Inflação fecha 2013 a 5,91%, acima de 2012, mas dentro da meta do governo

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou 2013 com alta de 5,91%, pressionado pelo preço dos alimentos. O dado fica dentro da meta oficial do governo, cujo teto é 6,5%, mas acima do centro da meta (4,5%) e maior do que a inflação do ano anterior, de 5,84%.
O indicador divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) veio também acima do esperado por analistas. O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central na última segunda-feira previa alta de 5,73%. A expectativa de especialistas ouvidos pela Reuters era de que o indicador avançasse 5,82% segundo a mediana de 22 projeções que foram de 5,73% a 5,88%.
Só em dezembro, o IPCA subiu 0,92%,o maior resultado mensal desde abril de 2003 (0,97%), segundo o IBGE.
Com isso, 2013 marcou o quarto ano seguido em que a inflação brasileira fica próxima ou acima de 6%, repetindo a marca de 2010. Em 2011, a inflação no ano acelerou a 6,50%, para depois enfraquecer a 5,84% em 2012.
Alimentos — De acordo com o IBGE, em 2013 o principal impacto veio de Alimentação e Bebidas, com alta acumulada de 8,48%. Embora tenha desacelerado ante 2012 (9,86%), o grupo ainda teve impacto de 2,03 pontos porcentuais no índice do ano passado.
O resultado do IPCA no ano só não foi pior porque, em janeiro, o governo promoveu forte redução no valor das tarifas de energia elétrica e, em meados do ano, o aumento dos preços do transporte público foi revogado em várias capitais após intensas manifestações populares.
Os preços de energia elétrica residencial fecharam o ano passado com queda de 15,66%, tendo impacto negativo de 0,52 ponto porcentual no IPCA, segundo o IBGE. Já Transportes, apesar da revogação da alta das tarifas, ainda subiu 3,29% no ano, ante 0,48% em 2012, com impacto de 0,64 ponto porcentual no IPCA fechado em 2013.
O IBGE informou ainda que, na variação mensal, o maior destaque do IPCA em dezembro coube ao grupo Transportes, com alta de 1,85%, ante 0,36% em novembro.
Juros — Sem conseguir colocar a inflação na trajetória para a meta, o governo acabou assumindo o discurso de que entregaria o IPCA do ano passado abaixo do visto em 2012. Em agosto passado, por exemplo, o próprio presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, chegou a afirmar que esse era o objetivo.
Para tanto, em abril o BC deu início a um ciclo de aperto monetário que não terminou ainda e tirou a Selic da mínima histórica de 7,25% para o atual patamar de 10%. A expectativa de economistas era de que a taxa básica de juros vá a 10,50% no final deste ano segundo última pesquisa Focus do BC.
Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC fará sua primeira reunião de 2014 e as estimativas são de que haverá alta de 0,25 ponto porcentual na Selic.
O indicador divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) veio também acima do esperado por analistas. O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central na última segunda-feira previa alta de 5,73%. A expectativa de especialistas ouvidos pela Reuters era de que o indicador avançasse 5,82% segundo a mediana de 22 projeções que foram de 5,73% a 5,88%.
Só em dezembro, o IPCA subiu 0,92%,o maior resultado mensal desde abril de 2003 (0,97%), segundo o IBGE.
Com isso, 2013 marcou o quarto ano seguido em que a inflação brasileira fica próxima ou acima de 6%, repetindo a marca de 2010. Em 2011, a inflação no ano acelerou a 6,50%, para depois enfraquecer a 5,84% em 2012.
Alimentos — De acordo com o IBGE, em 2013 o principal impacto veio de Alimentação e Bebidas, com alta acumulada de 8,48%. Embora tenha desacelerado ante 2012 (9,86%), o grupo ainda teve impacto de 2,03 pontos porcentuais no índice do ano passado.
O resultado do IPCA no ano só não foi pior porque, em janeiro, o governo promoveu forte redução no valor das tarifas de energia elétrica e, em meados do ano, o aumento dos preços do transporte público foi revogado em várias capitais após intensas manifestações populares.
Os preços de energia elétrica residencial fecharam o ano passado com queda de 15,66%, tendo impacto negativo de 0,52 ponto porcentual no IPCA, segundo o IBGE. Já Transportes, apesar da revogação da alta das tarifas, ainda subiu 3,29% no ano, ante 0,48% em 2012, com impacto de 0,64 ponto porcentual no IPCA fechado em 2013.
O IBGE informou ainda que, na variação mensal, o maior destaque do IPCA em dezembro coube ao grupo Transportes, com alta de 1,85%, ante 0,36% em novembro.
Juros — Sem conseguir colocar a inflação na trajetória para a meta, o governo acabou assumindo o discurso de que entregaria o IPCA do ano passado abaixo do visto em 2012. Em agosto passado, por exemplo, o próprio presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, chegou a afirmar que esse era o objetivo.
Para tanto, em abril o BC deu início a um ciclo de aperto monetário que não terminou ainda e tirou a Selic da mínima histórica de 7,25% para o atual patamar de 10%. A expectativa de economistas era de que a taxa básica de juros vá a 10,50% no final deste ano segundo última pesquisa Focus do BC.
Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC fará sua primeira reunião de 2014 e as estimativas são de que haverá alta de 0,25 ponto porcentual na Selic.
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