Yamaha XTZ 150 Crosser quer 25% do mercado da Honda NXR 150 Bros
 
                            A XTZ 150 Crosser chega às lojas em abril, em duas versões e três cores: branca, laranja e cinza. A versão topo de linha, "ED" (R$ 9.350), tem partida elétrica e freio a disco dianteiro, enquanto a versão de entrada, "E" (R$ 9.050), conta apenas com partida elétrica e sistema de freios a tambor (em ambas as rodas).
Segundo Shigeo Hayakawa, presidente da Yamaha do Brasil, a meta é vender cerca de 3.000 unidades por mês em 2014 (36 mil por ano) e alcançar de 20% a 25% do market share da categoria. Para comparar, em 2013 foram emplacadas 172.958 unidades da Honda NXR 150 Bros, a mais vendida da categoria.
Durante a coletiva de apresentação, Ryoichi Takashima, líder de projeto da motocicleta e membro da equipe de desenvolvimento de produtos da Yamaha Japão, afirmou que a Crosser "foi projetada em parceria entre Brasil e Japão, com base em cinco pilares: conforto, design marcante, funcionalidade, desempenho e economia de combustível". Ainda de acordo com o engenheiro, "o chassi é completamente novo e todas as suas especificações foram pensadas para motociclistas brasileiros".

Conjunto traseiro conta com bagageiro com alças de apoio (de alumínio) de série
DESIGN E MOTOR
O projeto da Crosser traz desenho agressivo e moderno, com linhas marcantes e angulares. Os grafismos, de acordo com a própria Yamaha, foram inspirados em três bases: ousadia, esportividade e jovialidade. Na dianteira, o conjunto óptico traz lâmpada halógena e piscas com lentes transparentes. Um paralama alto integrado, chamado de "up fender", confere um ar agressivo. Há ainda um segundo paralama dianteiro, próximo à roda, que protege a área de deslizamento da suspensão de impactos de detritos.
A parte traseira também recebeu atenção: o escapamento, totalmente novo, foi posicionado em um ângulo bem acentuado e tem inspiração nos sistemas de exaustão das motocicletas de alta cilindrada da marca, como a XT 660R. O bagageiro, de série, conta com alças de apoio em alumínio e capacidade de carga para até 7 kg.
O painel de instrumentos, de fácil visualização e compreensão, é derivado da Fazer 150. Ele traz conta-giros analógico e visor digital de LCD com indicador de marcha engatada, marcador de combustível, velocímetro e hodômetros total e parcial. Dessa forma, a XTZ 150 garante o painel mais completo da categoria.
Assim como a instrumentação, a Crosser 150 compartilha a mesma motorização da Fazer 150: um propulsor monocilíndrico SOHC (comando único de válvula no cabeçote), com injeção eletrônica, arrefecimento a ar e 149,3 cm³ de capacidade.
Por ser bicombustível e carregar a segunda geração do sistema BlueFlex, ele oferece diferentes número de desempenho -- 12,2 cavalos e 1,28 kgfm de torque com gasolina e 12,4 cv e 1,29 kgfm com etanol. O sistema YRCS (Yamaha Ram Air Cooling System), que tem função de potencializar a refrigeração do sistema de ignição e do motor, completa o conjunto. De acordo com a marca, com este equipamento o desempenho é otimizado.
Yamaha XTZ 150 Crosser
+ Preço: R$ 9.050 (E) e R$ 9.350 (ED).
+ Motor: Monocilíndrico, SOHC, 149,3 cm³, refrigeração a ar.
+ Potência: 12,4 cv (etanol) e 12,2 cv (gasolina) a 7.500 rpm.
+ Torque: 1,29 kgfm (etanol) e 1,28 kgfm (gasolina) a 6.000 rpm.
+ Câmbio: Cinco marchas.
+ Alimentação: Injeção eletrônica.
+ Dimensões: 2.050 mm x 830 mm x 1.140 mm (CxLxA).
+ Peso: 120 kg (a seco).
+ Tanque: 12 litros.
CICLÍSTICA E CHASSI
Seguindo o conceito da marca chamado de "sport utility vehicle" (veículo utilitário esportivo, ou SUV), a nova XTZ 150 Crosser tem vocação urbana e DNA aventureiro. Ou seja, foi projetada para garantir conforto, esportividade e versatilidade. O novo quadro, construído do zero, é do tipo berço semi-duplo em aço, que garante robustez e agilidade.
O conjunto de suspensão é formado por garfo telescópico dianteiro convencional, com 180 mm de curso, na dianteira e "monoshock", com link e 56,5 mm de curso, na traseira. A Crosser, de acordo com a Yamaha, é a primeira motocicleta on/offroad bicombustível de 150 cc que carrega suspensão traseira do tipo link -- na prática, ela garante maior conforto ao piloto e passageiro por copiar irregularidades do piso com mais precisão e suavidade.
Na versão "E", a mais simples, a XTZ Crosser traz freios a tambor, tanto na traseira quanto na dianteira. A topo de linha "ED" é equipada com freio dianteiro a disco (230 mm de diâmetro) e traseiro a tambor (130 mm).
TRÊS OPÇÕES

