, Cyro Blatter, as irregularidades já foram informadas ao Conselho de Segurança do Estado (Conseg).
Para ele, o incidente revela a fragilidade do sistema prisional de Alagoas.
“Isso comprova o que o Ministério Público vem falando, o alto nível de corrupção de agentes públicos porque, convenhamos, é impossível entrar quase um engradado de cerveja sem a conivência de agentes públicos, quer sejam efetivos quer terceirizados”, ressaltou Blatter.
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