Helicóptero de empresário alagoano é apreendido em Recife
A Polícia Federal apreendeu na tarde de domingo um helicóptero no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes, na capital pernambucana. A aeronave - modelo Esquilo e valor estimado em R$ 2 milhões - tinha um mandado de apreensão emitido em Alagoas por pertencer a uma família suspeita de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsidade ideológica investigado na Operação Abdalônimo.
Segundo a polícia, o helicóptero havia saído da Paraíba com destino a Maceió, em Alagoas. No meio do trajeto, o piloto e o proprietário da aeronave pousaram em Recife para reabastecimento. Ao apresentarem o plano de voo para seguir viagem, os funcionários da Sala de Tráfego Aéreo (AIS) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) constataram que havia um alerta de apreensão do helicóptero emitido pela Polícia Federal. A corporação foi acionada e fez a apreensão.
A aeronave permanecerá no hangar da secretaria de Defesa Social até o seu transporte para o aeroporto de Maceió, previsto para ocorrer ainda nesta semana.
Operação Abdalônimo
O esquema de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsidade ideológica liderado por um empresário em Alagoas foi desarticulado em agosto deste ano na Operação Abdalônimo. A ação foi desencadeada pela Polícia Federal de Maceió após perceber a sua rápida evolução patrimonial. Na época foram cumpridos quatro mandados de prisão, 24 de busca e apreensão e oito de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento) por 70 policiais federais e outros 25 servidores da Receita Federal.
A Receita Federal identificou que o empresário não havia declarado renda condizente com a evolução patrimonial. Durante as investigações, a Polícia Federal descobriu que o suspeito falsificava documentos, criava empresas de faixada e a ocultava de bens, com o uso de "laranjas". A quadrilha também usava de "fraude de execução", uma espécie de decretação de falência usada para não pagar credores. Depois de abrir a empresa, o empresário era excluído do quadro social para abertura de uma nova e alegava que os bens da qual se afastou não eram mais seus.
As investigações descobriram sonegação de impostos em empresas de diversos ramos, como o de concessionárias de veículos e de vestuário. Mais de 20 empresas participavam do esquema que envolvia "laranjas" e membros de uma mesma família. Eles tinham helicóptero, carros de luxo, avião e até fazendas adquiridas com o dinheiro. A suspeita é que o esquema tenha movimentado cerca de R$ 300 milhões.
O nome dado à operação remete à antiga Macedônia, onde um homem pobre, chamado de Abdalônimo, foi indicado por Alexandre, O Grande, para ser rei, passando abruptamente da pobreza à riqueza.
Segundo a polícia, o helicóptero havia saído da Paraíba com destino a Maceió, em Alagoas. No meio do trajeto, o piloto e o proprietário da aeronave pousaram em Recife para reabastecimento. Ao apresentarem o plano de voo para seguir viagem, os funcionários da Sala de Tráfego Aéreo (AIS) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) constataram que havia um alerta de apreensão do helicóptero emitido pela Polícia Federal. A corporação foi acionada e fez a apreensão.
A aeronave permanecerá no hangar da secretaria de Defesa Social até o seu transporte para o aeroporto de Maceió, previsto para ocorrer ainda nesta semana.
Operação Abdalônimo
O esquema de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsidade ideológica liderado por um empresário em Alagoas foi desarticulado em agosto deste ano na Operação Abdalônimo. A ação foi desencadeada pela Polícia Federal de Maceió após perceber a sua rápida evolução patrimonial. Na época foram cumpridos quatro mandados de prisão, 24 de busca e apreensão e oito de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento) por 70 policiais federais e outros 25 servidores da Receita Federal.
A Receita Federal identificou que o empresário não havia declarado renda condizente com a evolução patrimonial. Durante as investigações, a Polícia Federal descobriu que o suspeito falsificava documentos, criava empresas de faixada e a ocultava de bens, com o uso de "laranjas". A quadrilha também usava de "fraude de execução", uma espécie de decretação de falência usada para não pagar credores. Depois de abrir a empresa, o empresário era excluído do quadro social para abertura de uma nova e alegava que os bens da qual se afastou não eram mais seus.
As investigações descobriram sonegação de impostos em empresas de diversos ramos, como o de concessionárias de veículos e de vestuário. Mais de 20 empresas participavam do esquema que envolvia "laranjas" e membros de uma mesma família. Eles tinham helicóptero, carros de luxo, avião e até fazendas adquiridas com o dinheiro. A suspeita é que o esquema tenha movimentado cerca de R$ 300 milhões.
O nome dado à operação remete à antiga Macedônia, onde um homem pobre, chamado de Abdalônimo, foi indicado por Alexandre, O Grande, para ser rei, passando abruptamente da pobreza à riqueza.
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