Yamaha oferece três cores para a XTZ Crosser: branca (foto), cinza e laranja
Questionado sobre os freios a tambor, Ricardo Tedesco, gerente de marketing da empresa, afirmou que o mercado nordestino, principalmente, tem cultura de não comprar motocicletas com freio a disco. "Para eles, é a principal causa de acidentes, porque a moto 'escorrega' de frente nas frenagens. Portanto, para não perder esse potencial consumidor para nossa concorrente, resolvemos colocar essa opção."
A ergonomia é um dos pontos altos. "Levamos em conta a opinião de nossos clientes para construir essa motocicleta. Além disso, analisamos a estatura média do brasileiro para poder deixá-la mais democrática possível", revelou Marcio Hegenberg, diretor comercial da Yamaha.
O banco em dois níveis conta com espuma espessa e macia, que proporciona boa posição de pilotagem, com as pernas bem juntas ao tanque de combustível. Este, aliás, conta com tampa integrada, tem 12 litros de capacidade e deve oferecer boa autonomia (a marca não divulgou números de consumo, mas pode apostar que eles serão próximos aos 30 km/l que a irmã Fazer 150 pode fazer). Para se tornar ainda mais justa, a versão "ED" traz suporte do guidão regulável em duas posições.
AVALIAÇÃO
Em função de poucas voltas dadas dentro de um kartódromo, pudemos ter poucas impressões sobre a XTZ 150 Crosser e não a dimensão completa do que o conjunto é capaz. Durante o teste, seu propulsor mostrou-se forte o suficiente para arrancar na frente de carros nos semáforos das cidades. Como de praxe em motocicletas da Yamaha, a caixa de câmbio tem funcionamento exemplar e engates perfeitos.
Apesar de não termos passado por muitos buracos, as suspensões são macias e transmitem muito conforto. Os pneus de uso misto (Metzeler Tourance), de medidas 90/90 R19 na dianteira e 110/90 R17 na traseira, mostraram-se aptos para rodar tanto no asfalto, quanto na terra. Eles auxiliam, também, na mudança rápida de direção, que é precisa e ágil. Os pés do piloto chegam com facilidade ao solo (a altura do banco é de 836 mm) e sua altura deve transformá-la num ótimo veículo para corredores.
O freio a disco dianteiro da versão "ED" tem bom funcionamento e "mordida" forte. Não assusta e consegue parar bem a motocicleta. O manete é leve e progressivo, diferente da atuação do freio a tambor que, apesar de ter poder de frenagem suficiente para parar os 120 kg a seco da motocicleta, tem acionamento duro.
OU SEJA...
A XTZ 150 Crosser tem a difícil tarefa de encarar a líder Honda NXR Bros 150 -- disponível também em duas versões: ES (R$ 9.000) e ESD (R$ 9.300). Mas a pretensão da Yamaha não é ultrapassar as vendas da rival, mas "roubar" um pedaço do mercado. Para isso, agora possuem um modelo funcional, versátil, bonito e com preço competitivo: apenas R$ 50 mais cara, nas duas configurações.
						
