HGE é único hospital que dispõe de comissão para captar órgãos para transplante
Nesta sexta-feira (27), quando é celebrado no Brasil o Dia Nacional de Doação de Órgãos, o Hospital Geral do Estado (HGE) é reconhecido por ser o único de Alagoas que dispõe de Comissão Inter-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOT). A comissão, que existe desde 2008 e obedece a Portaria 2.600 do Ministério da Saúde (MS), funciona na unidade hospitalar e, graças à ação dos seus integrantes, conseguiu salvar milhares de vidas, ao conscientizar e sensibilizar familiares de pacientes que tiveram morte encefálica da importância da doação de órgãos.
Desde a implantação da comissão no HGE houve uma redução no número de pacientes que aguardavam um transplante, a exemplo do de córnea que passou de 350 para 59, nos últimos cinco anos. A existência de uma única comissão no estado, ainda é considerada insuficiente, tendo em vista que existe mais de 400 pessoas na fila de transplante no estado. Caso as demais unidades hospitalares tivessem a CIHDOT, o número de pessoas beneficiadas seria maior.
A comissão tem um papel fundamental nos hospitais, uma vez que, é responsável por identificar o provável doador e sensibilizar a família, mostrando o benefício que a doação fará às pessoas que estão esperando com ansiedade mais uma chance de continuar vivendo. O médico José Gonçalo, coordenador da comissão do HGE, afirmou que a falta de informação é um dos empecilhos. Acrescentando que 90% das famílias não aceitam sob a alegação de que preferem que sejam enterrados com os órgãos preservados.
De acordo com o coordenador da comissão, todos os cuidados são adotados em relação ao provável doador. Ao ser detectada a morte encefálica, também conhecida como cerebral, o paciente passa por três exames, sendo dois clínicos e um de imagem. Este último realizado com o equipamento Doppler Transcrâniano, que identifica se há fluxo de sangue no cérebro. Após a constatação de que não há mais chance de sobrevivência, os membros da CIHDOTT procuram os parentes para conscientizar e sensibilizar sobre a liberação dos órgãos para doação.
As equipes de multiprofissionais diariamente percorrem as dependências do HGE e do necrotério em busca das famílias dos pacientes que tiveram morte cerebral confirmada. A comissão é formada por um médico, três enfermeiras e dois psicólogos, que trabalham em regime de plantão 24 horas.
A diretora do HGE, Verônica Omena, disse que a existência da comissão no hospital é fundamental no processo de conscientização e sensibilização das famílias que perderam seus entes queridos. Segundo ela, esse trabalho da equipe de multiprofissionais é importante na unidade hospitalar, sendo referência no atendimento de urgência e emergência, que atende entre seus pacientes, pessoas que mesmo com toda assistência não conseguem sobreviver.
O Ceará é atualmente uma referência no transplante de órgãos no Nordeste. E, isso se deve a existência da CIHDOTT em todos os hospitais. Eles conseguiram realizar este ano 150 transplantes de rins, 290 de córnea, 12 de coração e seis de pulmão. Os hospitais cearenses também realizam transplantes de fígado e até de osso.
Exemplo
A dor de perder um filho é considerado o pior momento na vida dos pais. Mas há quem mesmo abalado pela situação e a forma violenta como seu filho teve a vida ceifada, em meio ao sofrimento, resolveu salvar vidas. Esse foi o caso dos pais do jovem Israel Sampaio, que foi assassinado há mais de quatro anos em uma casa de show, em Jaraguá. Eles resolveram doar os órgãos do jovem, tirando cinco pessoas da fila da Central de Transplantes de Alagoas.
Comissão
A obrigatoriedade de criação da Comissão Inter-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos está prevista na lei 2600 de 21 de outubro de 2009, nos hospitais que públicos, privados e filantrópicos, com até 200 óbitos por ano e, que possuam leitos para assistência ventilatória (em terapia intensiva ou emergência), neurologia, intensivista e neuropediatra.
Desde a implantação da comissão no HGE houve uma redução no número de pacientes que aguardavam um transplante, a exemplo do de córnea que passou de 350 para 59, nos últimos cinco anos. A existência de uma única comissão no estado, ainda é considerada insuficiente, tendo em vista que existe mais de 400 pessoas na fila de transplante no estado. Caso as demais unidades hospitalares tivessem a CIHDOT, o número de pessoas beneficiadas seria maior.
A comissão tem um papel fundamental nos hospitais, uma vez que, é responsável por identificar o provável doador e sensibilizar a família, mostrando o benefício que a doação fará às pessoas que estão esperando com ansiedade mais uma chance de continuar vivendo. O médico José Gonçalo, coordenador da comissão do HGE, afirmou que a falta de informação é um dos empecilhos. Acrescentando que 90% das famílias não aceitam sob a alegação de que preferem que sejam enterrados com os órgãos preservados.
De acordo com o coordenador da comissão, todos os cuidados são adotados em relação ao provável doador. Ao ser detectada a morte encefálica, também conhecida como cerebral, o paciente passa por três exames, sendo dois clínicos e um de imagem. Este último realizado com o equipamento Doppler Transcrâniano, que identifica se há fluxo de sangue no cérebro. Após a constatação de que não há mais chance de sobrevivência, os membros da CIHDOTT procuram os parentes para conscientizar e sensibilizar sobre a liberação dos órgãos para doação.
As equipes de multiprofissionais diariamente percorrem as dependências do HGE e do necrotério em busca das famílias dos pacientes que tiveram morte cerebral confirmada. A comissão é formada por um médico, três enfermeiras e dois psicólogos, que trabalham em regime de plantão 24 horas.
A diretora do HGE, Verônica Omena, disse que a existência da comissão no hospital é fundamental no processo de conscientização e sensibilização das famílias que perderam seus entes queridos. Segundo ela, esse trabalho da equipe de multiprofissionais é importante na unidade hospitalar, sendo referência no atendimento de urgência e emergência, que atende entre seus pacientes, pessoas que mesmo com toda assistência não conseguem sobreviver.
O Ceará é atualmente uma referência no transplante de órgãos no Nordeste. E, isso se deve a existência da CIHDOTT em todos os hospitais. Eles conseguiram realizar este ano 150 transplantes de rins, 290 de córnea, 12 de coração e seis de pulmão. Os hospitais cearenses também realizam transplantes de fígado e até de osso.
Exemplo
A dor de perder um filho é considerado o pior momento na vida dos pais. Mas há quem mesmo abalado pela situação e a forma violenta como seu filho teve a vida ceifada, em meio ao sofrimento, resolveu salvar vidas. Esse foi o caso dos pais do jovem Israel Sampaio, que foi assassinado há mais de quatro anos em uma casa de show, em Jaraguá. Eles resolveram doar os órgãos do jovem, tirando cinco pessoas da fila da Central de Transplantes de Alagoas.
Comissão
A obrigatoriedade de criação da Comissão Inter-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos está prevista na lei 2600 de 21 de outubro de 2009, nos hospitais que públicos, privados e filantrópicos, com até 200 óbitos por ano e, que possuam leitos para assistência ventilatória (em terapia intensiva ou emergência), neurologia, intensivista e neuropediatra.
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