Coronel Neuton Boia assume comando do Policiamento do Interior

O coronel Neuton Boia de Lima assumiu o comando do Policiamento do Interior (CPI), ocupando o lugar do coronel Luiz Carlos Ferreira, que passou a ser o subcomandante-geral da PM. Alagoano, natural da cidade de Maceió, azulino de coração, com 46 anos, formou-se na Academia de Polícia Militar do Paudalho, em Pernambuco, no ano de 1988.
Enquanto oficial superior da PM, comandou dentre outras Unidades o 6º Batalhão, sediado em Maragogi, o Batalhão Ambiental (BPA), além de Grandes Comandos, a exemplo do Comando de Policiamento de Área do Interior, sediado em Arapiraca, responsável por gerenciar Unidades e Subunidades do agreste e do baixo São Francisco e também o Comando do Policiamento da Capital, considerado um grande desafio para qualquer oficial.
Em conversa com a equipe da Assessoria de Comunicação (5ª Seção), Neuton falou sobre os desafios e metas traçadas para o seu comando.
O senhor teve a oportunidade de ter comandado dois dos chamados “Grandes Comandos” da Polícia Militar. Qual a experiência em especial que o senhor adquiriu nesses comandos que pretende implementar no CPI?
Primeiramente, a realidade do interior é diferente da realidade da capital, muito embora a violência exista em ambos os locais. A própria modalidade dos crimes são diferentes, sendo que na capital, inegavelmente, a demanda é bem maior. Nesse sentido, uma experiência que trago e que será a tônica do meu comando, consiste em apoiar os Conselhos Municipais de Segurança. Essa experiência vem de quando comandei o 6º Batalhão em Maragogi. Na oportunidade, criamos o Conselho Municipal de Segurança, juntamente com autoridades do município, onde a partir da participação da sociedade; do setor hoteleiro, que é muito forte na região; dos representantes do centro comercial e o poder público; pudemos criar convênios que resultaram diretamente na melhora do serviço prestado pela Unidade, onde num exemplo simples, posso citar o policiamento utilizando bicicletas na orla da cidade.
Como se daria o apoio a estes Conselhos Municipais por parte do CPI?
Nos municípios onde já existem os conselhos, iremos fomentar discussões, bem como ampliar as ações conjuntas. Um bom exemplo disso é o Conselho Municipal de Segurança da cidade de Campo Alegre. Após uma reunião de trabalho verificamos que o distrito de Luziápolis, que possui cerca de 20 mil habitantes, situado à margem da Rodovia BR-101, não possui qualquer posto policial. Ou seja, Luziápolis possui uma população superior a 50 municípios alagoanos. Por conta disso iremos preparar um policiamento específico para esta localidade. Já naqueles municípios onde ainda não existem os conselhos, procuraremos estimular a sua criação.
No tocante ao policiamento ostensivo nos municípios mais afastados dos grandes centros urbanos?
Pretendemos antes de tudo fazer visitas às cidades, para através de uma pesquisa-diagnóstico, verificarmos a real situação dos nossos Grupamentos de Polícia Militar e Companhias avançadas em cada cidade. Com isso, queremos buscar melhores condições de trabalho para os nossos policiais, valorizando assim, nosso público interno para melhor direcionar o nosso policiamento.
Precisamos também construir sedes próprias para nossos postos policiais militares, com estruturas mais adequadas ao propósito a que se destinam.
O senhor já identificou algum desafio maior relacionado à segurança pública para o seu comando?
Sem dúvida alguma o combate aos roubos perpetrados contra instituições financeiras tem sido o grande desafio não só para Alagoas, mas também em nível nacional. Com vistas nessa problemática, nosso enfoque será dado nas ações de inteligência, integrando a PM com a Polícia Civil, Federal, Rodoviária Federal e o Grupo Estadual de Combate ao Crime Organizado (Gecoc) do Ministério Público Estadual, que tem sido parceiros de primeira hora da Polícia Militar no combate à criminalidade.
Outra medida a ser adotada é a participação efetiva, com o apoio do comandante-geral, coronel Marcus Pinheiro, no Conselho de Segurança do Nordeste (Consene), mais especificamente nas ações da “Operação Divisa Segura”. Nosso estado possui divisas com outros três: Pernambuco, Sergipe e Bahia. Fechando essas rotas em cooperação com outros estados, iremos dificultar a ação dessas quadrilhas que vem se especializando em roubos a bancos, principalmente em cidades pequenas.
Quais metas já foram traçadas?
Vamos estimular a criação dos Conselhos Municipais de Segurança para ampliar o diálogo com os diversos setores da sociedade e do poder público. Queremos ouvir seus anseios e demandas, para a partir daí elaborar nosso planejamento operacional. Iniciamos também as visitas e inspeções nas Unidades, Subunidades e Grupamentos no interior.