						Segundo Shigeo Hayakawa, presidente da Yamaha do Brasil, a meta é vender cerca de 3.000 unidades por mês em 2014 (36 mil por ano) e alcançar de 20% a 25% do market share da categoria. Para comparar, em 2013 foram emplacadas 172.958 unidades da Honda NXR 150 Bros, a mais vendida da categoria.
Durante a coletiva de apresentação, Ryoichi Takashima, líder de projeto da motocicleta e membro da equipe de desenvolvimento de produtos da Yamaha Japão, afirmou que a Crosser "foi projetada em parceria entre Brasil e Japão, com base em cinco pilares: conforto, design marcante, funcionalidade, desempenho e economia de combustível". Ainda de acordo com o engenheiro, "o chassi é completamente novo e todas as suas especificações foram pensadas para motociclistas brasileiros".

Conjunto traseiro conta com bagageiro com alças de apoio (de alumínio) de série
DESIGN E MOTOR
O projeto da Crosser traz desenho agressivo e moderno, com linhas marcantes e angulares. Os grafismos, de acordo com a própria Yamaha, foram inspirados em três bases: ousadia, esportividade e jovialidade. Na dianteira, o conjunto óptico traz lâmpada halógena e piscas com lentes transparentes. Um paralama alto integrado, chamado de "up fender", confere um ar agressivo. Há ainda um segundo paralama dianteiro, próximo à roda, que protege a área de deslizamento da suspensão de impactos de detritos.
A parte traseira também recebeu atenção: o escapamento, totalmente novo, foi posicionado em um ângulo bem acentuado e tem inspiração nos sistemas de exaustão das motocicletas de alta cilindrada da marca, como a XT 660R. O bagageiro, de série, conta com alças de apoio em alumínio e capacidade de carga para até 7 kg.
O painel de instrumentos, de fácil visualização e compreensão, é derivado da Fazer 150. Ele traz conta-giros analógico e visor digital de LCD com indicador de marcha engatada, marcador de combustível, velocímetro e hodômetros total e parcial. Dessa forma, a XTZ 150 garante o painel mais completo da categoria.
Assim como a instrumentação, a Crosser 150 compartilha a mesma motorização da Fazer 150: um propulsor monocilíndrico SOHC (comando único de válvula no cabeçote), com injeção eletrônica, arrefecimento a ar e 149,3 cm³ de capacidade.
Por ser bicombustível e carregar a segunda geração do sistema BlueFlex, ele oferece diferentes número de desempenho -- 12,2 cavalos e 1,28 kgfm de torque com gasolina e 12,4 cv e 1,29 kgfm com etanol. O sistema YRCS (Yamaha Ram Air Cooling System), que tem função de potencializar a refrigeração do sistema de ignição e do motor, completa o conjunto. De acordo com a marca, com este equipamento o desempenho é otimizado.
Yamaha XTZ 150 Crosser
+ Preço: R$ 9.050 (E) e R$ 9.350 (ED).
+ Motor: Monocilíndrico, SOHC, 149,3 cm³, refrigeração a ar.
+ Potência: 12,4 cv (etanol) e 12,2 cv (gasolina) a 7.500 rpm.
+ Torque: 1,29 kgfm (etanol) e 1,28 kgfm (gasolina) a 6.000 rpm.
+ Câmbio: Cinco marchas.
+ Alimentação: Injeção eletrônica.
+ Dimensões: 2.050 mm x 830 mm x 1.140 mm (CxLxA).
+ Peso: 120 kg (a seco).
+ Tanque: 12 litros.
CICLÍSTICA E CHASSI
Seguindo o conceito da marca chamado de "sport utility vehicle" (veículo utilitário esportivo, ou SUV), a nova XTZ 150 Crosser tem vocação urbana e DNA aventureiro. Ou seja, foi projetada para garantir conforto, esportividade e versatilidade. O novo quadro, construído do zero, é do tipo berço semi-duplo em aço, que garante robustez e agilidade.
O conjunto de suspensão é formado por garfo telescópico dianteiro convencional, com 180 mm de curso, na dianteira e "monoshock", com link e 56,5 mm de curso, na traseira. A Crosser, de acordo com a Yamaha, é a primeira motocicleta on/offroad bicombustível de 150 cc que carrega suspensão traseira do tipo link -- na prática, ela garante maior conforto ao piloto e passageiro por copiar irregularidades do piso com mais precisão e suavidade.
Na versão "E", a mais simples, a XTZ Crosser traz freios a tambor, tanto na traseira quanto na dianteira. A topo de linha "ED" é equipada com freio dianteiro a disco (230 mm de diâmetro) e traseiro a tambor (130 mm).
TRÊS OPÇÕES

