Governo garante privacidade e respeito a homossexuais em presídios
Por meio do Conselho Nacinal de Combate à Discriminação, órgão ligado à Secretaria de Direitos Humanos publicou resolução na edição desta quinta-feira (17) no Diário Oficial da União  que estabelece  parâmetros de como devem ser tratados lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) em instituições de privação de liberdade. 
Uma das determinações é que a pessoa travesti ou transexual tem o direito de ser chamada pelo nome social, de acordo com seu gênero. O nome social deve, inclusive, constar no registro de admissão no estabelecimento prisional.
Deve ainda ser garantido à pessoa LGBT, em igualdade de condições, o benefício do auxílio-reclusão aos dependentes do segurado recluso, inclusive ao cônjuge ou companheiro do mesmo sexo.
Opcional
Outro item da resolução estabelece que deverão ser oferecidos espaços de vivência específicos às travestis e aos gays privados de liberdade em unidades prisionais masculinas. A transferência da pessoa presa para o espaço de vivência específico ficará condicionada à sua expressa manifestação de vontade.
As pessoas transexuais masculinas e femininas devem ser encaminhadas para as unidades prisionais femininas, registra o texto. Às mulheres transexuais deverá ser garantido tratamento isonômico ao das demais mulheres em privação de liberdade.
A resolução prevê ainda que ao travesti ou transexual preso seja permitido o uso de roupas femininas ou masculinas, conforme o gênero, e a manutenção de cabelos compridos, aos que desejarem, garantindo os caracteres secundários de acordo com sua identidade de gênero.
Outro ponto garante o direito à visita íntima para a população LGBT, a exemplo do que ocorre com os demais presos. Já à pessoa travesti, mulher ou homem transexual em privação de liberdade, devem garantidos a manutenção do seu tratamento hormonal e o acompanhamento de saúde específico.
A transferência compulsória entre celas e alas ou quaisquer outros castigos ou sanções em razão da condição de pessoa LGBT são considerados tratamentos desumanos e degradantes, segundo a resolução.
A resolução é assinada conjuntamente pelo presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Herbert José Almeida, e o presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação, Gustavo Bernardes Carvalho.
Últimas Notícias
		Tiro com arco do Brasil conquista 1ª medalha em um Parapan de Jovens
		Conmebol define uniformes de Palmeiras e Flamengo para a final da Libertadores
		ASA inicia preparação para a temporada com foco no fortalecimento físico
		Príncipe William visita Pão de Açúcar e recebe chave da cidade do Rio
		Jovem presa injustamente por 6 anos morre de câncer 74 dias após ser inocentada por júri em RS
Vídeos mais vistos
			Morte em churrascaria de Arapiraca
			Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
			Luciano Barbosa entrega nova praça e Arapiraquinha no Jardim Esperança
			Superintendente da SMTT fala sobre mudanças no trânsito de Arapiraca
			
