Corpo de Nelson Mandela é sepultado em aldeia sul-africana
O corpo de Nelson Mandela foi enterrado neste domingo (15) em uma cova perto da casa da família em Qunu, na província de Eastern Cape, na África do Sul.
Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra a violência racial na África do Sul, Nelson Mandela - ou Madiba, como é chamado na sua terra natal - passou 27 anos preso e se tornou o primeiro presidente negro daquele país.
O enterro contou com a presença de membros da família e líderes sul-Africanos, e seguiu-se a um funeral de Estado e dez dias de luto carregado de emoção para o ex-presidente e lengendário líder anti-apartheid, que morreu em 5 de dezembro, com 95 anos de idade.
O caixão com o corpo de Mandela foi transportado em um cortejo militar da casa da família até o local do funeral, uma grande tenda montada na residência da família, e estava estava coberto com a bandeira sul-africana.
Uma grande foto de Mandela estava na tribuna, com 95 velas dispostas em duas fileiras.
"Recordo o homem alto, saudável, forte, o boxeador", afirmou aos presentes seu amigo Ahmed Kathrada, que passou 18 anos na prisão de Robben Island ao lado de Mandela e fez um discurso emocionado.
"Caminhamos lado a lado pelo vale da morte, sempre nos apoiando. Perdi um irmão, não sei com quem vou falar".
A neta Nani falou sobre os momentos de intimidade familiar e revelou que o avô era um "grande narrador de histórias", que também recordava a todos sobre as obrigações, "para nos prepararmos para sermos melhores na vida".
Quase 4.500 convidados acompanharam a cerimônia, que começou com o hino nacional e as canções "Lizalis idinga khalo" ("Cumpre tua promessa") e "Jerusalem likhaya lami".
Entre os presentes estavam o arcebispo e Nobel da Paz Desmond Tutu, velho amigo de Mandela, que no sábado afirmou não ter sido convidado, a viúva Graça Machel, assim como Winnie Mandela, que foi a segunda esposa do líder sul-africano.
Também estavam em Qunu o reverendo americano e ativista dos direitos civis Jesse Jackson, o magnata britânico Richard Branson, o ex-primeiro-ministro francês Lionel Jospin, o político norte-irlandês Gerry Adams, a apresentadora de televisão americana Oprah Winfrey e os atores Forrest Whitaker e Idris Elba, que interpreta Mandela no cinema.
O líder sul-africano, falecido em 5 de dezembro aos 95 anos, seria sepultado depois do funeral celebrado sob o ritual etnia xhosa, que inclui o sacrifício de um boi.
A família, amigos, velhos companheiros de luta, militares e líderes tribais caminharam até o local da sepultura. No total, 450 pessoas estavam no grupo, incluindo Branson, Tutu e Winfrey.
Em todo o país foram instalados telões para a transmissão da cerimônia.
Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra a violência racial na África do Sul, Nelson Mandela - ou Madiba, como é chamado na sua terra natal - passou 27 anos preso e se tornou o primeiro presidente negro daquele país.
O enterro contou com a presença de membros da família e líderes sul-Africanos, e seguiu-se a um funeral de Estado e dez dias de luto carregado de emoção para o ex-presidente e lengendário líder anti-apartheid, que morreu em 5 de dezembro, com 95 anos de idade.
O caixão com o corpo de Mandela foi transportado em um cortejo militar da casa da família até o local do funeral, uma grande tenda montada na residência da família, e estava estava coberto com a bandeira sul-africana.
Uma grande foto de Mandela estava na tribuna, com 95 velas dispostas em duas fileiras.
"Recordo o homem alto, saudável, forte, o boxeador", afirmou aos presentes seu amigo Ahmed Kathrada, que passou 18 anos na prisão de Robben Island ao lado de Mandela e fez um discurso emocionado.
"Caminhamos lado a lado pelo vale da morte, sempre nos apoiando. Perdi um irmão, não sei com quem vou falar".
A neta Nani falou sobre os momentos de intimidade familiar e revelou que o avô era um "grande narrador de histórias", que também recordava a todos sobre as obrigações, "para nos prepararmos para sermos melhores na vida".
Quase 4.500 convidados acompanharam a cerimônia, que começou com o hino nacional e as canções "Lizalis idinga khalo" ("Cumpre tua promessa") e "Jerusalem likhaya lami".
Entre os presentes estavam o arcebispo e Nobel da Paz Desmond Tutu, velho amigo de Mandela, que no sábado afirmou não ter sido convidado, a viúva Graça Machel, assim como Winnie Mandela, que foi a segunda esposa do líder sul-africano.
Também estavam em Qunu o reverendo americano e ativista dos direitos civis Jesse Jackson, o magnata britânico Richard Branson, o ex-primeiro-ministro francês Lionel Jospin, o político norte-irlandês Gerry Adams, a apresentadora de televisão americana Oprah Winfrey e os atores Forrest Whitaker e Idris Elba, que interpreta Mandela no cinema.
O líder sul-africano, falecido em 5 de dezembro aos 95 anos, seria sepultado depois do funeral celebrado sob o ritual etnia xhosa, que inclui o sacrifício de um boi.
A família, amigos, velhos companheiros de luta, militares e líderes tribais caminharam até o local da sepultura. No total, 450 pessoas estavam no grupo, incluindo Branson, Tutu e Winfrey.
Em todo o país foram instalados telões para a transmissão da cerimônia.
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