Acusada de ordenar a morte de PM é presa

Por Redação 10/06/2013 11h11
Por Redação 10/06/2013 11h11
Acusada de ordenar a morte de PM é presa
Foto: Ascom/5°CIA
A Polícia Militar de Alagoas prendeu neste domingo (09), no bairro Taperaguá, em Marechal Deodoro, a jovem Maria Flaviana dos Santos, de 21 anos, que é acusada de participar do assalto a van que vitimou fatalmente o policial José Wellington da Silva, de 39 anos, que era lotado no Batalhão Ambiental da PM. Flaviana é acusada de ordenar a morte do policial e já estava com a prisão preventiva decretada.

Após a prisão, Maria Flaviana foi conduzida à sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) para ser interrogada sobre o assalto.

O outro envolvido no assalto ainda encontra-se foragido. A Polícia chegou a realizar buscas na cidade de Marechal Deodoro, mas ele não foi localizado. O outro envolvido da participação no crime, conhecido como “Galeguinho”, foi encontrado morto dentro de um canavial, na zona rural da cidade.

Lembre o caso:

O policial militar José Wellington da Silva, de 39 anos, lotado no Batalhão Ambiental, fora assassinado durante assalto a uma van que realiza transporte alternativo na linha Maceió-Arapiraca.

Segundo outros passageiros que presenciaram o fato, José Wellington não reagiu ao roubo, porém ao pedir que não levassem o chip de seu celular teria despertado a ira de um dos criminosos, que desferiu quatro tiros no mesmo.

Segundo testemunhas os três assaltantes viajavam na van nas últimas poltronas. O assalto foi anunciado nas proximidades da AL-101 Sul, na Barra de São Miguel, quando exigiram que o motorista desviasse o rumo e entrasse na estrada de terra que dá acesso à Fazenda Andorinha. Nesse movimento, os criminosos recolheram carteiras, celulares, dinheiro e outros pertences dos passageiros.

Wellington ainda chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Geral do Estado, em Maceió, porém o mesmo não reagiu aos ferimentos e faleceu no trajeto.

Diversas guarnições policiais foram deslocadas para a região, BOPE, RP, entre outras. As buscas ainda não cessaram, mas até o momento nada de concreto fora diligenciado pela Polícia.

Familiares de Wellington afirmaram que o policial militar tinha 15 anos de corporação, havia tirado licença-prêmio de três meses e retornaria ao trabalho nesta semana.