PMs e Bombeiros entram em greve no Rio Grande do Norte

Os policiais militares do Rio Grande do Norte entraram em greve por tempo indeterminado às 7h desta terça-feira. A decisão foi tomada após uma assembleia ocorrida na semana passada. Desde o último dia 8, os PMs estão acampados em frente ao prédio da Governadoria, em Natal.
De acordo com o soldado Roberto Campos, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (ACS-PM), cerca de 4 mil pessoas estão concentrados diante da sede do governo estadual. "A expectativa é de uma grande participação de praças vindos também do interior do Estado para somar a esta luta que só têm um motivo, garantir ao cidadão um melhor serviço de segurança pública", disse Campos.
A principal reivindicação da categoria é o plano de carreira para a PM. "Somos o único Estado do Brasil onde não existe lei de promoção de praças. O soldado entra soldado e vai para a reserva soldado", justificou o presidente. Segundo ele, o pedido vem sendo feito desde 2011. "Sabemos que não é um problema que foi criado hoje. Um dia ia estourar. Viemos tentando negociar com o governo do Estado, mas infelizmente as conversas não avançaram", alegou.
Para o soldado Campos, o movimento da corporação é um grito por dignidade. "Todas as polícias do Brasil passam por sucateamento, mas nós aqui não temos nem sequer a manutenção mínima de viaturas", disse. De acordo com ele, serviços simples como a troca de óleo dos carros não estão sendo feitos há um ano. "As viaturas rodam porque os policiais tiram do bolso, pedem apoio a prefeitos, associações", explicou. "É um estado de falência total. O pouco que funciona, funciona porque os policiais se dispunham a trabalhar. É preciso que o governo do Estado tenha o mínimo de reconhecimento", completou.
Outra reivindicação é o retorno do vale-alimentação, que foi cortado pelo governo desde o início do ano passado, de acordo com a associação. Campos alega que, desde então, os policiais recebem "quentinhas", mas que já houve pelo menos três casos graves de intoxicação alimentar. "Ou elas já chegam estragadas ou estragam devido ao tempo que o policial leva para conseguir parar e se alimentar", justificou.
Conforme o vice-presidente da ACS-PM, cabo César Cales de Queiroz, cerca de 80% da PM no Estado aderiu à paralisação. Ontem, o grupo ganhou o apoio da associação de oficiais do RN, que também decidiu pela greve. A estimativa é que cerca de 4 mil policiais estejam no acampamento em frente à Governadoria. "Temos algumas faixas no acampamento e a proposta é que se o governo não atender as nossas reivindicações estaremos parados na Copa do Mundo", avisou.
Na tarde de ontem, as representações de associações de praças da PM-RN se reuniram com o procurador-geral do Estado, Miguel Josino. Eles apresentaram detalhes da pauta de reivindicação e receberam como resposta o compromisso do procurador em formar uma mesa de negociação com a governadora ainda na manhã desta terça.
Governo reunido
Desde o início da manhã desta terça-feira, o comando da Polícia Militar está reunido com representantes do governo do Estado. Entre os participantes do encontro estão o procurador-geral Miguel Josino Neto e o secretário de Segurança Elieser Monteiro. O objetivo é avaliar a pauta da categoria. Somente após as definições é que o governo irá se pronunciar a respeito da greve.
De acordo com o soldado Roberto Campos, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (ACS-PM), cerca de 4 mil pessoas estão concentrados diante da sede do governo estadual. "A expectativa é de uma grande participação de praças vindos também do interior do Estado para somar a esta luta que só têm um motivo, garantir ao cidadão um melhor serviço de segurança pública", disse Campos.
A principal reivindicação da categoria é o plano de carreira para a PM. "Somos o único Estado do Brasil onde não existe lei de promoção de praças. O soldado entra soldado e vai para a reserva soldado", justificou o presidente. Segundo ele, o pedido vem sendo feito desde 2011. "Sabemos que não é um problema que foi criado hoje. Um dia ia estourar. Viemos tentando negociar com o governo do Estado, mas infelizmente as conversas não avançaram", alegou.
Para o soldado Campos, o movimento da corporação é um grito por dignidade. "Todas as polícias do Brasil passam por sucateamento, mas nós aqui não temos nem sequer a manutenção mínima de viaturas", disse. De acordo com ele, serviços simples como a troca de óleo dos carros não estão sendo feitos há um ano. "As viaturas rodam porque os policiais tiram do bolso, pedem apoio a prefeitos, associações", explicou. "É um estado de falência total. O pouco que funciona, funciona porque os policiais se dispunham a trabalhar. É preciso que o governo do Estado tenha o mínimo de reconhecimento", completou.
Outra reivindicação é o retorno do vale-alimentação, que foi cortado pelo governo desde o início do ano passado, de acordo com a associação. Campos alega que, desde então, os policiais recebem "quentinhas", mas que já houve pelo menos três casos graves de intoxicação alimentar. "Ou elas já chegam estragadas ou estragam devido ao tempo que o policial leva para conseguir parar e se alimentar", justificou.
Conforme o vice-presidente da ACS-PM, cabo César Cales de Queiroz, cerca de 80% da PM no Estado aderiu à paralisação. Ontem, o grupo ganhou o apoio da associação de oficiais do RN, que também decidiu pela greve. A estimativa é que cerca de 4 mil policiais estejam no acampamento em frente à Governadoria. "Temos algumas faixas no acampamento e a proposta é que se o governo não atender as nossas reivindicações estaremos parados na Copa do Mundo", avisou.
Na tarde de ontem, as representações de associações de praças da PM-RN se reuniram com o procurador-geral do Estado, Miguel Josino. Eles apresentaram detalhes da pauta de reivindicação e receberam como resposta o compromisso do procurador em formar uma mesa de negociação com a governadora ainda na manhã desta terça.
Governo reunido
Desde o início da manhã desta terça-feira, o comando da Polícia Militar está reunido com representantes do governo do Estado. Entre os participantes do encontro estão o procurador-geral Miguel Josino Neto e o secretário de Segurança Elieser Monteiro. O objetivo é avaliar a pauta da categoria. Somente após as definições é que o governo irá se pronunciar a respeito da greve.
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