Carnaval: previna-se da doença do beijo

Carnaval não é sinônimo apenas de confete, serpentina e samba. Nessa época do ano, os romances-relâmpagos de quem curte a festa ficam em alta. A paquera faz parte da folia, mas o problema é que você fica mais exposto à mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo.
O nome popular surgiu com a forma de transmissão da doença, que acontece principalmente pelo contato íntimo. “A mononucleose é altamente contagiosa e pode ser transmitida pela saliva, por relação sexual e transfusão de sangue”, explica Jaime Rocha, infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica. Na verdade, a saliva é a principal transmissora da doença. “Em apenas um mililitro de saliva saltitam 150 milhões de bactérias, muitas delas causadoras de doenças”, revela o cirurgião-dentista Aonio Vieira.
De olho nos sintomas
O vírus causador da mononucleose infecciosa chama-se Epstein-Barr, é da mesma família do herpes e apresenta sintomas que podem ser confundidos com uma gripe ou resfriado, como dor de garganta, febre e gânglios inchados. Após a contaminação, os sinais podem durar até três semanas. “Cerca de 10% dos casos apresentam erupção cutânea, deixando a pele avermelhada e com aspecto áspero, como uma lixa”, afirma Jaime Rocha.
Os sintomas se agravam quando os pacientes se submetem a tratamentos inapropriados, como o uso de antibióticos, principalmente as penicilinas. De acordo com o infectologista, a mononucleose é uma virose e esses remédios não têm indicação no tratamento. “Só podem ser receitados quando a doença se complica em algum processo bacteriano”, ressalta.
O período de incubação do vírus chega a até 30 dias – ou seja, ele pode permanecer adormecido no organismo e se manifestar apenas um mês depois da contaminação, facilitando a proliferação da doença. “Até o momento, não existe nenhuma vacina contra a doença do beijo. Geralmente, a virose não é fatal, mas podem ocorrer complicações como meningite, encefalite, anemia hemolítica e, em casos mais graves, ruptura do baço”, alerta Jaime Rocha.
Diagnóstico complicado
Reconhecer a doença do beijo nem sempre é fácil porque outras viroses também apresentam quadro clínico semelhante. No momento da análise, é preciso se basear na história epidemiológica, quadro clínico e em exames complementares sugestivos. “Testes laboratoriais podem apresentar presença de linfócitos atípicos e orientar o médico no tratamento”, diz Jaime Rocha.
Portanto, a prevenção ainda é o melhor remédio. O jeito é evitar beijar muitas pessoas em um curto espaço de tempo – principalmente se você apresentar machucados na cavidade oral, como aftas e gengivite ou algum corte. “Isso sensibiliza a mucosa, facilitando a entrada de micróbios”, finaliza Sérgio Kignel, especialista em estomatologia e mestre e doutor em diagnóstico bucal pela FOUSP-SP.
O nome popular surgiu com a forma de transmissão da doença, que acontece principalmente pelo contato íntimo. “A mononucleose é altamente contagiosa e pode ser transmitida pela saliva, por relação sexual e transfusão de sangue”, explica Jaime Rocha, infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica. Na verdade, a saliva é a principal transmissora da doença. “Em apenas um mililitro de saliva saltitam 150 milhões de bactérias, muitas delas causadoras de doenças”, revela o cirurgião-dentista Aonio Vieira.
De olho nos sintomas
O vírus causador da mononucleose infecciosa chama-se Epstein-Barr, é da mesma família do herpes e apresenta sintomas que podem ser confundidos com uma gripe ou resfriado, como dor de garganta, febre e gânglios inchados. Após a contaminação, os sinais podem durar até três semanas. “Cerca de 10% dos casos apresentam erupção cutânea, deixando a pele avermelhada e com aspecto áspero, como uma lixa”, afirma Jaime Rocha.
Os sintomas se agravam quando os pacientes se submetem a tratamentos inapropriados, como o uso de antibióticos, principalmente as penicilinas. De acordo com o infectologista, a mononucleose é uma virose e esses remédios não têm indicação no tratamento. “Só podem ser receitados quando a doença se complica em algum processo bacteriano”, ressalta.
O período de incubação do vírus chega a até 30 dias – ou seja, ele pode permanecer adormecido no organismo e se manifestar apenas um mês depois da contaminação, facilitando a proliferação da doença. “Até o momento, não existe nenhuma vacina contra a doença do beijo. Geralmente, a virose não é fatal, mas podem ocorrer complicações como meningite, encefalite, anemia hemolítica e, em casos mais graves, ruptura do baço”, alerta Jaime Rocha.
Diagnóstico complicado
Reconhecer a doença do beijo nem sempre é fácil porque outras viroses também apresentam quadro clínico semelhante. No momento da análise, é preciso se basear na história epidemiológica, quadro clínico e em exames complementares sugestivos. “Testes laboratoriais podem apresentar presença de linfócitos atípicos e orientar o médico no tratamento”, diz Jaime Rocha.
Portanto, a prevenção ainda é o melhor remédio. O jeito é evitar beijar muitas pessoas em um curto espaço de tempo – principalmente se você apresentar machucados na cavidade oral, como aftas e gengivite ou algum corte. “Isso sensibiliza a mucosa, facilitando a entrada de micróbios”, finaliza Sérgio Kignel, especialista em estomatologia e mestre e doutor em diagnóstico bucal pela FOUSP-SP.
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