Queremos conversar com os policias militares e constatar ‘in loco’ suas reais necessidades, bem como as nossas próprias necessidades enquanto corporação.
Enquanto oficial superior da PM, comandou dentre outras Unidades o 6º Batalhão, sediado em Maragogi, o Batalhão Ambiental (BPA), além de Grandes Comandos, a exemplo do Comando de Policiamento de Área do Interior, sediado em Arapiraca, responsável por gerenciar Unidades e Subunidades do agreste e do baixo São Francisco e também o Comando do Policiamento da Capital, considerado um grande desafio para qualquer oficial.
Em conversa com a equipe da Assessoria de Comunicação (5ª Seção), Neuton falou sobre os desafios e metas traçadas para o seu comando.
O senhor teve a oportunidade de ter comandado dois dos chamados “Grandes Comandos” da Polícia Militar. Qual a experiência em especial que o senhor adquiriu nesses comandos que pretende implementar no CPI?
Primeiramente, a realidade do interior é diferente da realidade da capital, muito embora a violência exista em ambos os locais. A própria modalidade dos crimes são diferentes, sendo que na capital, inegavelmente, a demanda é bem maior. Nesse sentido, uma experiência que trago e que será a tônica do meu comando, consiste em apoiar os Conselhos Municipais de Segurança. Essa experiência vem de quando comandei o 6º Batalhão em Maragogi. Na oportunidade, criamos o Conselho Municipal de Segurança, juntamente com autoridades do município, onde a partir da participação da sociedade; do setor hoteleiro, que é muito forte na região; dos representantes do centro comercial e o poder público; pudemos criar convênios que resultaram diretamente na melhora do serviço prestado pela Unidade, onde num exemplo simples, posso citar o policiamento utilizando bicicletas na orla da cidade.
Como se daria o apoio a estes Conselhos Municipais por parte do CPI?
Nos municípios onde já existem os conselhos, iremos fomentar discussões, bem como ampliar as ações conjuntas. Um bom exemplo disso é o Conselho Municipal de Segurança da cidade de Campo Alegre. Após uma reunião de trabalho verificamos que o distrito de Luziápolis, que possui cerca de 20 mil habitantes, situado à margem da Rodovia BR-101, não possui qualquer posto policial. Ou seja, Luziápolis possui uma população superior a 50 municípios alagoanos. Por conta disso iremos preparar um policiamento específico para esta localidade. Já naqueles municípios onde ainda não existem os conselhos, procuraremos estimular a sua criação.
No tocante ao policiamento ostensivo nos municípios mais afastados dos grandes centros urbanos?
Pretendemos antes de tudo fazer visitas às cidades, para através de uma pesquisa-diagnóstico, verificarmos a real situação dos nossos Grupamentos de Polícia Militar e Companhias avançadas em cada cidade. Com isso, queremos buscar melhores condições de trabalho para os nossos policiais, valorizando assim, nosso público interno para melhor direcionar o nosso policiamento.
Precisamos também construir sedes próprias para nossos postos policiais militares, com estruturas mais adequadas ao propósito a que se destinam.
O senhor já identificou algum desafio maior relacionado à segurança pública para o seu comando?
Sem dúvida alguma o combate aos roubos perpetrados contra instituições financeiras tem sido o grande desafio não só para Alagoas, mas também em nível nacional. Com vistas nessa problemática, nosso enfoque será dado nas ações de inteligência, integrando a PM com a Polícia Civil, Federal, Rodoviária Federal e o Grupo Estadual de Combate ao Crime Organizado (Gecoc) do Ministério Público Estadual, que tem sido parceiros de primeira hora da Polícia Militar no combate à criminalidade.
Outra medida a ser adotada é a participação efetiva, com o apoio do comandante-geral, coronel Marcus Pinheiro, no Conselho de Segurança do Nordeste (Consene), mais especificamente nas ações da “Operação Divisa Segura”. Nosso estado possui divisas com outros três: Pernambuco, Sergipe e Bahia. Fechando essas rotas em cooperação com outros estados, iremos dificultar a ação dessas quadrilhas que vem se especializando em roubos a bancos, principalmente em cidades pequenas.
Quais metas já foram traçadas?
Vamos estimular a criação dos Conselhos Municipais de Segurança para ampliar o diálogo com os diversos setores da sociedade e do poder público. Queremos ouvir seus anseios e demandas, para a partir daí elaborar nosso planejamento operacional. Iniciamos também as visitas e inspeções nas Unidades, Subunidades e Grupamentos no interior.
Queremos conversar com os policias militares e constatar ‘in loco’ suas reais necessidades, bem como as nossas próprias necessidades enquanto corporação.
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