O sadismo pode ser mais comum do que você pensa

Se você é desses que achava graça em jogar sal em sapo, bater prego em insetos, caçar passarinho (por esporte), afogar formigas ou é fã de Centopeia Humana e o acha um filme bem tranquilo, aqui vai um alerta: você talvez seja – ao menos, potencialmente – um sádico. E, assim como você, há vários outros sádicos espalhados por aí, muito mais do que se imagina. Mais: o sadismo é parte do lado mau da personalidade do ser humano e deveria fazer parte da “tríade sombria” (que passaria a ser uma tétrade) de traços que demarcam personalidades, composta pelos narcisistas, sociopatas e maquiavélicos.
As afirmações pertencem a um estudo publicado na Psychological Today neste mês por pesquisadores da Universidade de British Columbia e da Universidade do Texas, intitulado “Confirmação comportamental do sadismo cotidiano” (tradução literal). O psicólogo Erin Buckels, à frente da pesquisa, defende que o sadismo seja considerado um conceito dentro do funcionamento normal da psicologia humana. “Essas pessoas não são necessariamente serial killers ou desviantes sexuais, mas são caracterizadas por terem benefícios emocionais causados ao observarem o sofrimento alheio”, afirma.
O estudo advoga que o sadismo, nessa forma, manifesta-se com muitas pessoas diariamente. Para medir essa hipótese, Buckels selecionou voluntários convidados para fazer um teste de “personalidade e tolerância a trabalhos desafiadores”, submeteu-os a questionários (avaliando-se quanto a frases como “machucar pessoas é excitante”, por exemplo) e os deixou escolher entre tarefas como matar insetos, ajudar um pesquisador a matar insetos, limpar banheiros sujos ou tomar banhos muito gelados.
Quem não optou por matar insetos (pouco menos da metade), foi dispensado. Os que ficaram (todos com notas de sadismo mais altas que os que optaram pelas demais tarefas) foram observados enquanto jogavam insetos em um moedor de café – barulhento e quebrado. Em um segundo teste, deveriam decidir entre aumentar ou diminuir o volume de uma explosão de ruídos contra uma vítima inocente e incapaz de se defender.
“Em ambos os estudos o sadismo se mostrou como um preditor independente do comportamento refletindo um apetite maior por crueldade”, diz o autor, que observou traços de crueldade e satisfação nos participantes. “Essas descobertas colaboram com a construção da validade do sadismo diário e sua incorporação na ‘Tétrade Sombria’.”
Buckels e sua equipe se dedica hoje a buscar o sadismo em outras atividades como ao curtir filmes de crueldade explícita, jogar games super violentos, assistir esportes que exigem grande sacrifício e no ato de “trollar”. Pois é, segundo Buckels, a trollagem “é única em explicitar a celebração pelo prazer sádico e pelo ‘lulz’”. O apreço por tais atividades evidenciariam traços de personalidades sádicas, que contribuiriam para se estudar as ocorrências de abuso doméstico, bullying, violência contra animais, violência policial, etc.
“Não é surpresa que sádicos gravitem em torno dessas atividades. É em torno delas que eles podem explorar o prazer pessoal”, diz Buckels. “Negar o lado sombria das personalidades não vai nos ajudar a gerenciar essas pessoas quanto a esses atos.”
As afirmações pertencem a um estudo publicado na Psychological Today neste mês por pesquisadores da Universidade de British Columbia e da Universidade do Texas, intitulado “Confirmação comportamental do sadismo cotidiano” (tradução literal). O psicólogo Erin Buckels, à frente da pesquisa, defende que o sadismo seja considerado um conceito dentro do funcionamento normal da psicologia humana. “Essas pessoas não são necessariamente serial killers ou desviantes sexuais, mas são caracterizadas por terem benefícios emocionais causados ao observarem o sofrimento alheio”, afirma.
O estudo advoga que o sadismo, nessa forma, manifesta-se com muitas pessoas diariamente. Para medir essa hipótese, Buckels selecionou voluntários convidados para fazer um teste de “personalidade e tolerância a trabalhos desafiadores”, submeteu-os a questionários (avaliando-se quanto a frases como “machucar pessoas é excitante”, por exemplo) e os deixou escolher entre tarefas como matar insetos, ajudar um pesquisador a matar insetos, limpar banheiros sujos ou tomar banhos muito gelados.
Quem não optou por matar insetos (pouco menos da metade), foi dispensado. Os que ficaram (todos com notas de sadismo mais altas que os que optaram pelas demais tarefas) foram observados enquanto jogavam insetos em um moedor de café – barulhento e quebrado. Em um segundo teste, deveriam decidir entre aumentar ou diminuir o volume de uma explosão de ruídos contra uma vítima inocente e incapaz de se defender.
“Em ambos os estudos o sadismo se mostrou como um preditor independente do comportamento refletindo um apetite maior por crueldade”, diz o autor, que observou traços de crueldade e satisfação nos participantes. “Essas descobertas colaboram com a construção da validade do sadismo diário e sua incorporação na ‘Tétrade Sombria’.”
Buckels e sua equipe se dedica hoje a buscar o sadismo em outras atividades como ao curtir filmes de crueldade explícita, jogar games super violentos, assistir esportes que exigem grande sacrifício e no ato de “trollar”. Pois é, segundo Buckels, a trollagem “é única em explicitar a celebração pelo prazer sádico e pelo ‘lulz’”. O apreço por tais atividades evidenciariam traços de personalidades sádicas, que contribuiriam para se estudar as ocorrências de abuso doméstico, bullying, violência contra animais, violência policial, etc.
“Não é surpresa que sádicos gravitem em torno dessas atividades. É em torno delas que eles podem explorar o prazer pessoal”, diz Buckels. “Negar o lado sombria das personalidades não vai nos ajudar a gerenciar essas pessoas quanto a esses atos.”
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