Pedreiro fica 5 meses preso em Porto Velho, mesmo sem cometer crime

Domingo, 14 de abril de 2013. Dia inesquecível para Evaldo Cunha da Silva, pedreiro de 39 anos, preso por engano no mesmo dia do aniversário da filha caçula, de 7 anos. Ele perdeu os documentos pessoais em 2001 e acabou sendo vítima de um criminoso, sem saber. Sofreu durante cinco meses e 14 dias encarcerado no presídio Urso Panda, em Porto Velho, mas não havia cometido nenhum crime. Ganhou a liberdade no dia 27 de setembro, após um juiz constatar erro na prisão do trabalhador, durante a na 10ª edição do Projeto Ressoar.
"No primeiro dia apanhei dos agentes porque outros detentos tentaram entrar com chips de celular. Muito humilhante: você levar chutes na costela e tapa no pé do ouvido sem dever nada", diz ele, inconformado. A vítima contratou um advogado para conseguir provar inocência. O juiz Felipe Silveira, durante entrevista com a vítima no presídio Urso Panda, solicitou perícia nas digitais de Cunha e cópia do boletim de ocorrência de 2001. No dia 27 de setembro, a juíza da comarca de Goiânia, Wanessa Rezende Brom, expediu alvará de soltura em favor da vítima.
"Ele [Evaldo] não se contradisse em nenhum momento durante a entrevista. Acionamos a Polícia Civil, que recolheu as digitais e entrou em contato com as autoriades em Goiás, constatando a duplicidade do documento", disse o magistrado.
Segundo João Damasceno Bispo de Freitas, advogado da vítima, a justiça rondoniense apenas cumpriu o mandado de prisão em desfavor do seu cliente, expedido pela Justiça de Goiás. "Era o dever daquele estado ter analisado o caso, feito pesquisa na documentação dele para não haver esse engano", explicou. "Vamos pedir reparação de danos ao estado de Goiás, que vai ter que revisar a decisão", complementou.
Cunha voltava do trabalho quando foi abordado por policiais rodoviários federais, na BR-364, perto de Nova Mutum Paraná (RO). Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela Polícia Civil de Goiás. Conduzido à Central de Polícia, em Porto Velho, o pedreiro disse que não chegou a ser ouvido pelo delegado e logo foi encaminhado ao presídio.
“Ainda tentei explicar que tinha perdido meus documentos, mas não teve jeito. Passei os primeiros quatro dias no Pandinha, mais quatro no Urso Branco, quando me levaram ao Urso Panda", lembra. "Um bandido lá de Goiânia utilizou minha identidade. Depois acabei sabendo, um dia antes de sair, que ele estava pagando pena no mesmo presídio onde fiquei todos esses dias, na cela ao lado", relata Cunha.
Pai de três filhos, o pedreiro disse que passou maus momentos enclausurado com outros criminosos, e ainda não foi procurado pelo Estado. Ele pretende seguir a vida, apesar de estar desempregado. "Sou pedreiro, vou ver se consigo uns bicos pra tocar a vida, mas vou tomar as providências cabíveis contra o que fizeram comigo", destaca.
"No primeiro dia apanhei dos agentes porque outros detentos tentaram entrar com chips de celular. Muito humilhante: você levar chutes na costela e tapa no pé do ouvido sem dever nada", diz ele, inconformado. A vítima contratou um advogado para conseguir provar inocência. O juiz Felipe Silveira, durante entrevista com a vítima no presídio Urso Panda, solicitou perícia nas digitais de Cunha e cópia do boletim de ocorrência de 2001. No dia 27 de setembro, a juíza da comarca de Goiânia, Wanessa Rezende Brom, expediu alvará de soltura em favor da vítima.
"Ele [Evaldo] não se contradisse em nenhum momento durante a entrevista. Acionamos a Polícia Civil, que recolheu as digitais e entrou em contato com as autoriades em Goiás, constatando a duplicidade do documento", disse o magistrado.
Segundo João Damasceno Bispo de Freitas, advogado da vítima, a justiça rondoniense apenas cumpriu o mandado de prisão em desfavor do seu cliente, expedido pela Justiça de Goiás. "Era o dever daquele estado ter analisado o caso, feito pesquisa na documentação dele para não haver esse engano", explicou. "Vamos pedir reparação de danos ao estado de Goiás, que vai ter que revisar a decisão", complementou.
Cunha voltava do trabalho quando foi abordado por policiais rodoviários federais, na BR-364, perto de Nova Mutum Paraná (RO). Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela Polícia Civil de Goiás. Conduzido à Central de Polícia, em Porto Velho, o pedreiro disse que não chegou a ser ouvido pelo delegado e logo foi encaminhado ao presídio.
“Ainda tentei explicar que tinha perdido meus documentos, mas não teve jeito. Passei os primeiros quatro dias no Pandinha, mais quatro no Urso Branco, quando me levaram ao Urso Panda", lembra. "Um bandido lá de Goiânia utilizou minha identidade. Depois acabei sabendo, um dia antes de sair, que ele estava pagando pena no mesmo presídio onde fiquei todos esses dias, na cela ao lado", relata Cunha.
Pai de três filhos, o pedreiro disse que passou maus momentos enclausurado com outros criminosos, e ainda não foi procurado pelo Estado. Ele pretende seguir a vida, apesar de estar desempregado. "Sou pedreiro, vou ver se consigo uns bicos pra tocar a vida, mas vou tomar as providências cabíveis contra o que fizeram comigo", destaca.
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