Yamaha oferece três cores para a XTZ Crosser: branca (foto), cinza e laranja
Questionado sobre os freios a tambor, Ricardo Tedesco, gerente de marketing da empresa, afirmou que o mercado nordestino, principalmente, tem cultura de não comprar motocicletas com freio a disco. "Para eles, é a principal causa de acidentes, porque a moto 'escorrega' de frente nas frenagens. Portanto, para não perder esse potencial consumidor para nossa concorrente, resolvemos colocar essa opção."
A ergonomia é um dos pontos altos. "Levamos em conta a opinião de nossos clientes para construir essa motocicleta. Além disso, analisamos a estatura média do brasileiro para poder deixá-la mais democrática possível", revelou Marcio Hegenberg, diretor comercial da Yamaha.
O banco em dois níveis conta com espuma espessa e macia, que proporciona boa posição de pilotagem, com as pernas bem juntas ao tanque de combustível. Este, aliás, conta com tampa integrada, tem 12 litros de capacidade e deve oferecer boa autonomia (a marca não divulgou números de consumo, mas pode apostar que eles serão próximos aos 30 km/l que a irmã Fazer 150 pode fazer). Para se tornar ainda mais justa, a versão "ED" traz suporte do guidão regulável em duas posições.
AVALIAÇÃO
Em função de poucas voltas dadas dentro de um kartódromo, pudemos ter poucas impressões sobre a XTZ 150 Crosser e não a dimensão completa do que o conjunto é capaz. Durante o teste, seu propulsor mostrou-se forte o suficiente para arrancar na frente de carros nos semáforos das cidades. Como de praxe em motocicletas da Yamaha, a caixa de câmbio tem funcionamento exemplar e engates perfeitos.
Apesar de não termos passado por muitos buracos, as suspensões são macias e transmitem muito conforto. Os pneus de uso misto (Metzeler Tourance), de medidas 90/90 R19 na dianteira e 110/90 R17 na traseira, mostraram-se aptos para rodar tanto no asfalto, quanto na terra. Eles auxiliam, também, na mudança rápida de direção, que é precisa e ágil. Os pés do piloto chegam com facilidade ao solo (a altura do banco é de 836 mm) e sua altura deve transformá-la num ótimo veículo para corredores.
O freio a disco dianteiro da versão "ED" tem bom funcionamento e "mordida" forte. Não assusta e consegue parar bem a motocicleta. O manete é leve e progressivo, diferente da atuação do freio a tambor que, apesar de ter poder de frenagem suficiente para parar os 120 kg a seco da motocicleta, tem acionamento duro.
OU SEJA...
A XTZ 150 Crosser tem a difícil tarefa de encarar a líder Honda NXR Bros 150 -- disponível também em duas versões: ES (R$ 9.000) e ESD (R$ 9.300). Mas a pretensão da Yamaha não é ultrapassar as vendas da rival, mas "roubar" um pedaço do mercado. Para isso, agora possuem um modelo funcional, versátil, bonito e com preço competitivo: apenas R$ 50 mais cara, nas duas configurações.
Últimas Notícias
 
		
			Arapiraca
			
	
	
		Ex-candidato a vereador, ciclista morre atropelado na AL-220, em Arapiraca
 
		
			Polícia
			
	
	
		SSP de Alagoas monitora possível envolvimento de foragido “Nem Catenga” com alvos de megaoperação no Rio de Janeiro
 
		
			Polícia
			
	
	
		Polícia Militar cumpre mandados e apreende armas e drogas no interior alagoano
 
		
			Maceió
			
	
	
		MPAL e DPE ajuízam ação para obrigar Município de Maceió a criar Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial
 
		
			Polícia
			
	
Polícia Civil prende mulher acusada de estupro de vulnerável contra a própria filha, no Pilar
Vídeos mais vistos
 
			
			TV JÁ É
			
	
	
		Superintendente da SMTT fala sobre mudanças no trânsito de Arapiraca
 
			
			TV JÁ É
			
	
	
		Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
 
			
			Geral
			
	
	
		Morte em churrascaria de Arapiraca
 
			
			Geral
			
	
	
		Prefeitura de Arapiraca inaugura moderna UBS no bairro Teotônio Vilela
 
			
			TV JÁ É
			
	

